Nov 05 2008
ao crepúsculo
foto: ostabrava
Ao crepúsculo reencontro-te para um sorriso e um novo olhar. Pedes para que te toque o corpo e te abrace como da primeira vez.
Como num grito de amor, os teus lábios percorrem-me de emoções e desejas-me a noite no teu leito de veludo.
O pêndulo das horas marca o compasso dos nossos movimentos e dos nossos corpos saem sílabas húmidas.
Fugitivos, deixamos que a noite nos dispa os rostos e que a inquietação da madrugada seja súbita, para que o romper do dia se transforme na explosão deste sentimento e dos nossos murmúrios escondidos.