Ago 29 2009
O Olhar de … Bé
foto: joão espinho
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Na noite da vida
A alma é escura e vazia
A sua porta de cadeados enfeitada.
Lá fora, do nada, surge o murmúrio da Madrugada
Luz suave e crescente, depositando na alma
As primeiras sílabas de palavras ainda desordenadas e sem rima.
E de estrofe em estrofe, de verso em verso,
Se vai construindo o Poema de todos os poemas.
Os cadeados, esses,
Assim enferrujados pelo tempo
Vão quebrando lentamente
E da Alma, se abre a porta
Rendida aos brilhos do dia…
…dos nossos Olhares!
Bé
30 de Agosto de 2009 às 12:34
Muito lindo!! Vivo algo assim no momento…rsrs…daí que senti intimamente o poema…eu também estou soltando os meus cadeados, devagarinho…e é um despertar inagualável!
Parabéns ao fotógrafo e à poetisa!