Jun 23 2009
O futuro do turismo em Portugal
Foi o tema de ontem no Prós e Prós (desculpa lá, Pedro).
Com Ministro. E muita gente cheia de gravatas e obesidade.
Porém, estava ali uma senhora na primeira fila. Percebi que iria fazer uma intervenção.
Aguentei-me (não suporto o programa) até a ouvir falar.
Et voilá!
Chama-se Guta Moura Guedes, transpira bons aromas, mandou à fava a teoria de que Portugal tem que ser mais sexy, que tem que levantar a saia e outras barbaridades que por aí circulam. Ela disse, e tem razão, que Portugal tem bons pacotes. De turismo, pois claro.
Mesmo de calças, foi a única estrela no meio de tanta desgraça.
23 de Junho de 2009 às 10:08
O programa teve o seu interesse porém… parece-me estranho quando se fala de diferenciação que não tenha ouvido falar uma única vez do alentejo… e estive atento. Quanto à promoção concordo plenamente que seja dificil alguém ir parar ao alentejo profundo sem que seja devidamente promovido. Venha o ALLENTEJO!!! e aproveitem e negoceiem também uma (1) companhia low cost pois parece-me a mim que é capaz de haver público para a oferta.
23 de Junho de 2009 às 10:24
Que bela Guta na Gruta.
23 de Junho de 2009 às 13:16
Subscrevo, João. Mesmo sem ter visto o programa.
24 de Junho de 2009 às 17:06
Eu não concordo consigo, mas não faz mal.
O programa de que fala -seguramente dos melhores programas da TV portuguesa actual – suscitou polémica.
Seria transmitido em directo do fundo de uma mina – de sal gema -desactivada, com túneis e túneis, a 1km de profundidade!
Houve troca prévia de galhardetes entre o PSD(no poder) e o PS(candidato) em Loulé(ping-pong), em que os ultimos alegavam que a estrutura não tinha segurança para comportar aquela gente toda.
Era aliciante.
Teve Ministro da Economia (parece um tipo dinâmico, inteligente, cheio de vontade de fazer coisas, vou votar no seu partido nas legislativas PS), teve o Presidente da câmara de Loulé (um tipo escorreito, que teve tempo para expressar o que tem feito por Loulé- seguramente a cidade do Algarve que mais se tem destacado a par de Portimão, deixando para trás Albufeira e Faro, e se votasse em Loulé nas autarquicas o meu voto seria PSD), empresários do turismo, etc.
Parece que estes algarvios tem mais ideias e iniciativas do que os alentejanos.
Vão pegar naquelas grutas lindíssimas e o grupo económico, creio que Mello, vai fazer um hotel temático de charme, único no mundo àquela profundidade! Espero que não estejam com problemas financeiros e avancem realmente com aquilo. Só mesmo um grupo financeiro sólido e com bastante dinheiro e empenho sincero pelo desenvolvimento do país pode fazê-lo e devemos acarinhá-los e agradecer por ainda existirem grupos que investem no nosso país.
Como somos vizinhos e pode vir dali emprego para os nossos filhos, estamos cheios de sorte.
Gostei da forma muito positiva como correu o debate, num cenário aliás lindíssimo, da forma desenvolta da apresentadora, que tem uma bagagem e à vontade e traquejo que nos enchem de orgulho e admiração, admiro-a bastante.
Ganhamos sempre mais em ser construtivos e interessados pelas coisas, em vez de mandar bocas..
24 de Junho de 2009 às 22:56
Não acho, ao contrário do que diz o autor deste blogue, o programa prós e contras, uma desgraça. É como diz o comentador anterior um dos melhores programas do espectro esse sim desgraçado, do nosso éter televisivo.
Os temas debatidos serão, salvas raríssimas excpeções como o caso de ontem, infelizes. Mas esse é o nosso Fado, não é?
Fazer da tristeza graça, por pouca graça que a tristeza tenha.
24 de Junho de 2009 às 23:39
O programa vale o que vale e gostar dele é uma questão de… gosto.
Eu não gosto. Há debates na TV bem mais interessantes.
A edição que referi, prendeu-me pelo tema. Salvo raras vozes, o programa foi um desenrolar de propaganda. Bem conduzido pela moderadora, como é hábito quando se trata de propaganda. É a minha opinião e aceito que haja quem goste do “formato”. Destaco, mais uma vez, a voz que veio contrariar a idiotice de “tornar Portugal mais sexy”. Andam (quase) todos a falar de interesses pessoais e depois pretendem que “a coisa” tenha uma dimensão nacional. Não vou por aí! Mais uma vez, os parabéns a Guta Moura Guedes.
25 de Junho de 2009 às 1:08
Não encontro a intervenção da Guta Moura Guedes. Procura-se ajuda!