Jan 25 2009
deixa-te estar em mim
foto: vojtech
Corpo consumado e saciado
Sobre o chão transformado em leito
Onde o amanhã está ausente
No momento em que me segredas
deixa-te estar em mim
E me semeio e prendo ao teu peito.
Até que a luz da alvorada nos desperte
E nos lance de novo nos braços, nas bocas
Nas línguas que cumprem os beijos prometidos.
25 de Janeiro de 2009 às 23:44
“Horas, horas sem fim,
pesadas, fundas,
esperarei por ti
até que todas as coisas sejam mudas.
Até que uma pedra irrompa
e floresça.
Até que um pássaro me saia da garganta
e no silêncio desapareça”
Eugénio de Andrade
26 de Janeiro de 2009 às 2:01
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