Nov 10 2008
Os desafios da região
É um tema que interessa a quem se preocupa pela região onde vivemos.
Jorge Pulido Valente apresentou ontem, numa iniciativa do seu Partido, alguns pontos que merecem atenção.
Desconheço o destaque que a comunicação social vai dar à intervenção de JPV, mas realço:
No Modelo de Desenvolvimento :
– Aproveitar a oportunidade única
– Confirmar a importância dos grandes projectos
– Reconhecer a importância dos pequenos e médios projectos
– Valorizar o território
– Apostar nas “indústrias” do ambiente, da cultura e do turismo
– Valorizar a economia social
Nas Políticas
– Repensar o desenvolvimento económico
– Definir e operacionalizar políticas de desenvolvimento regional
– Repensar o ordenamento territorial e urbano
– Reformular o desenvolvimento social
– Implementar urgentemente a regionalização
– Territorializar a intervenção
– Definir uma estratégia regional de combate ao despovoamento
– Coordenar políticas e intervenções
A intervenção de Jorge Pulido Valente baseou-se nesta apresentação.
Ler notícia aqui.
10 de Novembro de 2008 às 10:00
Eu não quero ser mauzinho, mas isto não passa de um conjunto de generalidades que se encontram aos montes em trabalhos universitários de primeiro segundo ano. O que pode fazer a diferença é a prática, quando JPV diz “Promover a ambição positiva e a capacidade de iniciativa” quer dizer o quê, que tal como ele todos os boys do PS podem ambicionar chegar á administração da EDIA?
10 de Novembro de 2008 às 10:12
@soar – vê-se que você é uma pessoa preocupada com a região. Assim, não vamos a lado nenhum, pois boys há-os em todos os partidos.
10 de Novembro de 2008 às 13:02
– Aproveitar a oportunidade única
*Qual? é só uma?!
– Confirmar a importância dos grandes projectos
* Os projectos são distintos das oportunidades? Que projectos? Aeroporto? Vivaci? Chinatown – Chinaair? IP não sei das qtas? Olivais para fazer aceite de oliva?
– Reconhecer a importância dos pequenos e médios projectos
* Pronto está reconhecido: os pequenos e médios projectos são importantes. Agora que projectos são esses?
– Valorizar o território
* A avaliar pelos valores das casas isto é uma questão relativa, mas ok, terreno é distinto de território. Valorizar como? as vastas planícies desertas de pessoas? Turismo? Arqueologia: “vinde visitar as terras onde em tempos viveram alentejanos”
– Apostar nas “indústrias” do ambiente, da cultura e do turismo
*hmmm industrias e Alentejo na mesma frase! Deveras interessante nos dias que correm mas com aspas até passa. Muito bem vamos apostar: aposto que uma industria interessante seria a caça ao ‘pato bravo’.
– Valorizar a economia social
* huh? a quê?
*Os comentários aos pontos do modelo de desenvolvimento surgem em tom irónico e ainda mais irónicos seriam aos pontos das politicas, mas afinal é apenas uma ironia.
Julgo que qualquer mudança na forma de pensar a nossa região é uma mais valia.
Existe uma estagnação no pensamento e no agir politico que acaba por ser validado por uma acomodação social que necessita urgentemente de mudar. Veremos como tudo corre.
10 de Novembro de 2008 às 13:30
Esta é a alternativa sustentada da desejada, prometida e ansiada de todos os bejenses que têm conciência de que a cidade de Beja e o seu concelho, estão a “morrer”!
A palavra é forte, mas a verdade dos factos ao longo de quase 35 anos, leva-nos a pensar assim, e nestes últimos 3 anos então o descalabro tem estado instalado, só não vê quem não quer ou não deseja, é sempre mais do mesmo sem alternância pilitica é sempre do mesmo e para pior.
É HORA DE MUDAR, em 2009, está nas mãos de todos nós!
MORRER ou VIVER ?
11 de Novembro de 2008 às 21:52
Concordo com o “soar” quando diz que os tópicos não passam de generalidades de manuais de universidade, certamente que se procurar nos meus x-files de univ. , encontro algo do genero.
Quanto a candidatura que se perfila; bom mais um tipo do sistema, mais um politico profissional, que procura o seu quintal e depois se senta de costas para os seus municipes, e leva o restante tempo acenando e sorrindo para os seus generais na Capital.
Mais uma candidatura, da tecnocracia, da burocracia, da centralização do poder em Cúpulas obscuras elitistas, caracterizadas de uma “passividade” que nos estupidifica lentemente.
11 de Novembro de 2008 às 22:01
@jose chicharo – se pensa assim, é melhor que a região continue a apostar no marasmo tão do agrado dos políticos amadores do PCP.
11 de Novembro de 2008 às 22:10
Eu adoraria ver uma mudança na cidade; sem duvida que concordo consigo, no entanto também considero que a solução não terá que ser obrigatoriamente a solução B, poderá ser a C ou a D… ou a I de independentes.
11 de Novembro de 2008 às 22:13
@jc – cá fico à espera das alternativas C, D ou I.
11 de Novembro de 2008 às 22:21
Sem duvida caro João Espinho seria muito interessante, mas talvez eu tenha que dar a mão á palmatória e provavelmente só haverá as opções A e B.
12 de Novembro de 2008 às 23:47
Solução 0 (Zero) – tal como se fez e faz em Évora: todos a remar de forma coordenada no mesmo sentido (união), de todas as forças políticas ou outras.
Defender a cidade e os seus habitantes, colaborar, comunicar e não entrar em conflitos que nos relegam para um segundo plano tornando as soluções impossiveis. Somos poucos e máus pelos interesses partidários.