Abr 06 2009

A simbologia do PSD

Publicado por as 11:00 em Eleições 2009

Este é o cartaz que o PSD vai lançar (ou já lançou, mas em Beja ainda não o vi), calculando-se que o mesmo sirva para os três actos eleitorais que serão disputados em 2009.

Não discuto o interesse de ter Manuela Ferreira Leite a ornamentar, durante 6 meses, as rotundas de Portugal. O pessoal do marketing saberá o que anda a fazer.
O que me parece é que não faz sentido alterar a simbologia do Partido. Sei que todos os Presidentes do PSD têm um apetite especial em mudar as setas, as cores da setas e sei lá mais o quê.

Por isso, aqui fica o meu cartaz:

Sirvam-se!
(a propósito, ler Carlos Santos)

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11 Resposta a “A simbologia do PSD”

  1. Ricardo Cataluna diz:

    O cartaz alternativo faz mais sentido. Quando vi aquilo, só me lembrava do Partido Social Democrata Vasco:)

  2. Bejense diz:

    se mudassem a foto pela do gajo que lê livros de Sartre que ele nunca escreveu safavam-se melhor 😉

  3. Regina diz:

    Se te contratavam para chefiar o markting o PS estava perdido :))
    Esse cartaz não tem futuro…não lhe dou uma semana sem que lhe ponham uns bigodes…

  4. Anonimo diz:

    Ai a “Manéla” que não aprende… ou será o Pachequinho? Boa malha Sr. João… mas eu ainda retirava aqueles dedinhos!

  5. PreDatado diz:

    Não propões em vez da foto da MFL por exemplo a da Carla Bruni?

  6. Jorge Assunção diz:

    Acho que consegui melhor lá no Delito. 🙂

  7. zig diz:

    Tanto um como o outro…bem, já me deixei disso de falar de política. Mas, se viesse para cá, não tinham desmontado a estrutura na rotunda onde tu passas todos os dias 😉

  8. Toni Galentano diz:

    As setas do PSD já deram tantas voltas, que já nem sequer se sabe se estarão viradas para cima ou para baixo. Que o diga Pacheco Pereira.

    Talvez sejam elas ou a sua falta o melhor indicador da instabiliade que reina no PSD. O que é uma pena, pois o país precisa cada vez mais deste partido.

  9. charamba diz:

    Com a má consciência de estar a meter a foice (sem martelo, João Espinho!) na seara alheia, tenho que concordar que a sua alteração constitui real melhoria, tanto estética como de marketing político. Só pergunto: por que razão não restaurou a setas? Trata-se de conformação com o enterrar do velho sonho social-democrático e afirmação de partido declaradamente liberal?…
    É que desde que Mário Soares meteu o socialismo na gaveta, que depois emperrou e nunca mais se abriu, depois de vermos o Jerónimo engravatado a defender as pequenas e médias empresas que no Prec tanto tentaram aniquilar, a dissociação entre os rótulos partidários e a verdade é cada vez mais evidente: um partido assanhadamente de direita que se diz ser centro, ser democrático e social; um PSD que se envergonha de se intitular liberal; um PS que quando muito poderia ter a aspiração de merecer o título de social-democrata; um PC, devoto e piedoso praticante do culto dos mortos, neste caso o defunto é o movimento comunista internacional: e um bloco de esquerda sem a homogeneidade de qualquer bloco porque de facto é um puzzle de ideologias incompatíveis entresi. O espantoso é que a gente ainda entenda esta linguagem cifrada.
    i

  10. El Juanito diz:

    Gostaria de propor que as setas do PSD passassem a setas de um “catavento” , já que, se já mudaram para cima e para baixo, poderiam mudar também com a direcção do vento. 🙂
    É só uma sugestão 🙂

  11. chaparro diz:

    (CON)VENCER COM A MENTIRA

    «Vencer com a Verdade» foi o slogan escolhido pelo PSD para a sua pré-campanha eleitoral. E toda a gente percebe a razão da escolha. Com efeito, sendo nós governados por um primeiro-ministro que falta deliberada e sistematicamente à verdade, Manuela Ferreira Leite pretende diferenciar-se de José Sócrates por dizer a verdade.

    É, por isso, no mínimo, surpreendente que António Borges, vice-presidente do PSD, em entrevista ao Público, venha declarar, a propósito do caso Freeport, que Sócrates fala verdade e que é nossa estrita obrigação acreditar nele. Ou António Borges acompanhou de perto o licenciamento do Freeport e assistiu às referidas reuniões ou, então, não se percebe de onde lhe vem esta convicção de que José Sócrates, desta vez, está a falar verdade.

    Não quero dizer com isto que José Sócrates não possa estar a falar verdade. Mas é difícil pôr as mãos no fogo por uma pessoa que mente com demasiada facilidade e demonstrando sempre grande convicção. Aliás, na sua primeira intervenção sobre o caso Freeport, José Sócrates faltou à verdade, ao garantir, com aquela sua habitual convicção, que não tinha tido qualquer intervenção directa no assunto, para, dias depois, perante as evidências, acabar por reconhecer que houve telefonemas e participou em, pelo menos, uma reunião.

    Acresce que a forma como conseguiu a licenciatura, os seus projectos de engenharia, a manipulação sistemática da informação (vide o recente relatório da Educação pago pelo Governo e apresentado como sendo da OCDE) e o excesso de familiaridade com os seus amigos Hugo Chávez e José Eduardo dos Santos, revelam um homem pouco escrupuloso e determinado a alcançar os seus objectivos, sem valorar muito os meios a que recorre.

    Ler o resto aqui:
    http://sol.sapo.pt/blogs/contracorrente/archive/2009/02/10/_2800_CON_2900_VENCER-COM-A-MENTIRA.aspx

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