Abr 28 2009
Chegou a hora
De te dizer adeus.
Fica com o poema que te escrevi. Na noite de todos os poemas.
“E que faço agora com aquilo que me ofereces e que dizes ser
paixão
amor
quando o que te posso dar é
o meu corpo
onde sacias os teus desejos
devolvendo-me essa torrente húmida de sexo
e que eu bebo como se fosses
a minha paixão
o meu amor?
Que posso eu fazer por nós, quando nos escondemos das penumbras
Consumindo a volúpia em silêncio de ruídos
E, como desconhecidos, fugimos para o leito mais próximo
Onde nos sentimos náufragos das nossas ausências?
Que faço eu para te querer?”