Fev 16 2009

O farol da esquerda

Publicado por as 20:12 em Geral

Ele é o farol da esquerda.
E assim se constrói uma ditadura.

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5 Resposta a “O farol da esquerda”

  1. PreDatado diz:

    Já agora não dá para pores aí uma fotografia do Uribe como farol da direita? Dava empate.

  2. LG diz:

    “Uma grande parte da popularidade do Presidente vem do investimento na educação, saúde e apoio à alimentação nos bairros mais desfavorecidos de Caracas e outras zonas mais remotas do país. Há dez anos que governa a Venezuela, agora recebeu luz verde dos eleitores para prolongar a sua permanência no poder.” – refere o artigo citado. Talvez valha a pena reflectir nesse “pequeno pormenor”…

  3. Joroca diz:

    Caro amigo você tem muita piada!!! Nem vale a pena mais comentários…

  4. ZEITGEIST diz:

    Pra os que consideram o socialismo utopia… aqui fica!

    WASHINGTON
    O governo do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta terça-feira, 17, que o referendo realizado no domingo na Venezuela foi “democrático”. A consulta popular aprovou as reeleições ilimitadas para cargos públicos no país sul-americano, abrindo caminho para o presidente Hugo Chávez concorrer a um novo mandato. Foi um raro comentário positivo dos EUA em relação à Venezuela. Os dois países mantêm uma relação tensa, com muitas trocas de acusação durante o governo de George W. Bush.

    Um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Gordon Duguid, apontou que houve relatos de intimidação durante as eleições. Porém, acrescentou que “em sua maioria esse foi um processo totalmente consistente com o processo democrático”.

    Chávez conseguiu mais de 54% de apoio à reforma constitucional, com 94% dos votos apurados. O resultado permite a ele buscar um novo mandato em 2013. O porta-voz foi questionado sobre a opinião dos EUA em relação ao resultado. O funcionário apenas ressaltou que esse “era um assunto do povo venezuelano.”

    Pobreza

    Chávez, que cresceu na zona rural com sua avó, afirma que sua maior conquista foi eliminar a pobreza na Venezuela. Números do governo apontam que o número de pobres foi reduzido pela metade desde que assumiu o poder em 1999. De acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas, em 1999, 20,1% dos venezuelanos viviam na extrema pobreza. Em 2007, o índice havia caído para 9,5%. O número de pobres total no início do governo era de 50,5 % – mais de 11 milhões de venezuelanos. Esse número caiu para 31,5%. De um universo de 26,4 milhões de pessoas, 18,8% dos venezuelanos saíram da linha da pobreza (cálculo realizado com base nos dados oficiais). Críticos apontam que a diminuição está mais ligada ao aumento do preço do petróleo do que como consequência de suas políticas

    Saúde

    Chávez construiu milhares de pequenas clínicas, até mesmo nas regiões mais remotas da Venezuela. O governo comunista cubano enviou 15 mil médicos para as equipes das unidades médicas venezuelanas em troca de petróleo mais barato para Cuba. Esse é possivelmente o programa mais popular do presidente e foi expandido para incluir grandes instalações com um número maior de serviços de saúde prestados, embora críticos apontem que muitas das clínicas sejam apenas de fachada.

    O “Bairro Adentro” foi um programa social implementado pelo governo em 2003. Esta “missão”, que presta atendimento médico básico e familiar nas periferias do país, inaugurou o projeto de cooperação Cuba-Venezuela, que hoje está presente nas áreas de saúde, educação e esporte.

    Educação

    Chávez ampliou o sistema de educação, abrindo uma rede de universidades públicas para garantir educação de nível superior e gratuita para os mais pobres e lançou as chamadas “missões” de professores para ensinar os mais velhos a ler. Críticos afirmam que a qualidade da educação oferecida é baixa e a oposição acusa Chávez de usar as escolas para fazer propaganda de seu governo.

