Abr 28 2009

Chegou a hora

Publicado por as 13:45 em Intimidades

De te dizer adeus.

Fica com o poema que te escrevi. Na noite de todos os poemas.

“E que faço agora com aquilo que me ofereces e que dizes ser
paixão
amor
quando o que te posso dar é
o meu corpo
onde sacias os teus desejos
devolvendo-me essa torrente húmida de sexo
e que eu bebo como se fosses
a minha paixão
o meu amor?

Que posso eu fazer por nós, quando nos escondemos das penumbras
Consumindo a volúpia em silêncio de ruídos
E, como desconhecidos, fugimos para o leito mais próximo
Onde nos sentimos náufragos das nossas ausências?

Que faço eu para te querer?”

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