Abr 06 2009
A simbologia do PSD
Este é o cartaz que o PSD vai lançar (ou já lançou, mas em Beja ainda não o vi), calculando-se que o mesmo sirva para os três actos eleitorais que serão disputados em 2009.
Não discuto o interesse de ter Manuela Ferreira Leite a ornamentar, durante 6 meses, as rotundas de Portugal. O pessoal do marketing saberá o que anda a fazer.
O que me parece é que não faz sentido alterar a simbologia do Partido. Sei que todos os Presidentes do PSD têm um apetite especial em mudar as setas, as cores da setas e sei lá mais o quê.
Por isso, aqui fica o meu cartaz:
Sirvam-se!
(a propósito, ler Carlos Santos)
6 de Abril de 2009 às 12:44
O cartaz alternativo faz mais sentido. Quando vi aquilo, só me lembrava do Partido Social Democrata Vasco:)
6 de Abril de 2009 às 15:27
se mudassem a foto pela do gajo que lê livros de Sartre que ele nunca escreveu safavam-se melhor 😉
6 de Abril de 2009 às 19:49
Se te contratavam para chefiar o markting o PS estava perdido :))
Esse cartaz não tem futuro…não lhe dou uma semana sem que lhe ponham uns bigodes…
6 de Abril de 2009 às 22:13
Ai a “Manéla” que não aprende… ou será o Pachequinho? Boa malha Sr. João… mas eu ainda retirava aqueles dedinhos!
6 de Abril de 2009 às 23:20
Não propões em vez da foto da MFL por exemplo a da Carla Bruni?
6 de Abril de 2009 às 23:41
Acho que consegui melhor lá no Delito. 🙂
7 de Abril de 2009 às 0:23
Tanto um como o outro…bem, já me deixei disso de falar de política. Mas, se viesse para cá, não tinham desmontado a estrutura na rotunda onde tu passas todos os dias 😉
7 de Abril de 2009 às 9:17
As setas do PSD já deram tantas voltas, que já nem sequer se sabe se estarão viradas para cima ou para baixo. Que o diga Pacheco Pereira.
Talvez sejam elas ou a sua falta o melhor indicador da instabiliade que reina no PSD. O que é uma pena, pois o país precisa cada vez mais deste partido.
7 de Abril de 2009 às 9:45
Com a má consciência de estar a meter a foice (sem martelo, João Espinho!) na seara alheia, tenho que concordar que a sua alteração constitui real melhoria, tanto estética como de marketing político. Só pergunto: por que razão não restaurou a setas? Trata-se de conformação com o enterrar do velho sonho social-democrático e afirmação de partido declaradamente liberal?…
É que desde que Mário Soares meteu o socialismo na gaveta, que depois emperrou e nunca mais se abriu, depois de vermos o Jerónimo engravatado a defender as pequenas e médias empresas que no Prec tanto tentaram aniquilar, a dissociação entre os rótulos partidários e a verdade é cada vez mais evidente: um partido assanhadamente de direita que se diz ser centro, ser democrático e social; um PSD que se envergonha de se intitular liberal; um PS que quando muito poderia ter a aspiração de merecer o título de social-democrata; um PC, devoto e piedoso praticante do culto dos mortos, neste caso o defunto é o movimento comunista internacional: e um bloco de esquerda sem a homogeneidade de qualquer bloco porque de facto é um puzzle de ideologias incompatíveis entresi. O espantoso é que a gente ainda entenda esta linguagem cifrada.
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7 de Abril de 2009 às 16:25
Gostaria de propor que as setas do PSD passassem a setas de um “catavento” , já que, se já mudaram para cima e para baixo, poderiam mudar também com a direcção do vento. 🙂
É só uma sugestão 🙂
9 de Abril de 2009 às 23:48
(CON)VENCER COM A MENTIRA
«Vencer com a Verdade» foi o slogan escolhido pelo PSD para a sua pré-campanha eleitoral. E toda a gente percebe a razão da escolha. Com efeito, sendo nós governados por um primeiro-ministro que falta deliberada e sistematicamente à verdade, Manuela Ferreira Leite pretende diferenciar-se de José Sócrates por dizer a verdade.
É, por isso, no mínimo, surpreendente que António Borges, vice-presidente do PSD, em entrevista ao Público, venha declarar, a propósito do caso Freeport, que Sócrates fala verdade e que é nossa estrita obrigação acreditar nele. Ou António Borges acompanhou de perto o licenciamento do Freeport e assistiu às referidas reuniões ou, então, não se percebe de onde lhe vem esta convicção de que José Sócrates, desta vez, está a falar verdade.
Não quero dizer com isto que José Sócrates não possa estar a falar verdade. Mas é difícil pôr as mãos no fogo por uma pessoa que mente com demasiada facilidade e demonstrando sempre grande convicção. Aliás, na sua primeira intervenção sobre o caso Freeport, José Sócrates faltou à verdade, ao garantir, com aquela sua habitual convicção, que não tinha tido qualquer intervenção directa no assunto, para, dias depois, perante as evidências, acabar por reconhecer que houve telefonemas e participou em, pelo menos, uma reunião.
Acresce que a forma como conseguiu a licenciatura, os seus projectos de engenharia, a manipulação sistemática da informação (vide o recente relatório da Educação pago pelo Governo e apresentado como sendo da OCDE) e o excesso de familiaridade com os seus amigos Hugo Chávez e José Eduardo dos Santos, revelam um homem pouco escrupuloso e determinado a alcançar os seus objectivos, sem valorar muito os meios a que recorre.
Ler o resto aqui:
http://sol.sapo.pt/blogs/contracorrente/archive/2009/02/10/_2800_CON_2900_VENCER-COM-A-MENTIRA.aspx