    O “Bairro Adentro” serviu de modelo para as outras “missões”, que abrangem as áreas de educação básica, superior e profissionalizante, de auxílio às mães solteiras, de subsídio alimentar, entre outras. Em 2005, na metade do governo Chávez, o Ministério de Educação declarou o país “livre de analfabetismo” com a aplicação do método cubano “Yo sí puedo”, metodologia aplicada recentemente na Bolívia e em algumas áreas do nordeste do Brasil. De acordo com o governo, 1,6 milhões de adultos foram alfabetizados no período de dois anos. Ainda segundo o governo, 3,4 milhões de pessoas foram graduadas nas “missões” educativas.

    Alimentação

    Um dos primeiros sucessos de Chávez no país foi a abertura de milhares de supermercados que vendem produtos subsidiados nas vizinhanças mais pobres. Porém, o preço dos alimentos subiu rapidamente nos últimos anos apesar do controle estatal. Uma combinação do boom de consumo na Venezuela e a redução de produtos primários fizeram com que alimentos básicos como leite e frango sumissem das prateleiras em 2007, minando a popularidade do governo. No ano passado, Chávez inaugurou um novo sistema de distribuição de alimentos, financiado pela companhia de petróleo estatal e que foi bem sucedido nas prateleiras de produtos.

    Economia baseada no petróleo

    O petróleo é responsável por 94% das exportações venezuelanas e metade do orçamento do governo do presidente Hugo Chávez. É com o dinheiro da estatal venezuelana PDVSA que Chávez financia seus programas de ajuda a países como a Bolívia e a Nicarágua e projetos sociais como as missões na área de educação e saúde. A queda no preço da commodity podem afetar o pagamento das dívidas da empresa e provocar a dispensa de muitos empregados. Cerca de 5 mil já foram demitidos e outros 5 mil estão sem receber salários, segundo afirmam os sindicatos.

    A queda nos preços do petróleo dos últimos meses, cujo barril chegou a US$ 150, deixou a PDVSA com as contas no vermelho. O aumento das dívidas ameaça paralisar parte das atividades de exploração de petróleo no país. As faturas não pagas pela PDVSA a prestadoras de serviços atingiram US$ 8 bilhões. Segundo a PDVSA, os pagamentos estão atrasados porque as prestadoras de serviço aumentaram seus preços em até 40% quando a cotação do petróleo estava em seu patamar mais alto.

    Um dos principais problemas da economia venezuelana é o controle de câmbio, implementado em 2003. Com o bolívar cotado a US$ 2,15, ao mesmo tempo que o governo conseguiu conter a fuga de capitais no período de instabilidade política, o controle cambial trouxe como consequência uma supervalorização da moeda, um dos fatores que impedem a diversificação da economia. Na prática, para o governo é mais barato importar que produzir, lógica que foi incrementada para suprir o déficit na oferta de alimentos e de outros bens e serviços ocasionados pelo aumento da demanda dos últimos anos. Impulsionado pelo crescimento da economia, de 1998 a 2007 o consumo dos venezuelanos se incrementou em 18,7%, de acordo com o ministério de Finança

    In:
    http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,referendo-na-venezuela-foi-democratico-dizem-eua,325363,0.htm

  5. Snoopy diz:

    Ena pá tanta coisa gratuita e tão boa…. porque será que mesmo assim não quero ir viver para a paradisiaca Venezuela???
    Com esta descrição eu já devia tar a correr para o aeroporto para não perder o próximo avião.
    Quanto à pobreza, muito maior mérito tem tido Lula da Silva e é aplidado por alguns de…traidor.

    E não sei porquê mas este referendo cheira-me a “1933”. Em Portugal. Constituição igualmente referendada e ficámos com Presidente do Conselho até cair da cadeira.
    Aparentemente tudo foi tão democrático como este referendo que deu sete vidas ao Farol da Esquerda. De alguma esquerda, acrescento.

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