Dez 04 2008
Escrita em dia
1 – Os vereadores da oposição na Câmara Municipal de Beja convergiram no voto contra a proposta de Orçamento que, naturalmente, foi aprovada pela maioria absoluta comunista. Ao longo dos anos, e quando aquela convergência poderia ter efeitos práticos, nunca os vereadores da oposição se entenderam. Quando o PS optava pela abstenção, o PSD votava contra; quando este se abstinha, o PS assumia o voto contra.
Com a mudança de camisola do vereador Monge, que originou uma maioria absoluta não resultante do sufrágio popular, a convergência PS/PSD tem efeito nulo.
Resta agora ver se na Assembleia Municipal (AM) esta convergência se mantém, apesar de, também aqui, os resultados serem já conhecidos, pois a bancada do PCP garante a aprovação do documento.
2 – Depois do triângulo Sines-Aeroporto-Alqueva, vamos ter as pilhas chinesas como mais um factor de desenvolvimento desta empobrecida e cada vez mais desertificada região. Recordo a expressão de muitas dúvidas do presidente da autarquia bejense quando o questionei na AM sobre os protocolos assinados com entidades chinesas.
Sabe-se agora que uma delegação bejense (autarcas e outros) vai rumar a Oriente porque “este é um mercado importante para a região“. Esperam-se resultados, mas não acredito que sejam positivos. Basta ler o que se passa no mundo, para perceber o que é o capitalismo chinês.
3 – Estão a surgir novos blogs com assento físico em Beja. O que é bom!
Em data oportuna farei a sua divulgação, caso se mantenham com bom volume de publicação. É que às vezes aparecem cheios de força e depois perdem o impulso inicial. E eu não gosto de anunciar blogs que, de repente, passam para o arquivo necrológico da blogosfera.
4 de Dezembro de 2008 às 12:02
1-Parece-me que antes do Monge e pela descrição dos factos alguém convencia uma das bancadas. Não acredito em estupidez selectiva e espontânea, embora às vezes aconteçam cenas extraordinárias. Devem é andar todos feitos, varia é a forma, o conteúdo mantém-se.
2-Vão passear. Deviam era mandar os chineses passear.
3-Concordo.
4 de Dezembro de 2008 às 12:37
Caro João é claro que o que se passa em Beja é o que se passa em qualquer lugar do páis ou no seu todo, sempre que exisite uma maioria aboluta. Na AR o orçamento passou apenas com os votos da maioria aboluta PS e no tempo das maiorias absolutas de Cavaco Silva era rigorosamente o mesmo. São ditadura quadrianuais e só depende de cada um de nós querer manter estas situações ou querer modificá-las.
Um abraço
4 de Dezembro de 2008 às 14:23
O Povo bejense tem o que merece, já que foi através dos votos que lá os colocou, excepção feita ao tal Monge que com votos dos socialistas decide agora a favor dos comunistas, é esta a democracia deste tipo de “cambalhotas” de sugeitos deste calibre e que leva para casa uns €€€ do meio tempo que realiza como vereador como compensação financeira do acto.
A viagem ou o “passeio estratégico”, era bom saber quem vai na comitiva, quem paga (de certeza os contribuntes ) e que tipo de resultados palpáveis concretizam, porque 1 semana é sempre um bom conjunto de dias para uma agenda muito carregada de contactos, e as “pilhas” gastam-se !…
Não esquecer que a conclusão da fábrica das pilhas está prevista para 2015, não, não me enganei foi o que veio a público !
O encapotado orçamento municipal de 2009 é de mais de 43 milhões de euros e engloga mais de 50% de valores sugeitos a aprovação das entidades comunitárias, e estão no QREN e se não vierem a culpa é de quem ?
Exacto ! É do governo, estão a ver como a “coisa” se faz e como não ficam responsáveis pelas atitudes aprovadas, e a culpa será sempre dos “outros”.
4 de Dezembro de 2008 às 21:52
Já se esqueceram das fraternidades e oportunidades que a Camara de Beja no tempo do Sr.Carreira,incentivou e desenvolveu
com a cidade de Beja na Tunisia?
Do que dai veio foi passeio á borla para alguns á custa de todos.Um exemplo da famosa gestao comunista impoluta.
AVANTE CAMARADAS ATÉ À RUINA TOTAL
4 de Dezembro de 2008 às 23:51
Pilhas pilhas e mais pilhas…Eu sei o que é que fazia com essa pilha de pilhas…
Já basta a pilha de obras da treta e a pilha de falsidades…