Dez 31 2008
a branco e preto
Há lá fora um tempo que não é o meu, mas que quero trazer para dentro de mim. Há ali um cinzento que desejo colar às imagens que vou captando e que vão recheando as minhas paredes. São sombras ténues que me dizem que a luz está em todos esses meus olhares.
Há, do lado de fora destas paredes, esquinas repletas de brilhos a branco e preto que quero transportar cá para dentro.
Sucedem-se as fotografias e as cores são aquelas que os olhos ditam para as suas reproduções.
O papel passa a ser transparente e nele está a cor da minha pupila.
É assim que, lá fora, os cinzentos se movem como figurantes à espera que alguém os capte em instantes cromáticos que não se repetem.
E é nestas paisagens que navegam as minhas molduras.
foto: charles farris
31 de Dezembro de 2008 às 16:03
Paredes que falam e imagens que são versos.
Gosto cada vez mais de te ler. De te ver.
31 de Dezembro de 2008 às 20:18
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