Jun 03 2009

Caldeirada socialista em Cuba

Publicado por as 0:20 em Eleições 2009

O Presidente da Câmara de Cuba (PS) retirou a confiança política e os pelouros ao vereador socialista Joaquim Soudo.
Porquê?
De acordo com Francisco Orelha, Presidente da CMC: falta de lealdade e confiança.
Está armada a caldeirada no PS de Cuba. O PCP assobia e faz de conta que a lealdade é coisa que não lhe interessa. Em Cuba como em Beja.
Leia aqui.

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5 Resposta a “Caldeirada socialista em Cuba”

  1. " Hobby and lobby " diz:

    Eles ( PCP/CDU ) apalpam o terreno ( vereadores ), fazem promessas e os euros em tempo de crise valem e de que maneira, e os ” fracos ” cedem às tentações, José Monge ( Beja ) e Joaquim Soudo ( Cuba ), tem demasiado características semelhantes e a ” caldeirada ” para acabar, ainda lhe faltam alguns temperos, para ficar acabada o tempo o dirá .

  2. Joroca diz:

    Caro Hobby and lobby ,

    Olhe que não!

    Convém realmente saber o que se passou em Cuba, porque ambos os casos são distintos!

  3. joroca diz:

    Tenho pena que desconheça mas se houve falta de lealdade, foi do Francisco Orelha para com o Vereador e do Coordenador do PS de Cuba na elaboração das listas do PS à Câmara de Cuba! Como pode agora vir Francisco Orelha falar de lealdade!? Ele nunca conheceu o que quer dizer essa palavra!! Mas como em relação às lutas intestinas do PS na Cuba eu nada tenho a ver, simplesmente posso-lhe dizer que no meu partido as coisas nunca seriam feitas da forma como o foram!

    O que posso dizer é que Francisco Orelha está descontrolado e recusou a proposta votada por maioria contra na Câmara Municipal, recusou-a contra a vontade dos trabalhadores da autarquia. Não comparem a situação do Monge com a do Joaquim Soudo, não é comparável! Não me pareçe que por um vereador votar uma proposta com aquele conteúdo seja motivo para retirar confiança política. Tambem existe a opinião própria! Eu próprio já discordei do meu grupo! Já agora… A CDU tem a certeza da vitória em Cuba, é uma informação que se calhar não conhece! Estamos 100% confiantes na vitória e no fim da era Orelha! E não vão ser por poucos que vamos reconquistar a câmara!

  4. " Hobby and lobby " diz:

    Se já sabem os resultados tudo numa boa, e felicidades para a gestão na “oposição”, eu prefiro aguardar o dia e os resultados eleitorais da referida eleição, cá estaremos para ver quem tem razão, e já agora não sou militante de nada e de ninguém, mas voto sempre em pessoas e projectos viáveis por convicção, conhecimento e capacidade …

  5. João da Silva diz:

    De facto as situações não são nada similares.
    Enquanto um foi aliciado, ou outro demarcou-se. Após ter sido regeitado nas listas para as próximas eleições.

    Isto além de eu concordar com o seu sentido de voto.
    Não é razoável e até é anti-humano obrigar um trabalhador de rua de uma câmara municipal ou de qualquer empresa, a trabalhar nas tardes de verão no Alentejo. Veja-se o exemplo de todo o sul da Europa.

    Como exemplo relato o que sucedeu há uns anos nas obras de requalificação e arranjo do jardim em frente à minha casa que decorreram no período de verão, efectudas por um misto de funcionários da autarquia e de empresas privadas.
    Os primeiros após o almoço raramente lá se encontravam. E uma vez que lá foi o vereador a pedido do fiscal camarário, os trabalhadores de dentro de uma taberna próxima mandaram-no embora dalí e se quizesse trabalhar com aquele calor todo que trabalhasse ele.
    Quanto aos outros era de um sofrimento atróz observá-los, suando por todos os poros e procurando as poucas sombras existentes para se refugiarem.

    Claro que a obra se prolongou por tempo e tempo. E se este fosse num país em que se fizessem contas dos custos e da rentabilidade do trabalho, não tenho dúvidas de que a jornada contínua das 7 às 13 horas, como foi aprovada pelo Vereador Soudo seria sem dúvida muito mais rentável.
    Aliás convém referir que este é ou foi sempre o elemento de ligação com os trabalhadores camarários do elenco governativo da autarquia, e que ao contrário de F. Orelha, quem melhor conhece as dificuldades e os seus problemas.

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