Out 05 2009
Correio do leitor
“Boa tarde João Espinho, Autor e Editor do Blog “Praça da república”.
Tomo a liberdade de tecer aqui alguns “reparos” em relação ao conteúdo de noticias referentes ao novo Posto de Turismo da cidade de Beja, que tenho apreciado em alguns orgãos de comunicação social.
O projecto para o novo Posto de Turismo da Cidade de Beja e todo processo que levou desde a sua idealização à sua concepção, foi realmente executado por uma equipa multidisciplinar composta por profissionais das áreas de Design, Arquitectura, Marketing e História da arte. Da referida equipa, fizeram parte os seguintes intervenientes:
– Fernando Tarouca, Director Executivo, Empresa Personal Vision;
– Frederico Pulga, Designer de Comunicação, Empresa Personal Vision;
– Ana Lúcia Silva, Marketing Assistent, Empresa Personal Vision;
– João Bernardino, Arquitecto;
– Florival Baiôa, Historiador de Arte;
– Mariana Conduto, Designer Gráfica;
O Projecto teve várias fases, e eu, Frederico Pulga, enquanto Designer na Empresa Personal Vision e interveniente directo nas últimas reuniões (falamos de um projecto alargado no tempo), sinto-me no dever e obrigação de corrigir alguns aspectos:
– O Simbolo, uma estilização do elemento Cornucópia – que intervém na Identidade Gráfica do projecto – foi idealizado pela Mariana Conduto e, posteriormente aperfeiçoado e finalizado por mim na Empresa Personal Vision, criando-se assim a Identidade Final para o Projecto.
– Em relação ao Merchandising, todas as peças em que surge o conceito de Poder, foram concebidas por mim. Refiro-me à Ilustração da Torre de Menagem estilizada e posterior preparação e aplicação da mesma nas peças a produzir.
Considero importante que estes “pormenores” sejam actualizados, em prol do reconhecimento do verdadeiro empenho de todos os que fizeram parte deste projecto e que ganharam com ele.
Como alentejano, sou um defensor acérrimo da minha terra e da verdade que nela deve existir. Orgulho-me de ter deixado o meu contributo para este projecto. Pela cidade de Beja.
Os meus cumprimentos,
Frederico Pulga
Designer de Comunicação”
5 de Outubro de 2009 às 12:35
Muito bem esclarecido. É pena que todos falem mal daquilo que se faz, e se tem feito, sem conhecerem.
Tudo aquilo que se tem feito em Beja, as aves do agouro, vêm logo, por em causa, falar mal.
A cidade de Beja, à sua escala é das melhores cidades portuguesas para se viver. Muitos da oposição sabem disso, alguns já estudaram noutros locais, já viveram noutras localidades, tal como eu. E sabem que a verdade é que Beja é uma cidade ideal para se viver com qualidade, e devemos ter amor pela nossa terra e preservar o que tem sido feito.
Aqueles que dizem mal, que não gostam, não têm o direito de vandalizar, gostar ou não gostar, sim; mas respeitar.
5 de Outubro de 2009 às 17:47
Aquando da reclassificação do projecto POLIS, também vieram com retórica sublime ,
e depois deu no que deu… (veja-se a cagada da Praça da República).
Um cidadão atento…
5 de Outubro de 2009 às 22:14
Só para complementar, não o projecto ou a obra, referir apenas e só, a derrapagem temporal de 6 meses para cerca de 18 meses, ou seja 3 vezes mais do que previsto, impossibilitando estatisticamente, mais de 37.500 visitantes/turistas nacionais e estrangeiros de visitar o Castelo e a Torre de Menagem, para além da derrapagem financeira ainda não apurada contabilisticamente e guardada na ” gaveta ” em tempos eleitorais, para não agitar mais ” broncas ” !
Responsabilidades inequivocamente de quem abriu concurso, analisou propostas, adjudicou, fiscalizou e teve que terminar por conta própria a citada obra face à trapalhada, imaginam decerto, quem foi o actor desta ” tragédia “, o óbvio, a Câmara Municipal de Beja e a sua liderança do PCP e da CDU !
5 de Outubro de 2009 às 23:40
É bom saber que numa cidade à beira de fechar (qualquer dia o próprio castelo tem uma placa da remax) ou prestes a ser tornada num china roman town existe um posto de turimo! Era bom que a cidade também tivesse uma equipa multidisciplinar para desenvolver um projecto, podia ser que assim quando alguém visitar beja leve recordações em vez de frustrações..
6 de Outubro de 2009 às 15:12
Pois! Há um pormenor de relevo, praxe nestas coisas dos bairrismos, é que apenas aparecem como autores do assunto em causa – em tudo o que vi escrito e ouvi – o Florival Baiôa, o João Bernardino e a dita design Mariana Conduto. Os outros são os “pretos” do assunto, que só serviram para amassar o traço do cimento.
Pronto, pronto, bejenses de berço, levem lá a taça!
6 de Outubro de 2009 às 19:23
Lá está o papagaio falante, o que percebes de projectos? ou obras? pensas que isso é vender peças de automóveis.
