Fev 09 2009
Dias difíceis
Para a Esquerda. Unida. Para a união da Esquerda.
Não bastava já o discurso radical do Loução, agora também o Engº Sócrates diz que quer o povo da esquerda a votar no PS. Salva-os o afundamento da direita e ainda haver quem não precise de andar constantemente a fazer pisca-pisca ou a piscar o olho aos vizinhos do lado.
Vamos ver no que dá este súbito tesão ímpeto esquerdista!
9 de Fevereiro de 2009 às 19:40
Ora cá está um daqueles posts que falam de Dias díficeis para a Esquerda e do afundamento da direita. Resta o centro. Mas o que é isso?
9 de Fevereiro de 2009 às 20:21
Os extremos ( BE, PCP e PP ), representam cerca de 25 % no conjunto, valor menor ao do PSD e longe dos 40% do PS, segundo as últimas sondagens credíveis, são e serão sempre minorias críticas indespensáveis em democracia, porque como não são governo e a isso não tem ambição, é fácil criticar sem apresentar soluções para os problemas.
Mas a deversidade de ideias e ideais é e será sempre o “tempero” de uma salutar liberdade com responsabilidade !!!
O saber e o saber-fazer com o “voto”, é o acto de independência a que cada cidadão tem pleno direito de utilizar quando se dirige às urnas, e o voto útil é e será sempre a melhor solução para os indecisos.
9 de Fevereiro de 2009 às 22:31
Texto de Mário Crespo no JN:
“Façamos de conta que nada aconteceu no Freeport. Que não houve invulgaridades no processo de licenciamento e que despachos ministeriais a três dias do fim de um governo são coisa normal. Que não houve tios e primos a falar para sobrinhas e sobrinhos e a referir montantes de milhões (contos, libras, euros?). Façamos de conta que a Universidade que licenciou José Sócrates não está fechada no meio de um caso de polícia com arguidos e tudo.
Façamos de conta que José Sócrates sabe mesmo falar Inglês. Façamos de conta que é de aceitar a tese do professor Freitas do Amaral de que, pelo que sabe, no Freeport está tudo bem e é em termos quid juris irrepreensível. Façamos de conta que aceitamos o mestrado em Gestão com que na mesma entrevista Freitas do Amaral distinguiu o primeiro-ministro e façamos de conta que não é absurdo colocá-lo numa das “melhores posições no Mundo” para enfrentar a crise devido aos prodígios académicos que Freitas do Amaral lhe reconheceu. Façamos de conta que, como o afirma o professor Correia de Campos, tudo isto não passa de uma invenção dos média. Façamos de conta que o “Magalhães” é a sério e que nunca houve alunos/figurantes contratados para encenar acções de propaganda do Governo sobre a educação. Façamos de conta que a OCDE se pronunciou sobre a educação em Portugal considerando-a do melhor que há no Mundo. Façamos de conta que Jorge Coelho nunca disse que “quem se mete com o PS leva”. Façamos de conta que Augusto Santos Silva nunca disse que do que gostava mesmo era de “malhar na Direita” (acho que Klaus Barbie disse o mesmo da Esquerda). Façamos de conta que o director do Sol não declarou que teve pressões e ameaças de represálias económicas se publicasse reportagens sobre o Freeport. Façamos de conta que o ministro da Presidência Pedro Silva Pereira não me telefonou a tentar saber por “onde é que eu ia começar” a entrevista que lhe fiz sobre o Freeport e não me voltou a telefonar pouco antes da entrevista a dizer que queria ser tratado por ministro e sem confianças de natureza pessoal. Façamos de conta que Edmundo Pedro não está preocupado com a “falta de liberdade”. E Manuel Alegre também. Façamos de conta que não é infinitamente ridículo e perverso comparar o Caso Freeport ao Caso Dreyfus. Façamos de conta que não aconteceu nada com o professor Charrua e que não houve indagações da Polícia antes de manifestações legais de professores. Façamos de conta que é normal a sequência de entrevistas do Ministério Público e são normais e de boa prática democrática as declarações do procurador-geral da República. Façamos de conta que não há SIS. Façamos de conta que o presidente da República não chamou o PGR sobre o Freeport e quando disse que isto era assunto de Estado não queria dizer nada disso. Façamos de conta que esta democracia está a funcionar e votemos. Votemos, já que temos a valsa começada, e o nada há-de acabar-se como todas as coisas. Votemos Chaves, Mugabe, Castro, Eduardo dos Santos, Kabila ou o que quer que seja. Votemos por unanimidade porque de facto não interessa. A continuar assim, é só a fazer de conta que votamos”.
Palavras para quê? Não é verdade Sr. Reinaldo Louro? São todos uns santinhos!!!!!!!!
10 de Fevereiro de 2009 às 0:40
Gostei do “plágio” do texto, é uma opinião em liberdade, de um bom jornalista como o é Mário Crespo da SIC, e por força das circunstâncias da vida à época como 1º emprego, e pelo gosto da escrita de 75 a 78, fui um humilde “aprendiz” na redacção do Diário do Alentejo, que tinha como director o digno jornalista José Moedas. Daí talvez este “bichinho” de comunicar e informar.
Dir-lhe-ei “Profeta” que existem muitas formas e meios de relatar e dar interpretações aos mesmos factos, é tudo uma questão ideológica, que nos leva a pensar e a escrever. É típico e carecterístico de certo esquerdismo.
Comungo também como cidadão independente, que efectivamente “não são todos santinhos”, apenas peço desculpa de o não tratar por sr. ou sra. porque não dá nome ao texto que comentou.
Tem telhados de vidro ???
Eu não tenho e dou o nome ao que assino, e é optimo ter liberdade de opinião!!!
10 de Fevereiro de 2009 às 22:30
Convenhamos que a cópia do texto de Mário Crespo, não foi uma ideia muito feliz. Mistura Freeports com Charruas na linha de confusão dos últimos textos que tem escrito. Mistura referências a dirigentes Nazis com Chavez e Kabilia. Sempre com um só objectivo que é facilmente entendivel. Basta ler Mário Crespo com regularidade. Apetece escrever: “Façamos de conta que Mário Crespo, no exercicio da sua profissão de jornalista, é um profissional isento e rigoroso. Façamos de conta que trata nas entrevistas que conduz, os dirigentes políticos todos de igual forma. Façamos de conta que não faz parte de uma campanha, mais vasta, que parece estar em marcha. Façamos apenas de conta…”
11 de Fevereiro de 2009 às 0:03
Gostei particularmente do discurso do coelho…