Abr 15 2009
Rangel
A escolha de Paulo Rangel para encabeçar a lista de candidatos do PSD ao PE é, não se duvide, uma candidatura forte e capaz de sair vencedora.
Porém, o futuro se encarregará de apurar que clivagem (mais uma) criou esta tardia opção. O tempo se encarregará também de clarificar que negociações houve necessidade de fazer para riscar outras escolhas.
Em momentos de liderança “menos forte” o PSD sempre assim tem sido: clivagens a seguir a clivagens. Só com Sá Carneiro se conseguiu a fractura. Tantas vezes necessária para fortalecer um Partido.
Aguardemos o evoluir das declarações e a revelação dos restantes nomes europeus.
(também no Eleições2009)
15 de Abril de 2009 às 18:22
Aprecio as qualidades de Paulo Rangel e estou certo que será um candidato forte. Espero que se possa discutir Europa e que não se limitem a discutir política interna.
15 de Abril de 2009 às 22:41
Diz-se que é capaz de ser candidatura forte e vencedora ao Parlamento Europeu ( não esquecer que haverá cerca de mais de 60% de abstenção ), mas gostava de saber como é óbvio, o que se pode entender por vencedora ?
Ficar em 1º lugar ?
Passar dos 30 % ou chegar aos 40 % ?
Não ignorar que esta 1ª eleição é penalizadora para quem governa, e qual vai ser a posição de Manuela Ferreira Leite se sair numericamente derrotada deste acto eleitoral ?
15 de Abril de 2009 às 23:03
Só me apetecia dizer: O rangel gordito arranjou mais um tachito! (dava uma boa palavra de ordem, desculpa a bagunça 🙂 )
16 de Abril de 2009 às 0:57
Caro João:
Não entendo onde se pode considerar uma candidatura forte.
Paulo Rangel não representa a visibilidade pública do PSD no país! Não esconde uma escolha frágil que surge da impossibilidade de cativar outras figuras! Representa em si a concentração das soluções no prisma individual, e diga-se redutor, de Manuel Ferreira Leite! Não se compara às soluções alternativas do PS, da CDU ou do BE, cujos candidatos têm perfis e curriculae superiores e demonstrados! À excepção dos últimos meses não é uma figura nacional, e dúvido que tenha alcançado esse estatuto!
Talvez seja irónica a tua afirmação, talvez, mas a verdade é que me parece uma candidatura redutora do potencial do PSD! Têm mais soluções, bem mais credíveis e adequadas ao contexto europeu!? Será que se recusaram?? O que levou Marques Mendes a não aceitar? : A esperança de ser primeiro-ministro?
Abraço
16 de Abril de 2009 às 11:27
Caro Jorge
Considero que tens razão em algumas observações á candidatura PR, nomeadamente á sua notoriedade no Pais eu preferia Passos Coelho, entendo também que a candidatura de Vital Moreira não é forte como afirmas, é um candidato do passado conotado com Álvaro Cunhal do qual chegou a ser delfim, afastado da vida politica há muito tempo, tendo um comportamento sectário (as origens comunistas) em relação á nossa sociedade especialmente em artigos no Público e posts na causa nossa em suma não irá buscar votos aos eleitores moderados do centro que o PS tão bem o soube fazer… também aqui tenho uma preferencia António José Seguro, António Vitorino.
16 de Abril de 2009 às 17:39
Ao ler hoje o Diário de Notícias e segundo uma sondagem agora realizada e tentando saber a participação do eleitorado nestas eleições ao Parlamento Europeu, este “rectângulo à beira mar plantado” de nome Portugal é o país onde irá existir menor participação cívica, apenas e só 24% !!!
Não não é engano, só irão às urnas 1/4 dos eleitores, é preocupante este afastamento e faz pensar, e a talho de foice mais de 80% dos portugueses tem como 1ª preocupação o emprego !
17 de Abril de 2009 às 1:39
@ MOIALMAS: quanto a Vitorino não tenho duvidas sobre a sua competência política e eleitoral! Já no caso de AJSeguro tenho a dificuldade de avaliar com imparcialidade a figura de quem admiro e tenho como amigo. Mas quanto a Vital M. devo dizer que a minha intenção foi reforçar a obviedade da sua notoriedade face a Rangel. Tal como Miguel Portas, ou Ilda Figueiredo, não querendo arriscar com Nuno Melo. E sobre Passos Coelho já neste blogue comentei há muitos meses atrás o desaproveitamento da oportunidade do PSD na liderança de Passos Coelho: talvez hoje existisse oposição em Portugal e alternativas válidas e respeitadas. Mas como este (PSD) não é o meu metier…