6 de Outubro de 2009 às 19:25
Fecharam as escolas e puseram os moços em contentores, podiam ter feito o mesmo com os turistas no castelo.
6 de Outubro de 2009 às 23:16
@turista de pé descalço – Placa da remax é dificil, já fechou
7 de Outubro de 2009 às 9:52
Obrigado pelo reparo. Vou dar um passeio pelo centro histórico para me inspirar em novas tabuletas. Dada a oferta não me parece dificil descobrir uma nova, vou começar pela rua das lojas…
7 de Outubro de 2009 às 9:55
Como já várias vezes aqui tenho dito sou um cidadão atento à minha cidade e como tal também passei uma destas tardes na esplanada que o castelo tem, li o jornal só para inglês ver, porque de facto o que eu quiz foi observar o que se passava lá dentro, como aquilo funcionava.
Como sempre e para não variar estava de serviço a funcionária que há pelo menos 30 anos ali trabalha (no Turismo).via-a na Rua Cap. João Francisco de Sousa ou na rua a fazer visitas guiadas etc., sem dúvida que é o rosto do Turismo em Beja.
Como sempre eficiente, sempre com um sorriso para os turistas, uma explicação mais pormenorizada para quem lhe fazia perguntas gostei, gostei daquele atitude, daquela maneira de receber, sempre a tentar resolver algum problema que surgisse.
Entrei e pedi para utilizar o serviço de internet, com o seu peculiar sorriso ela diz-me que ,de momento era totalmente impossível pois ainda não tinha internet ,que tinha havido um pequeno atraso mas que o problema iria ser solicionado
o mais ràpidamente possível. Vi que também não tinha computador para trabalhar e pensei onde é que o serviço de expediente seria feito?
Vi também que esta senhora não tem um gabinete para trabalhar, pois na secretária onde atende os turistas, da esplanada deu para perceber que ela estendia papéis e quando tinha alguém para atender empilháva-os novamente.
O Merchandising há-o para todos os gostos, acho camisolas a mais…prefiro o artesanato que sãó as raízes do nosso povo, mas as duas coisas misturadas não ficam mal,completam-se…porque há gostos para tudo.
A cafetaria não abriu porque os cafés vizinhos tiveram medo da concorrência, mas os cafés vizinhos fecham aos domingos e feriados!!!!!!!! Fazem férias de Verão!!!!!!!!!!Então no que é que ficamos??????????
Agora gostava de perguntar se alguém sabe se os funcionários do Posto de Turismo foram ouvidos ,aquando da concepção do novo espaço, se algúem da equipe foi perguntar-lhes o que é que faziam no seu dia a dia e do que é que necessitavam concretamente. Pois como disse atrás um espaço mais reservado não vi e as estantes ficaram altase teêm uma concepção tal que ,para se por alguma iinformação turística ficam altos e ninguém vê o que lá está… afinal concordo com o Sr. Mósca é só cagádas nesta cidade….
7 de Outubro de 2009 às 16:57
Ate fica bem e gosto imenso que se façam comentários a algumas notícias, poucas, que vão surgindo. É bom sinal que haja gente participativa e que ainda gosto desta cidade. No entanto reporta assinalar que o trabalho do posto de turismo e respectivo merchandising são fruto de uma equipa, quatro de Beja e um de Lisboa e, como tal, NADA está assinado. Ninguém assinou NADA.
Para esclarecer todos os que têm interesse nos produtos que vão surgindo, menos do que as que desejariamos, a equipa que concebeu e produziu o merchandising e a loja foram a Ana Banza, o Florival Baiôa, o João Pedro Bernardino, a Mariana Conduto, e o Fernando Tarouca (proprietário da empresa Personal Vision que deu cobertura formal). A Ana Banza por motivos profissionais teve que sair durante o período de elaboração do projecto.
É verdade que o Frederico Pulga trabalhou no projecto, mas como funcionário da Personal Vision e não em nome individual.
Não gosto muito de participar em discussões que me parecem sem sentido e pouco produtivas, para não utilizar outras palavras, mas esta obra já deveria ter sido feita há muitos anos, já que o castelo é o nosso ex-libris e merece ter outra imagem e dignidade.
Poder-se-ia fazer diferente, outras estéticas, outras cores, outras formas, mas foi feita e está ali para ser analisada, comentada e criticada. Ninguém pode dizer que não houve esforço para se entender Beja e “captar” aquilo que a poderá diferenciar de outras localidades.
Pela primeira vez uma cidade em Portugal tem uma linha de merchandising própria, a qual poderá servir de oferta de bejenses a amigos forasteiros e para aquisição de turistas. Quando alguém compra um destes produtos leva o nome de Beja atrás.
“Lembra-te ao menos de mim”, foi Mariana Alcoforado que escreveu ou um bejense amante da sua terra?
7 de Outubro de 2009 às 20:18
O que o PS queria era ter ideias destas, ou aproveitar-se das mesmas feitas pelos outros.