Set 20 2008
Casamentos
Ainda não consegui perceber a razão pela qual o Estado tem que regulamentar os casamentos, uniões e a partilha de leito e habitação entre homossexuais.
A única coisa que se pede ao Estado é que não discrimine: heterossexuais, homossexuais e todos os tipos de uniões. A lei existente deve ser aplicada sem olhar se são duas pilas, duas rolas, uma pila e uma rola que pretendam dar o nó.
Mais ridículo ainda é obrigar à disciplina de voto, nesta matéria, na Assembleia da República. Como se cada deputado fosse um mentecapto sem direito a ter opinião própria.
Que democracia complicada….
20 de Setembro de 2008 às 0:26
Aí tanto qto aqui, no Brasil, é tudo igual.
O governo sempre colocando a sua colher onde não é chamado
e deixando de cumprir com a sua missão primordial, que é dar saúde
e estudo para o povo.
Como todo governo comete suas arbitrariedades, a nós cabe “gritar”.
Se vai resolver não se sabe, mas temos que fazer a nossa parte.
Interessante o teu blogue, João.
Costumo visitar os blogues de amigos somente nos finais de semana.
Prometo voltar sempre que der, ok?
Um beijo e fique com Deus.
20 de Setembro de 2008 às 0:37
E não podemos substitui-los no hemiciclo O_O
Democracia directa, e já! Afinal, é uma questão de relevância nacional, um dos pressupostos do referendo.
20 de Setembro de 2008 às 2:21
Mas quem hoje em dia pensa em casar, à excepção de alguns padres e de alguns homossexuais?
20 de Setembro de 2008 às 19:13
Não sendo Padre, nem lá perto, defendo que o casamento (ou um contrato de seriedade entre duas pessoas que de uma forma duradoira pretenda formar familia) é uma pedra basilar de uma sociedade sã.
Desenganem-se os mais modernos pensadores que os filhos de pais separados são tão “equilibrados” como os outros, não o são.
Tentam adaptar-se á nova situação para a qual foram atirados, uns adaptam-se outros fingem que se adaptaram e outros simplesmente não se adaptam engrossando mais tarde as fileiras de jovens marginais.
O Estado, gasta e gastará rios de dinheiro na tentativa da sua recuperação onde na verdade deveria investir mais em politicas educacionais com vista à alicerção da pedra basilar qua acima escrevi.
Quanto ao tal casamento ou o tal contrato entre duas pessoas, defendo que qualquer modelo deveria ser igual ou então convergir os demais contratos num só.
Na verdade, na pratica, qual a diferença entre um casamento civil ou uma união de facto a meu vêr nenhuma. No entanto e para o fisco, a união de facto só passa a ter valor para efeito de IRS passados 2 anos da mesma morada fiscal dos conjuges.
É uma injustiça!
Um casal casado pode separar-se logo no dia seguinte ao casamento assim como numa união de facto.
Acima, referi casamento entre duas pessoas não discrimando o sexo, no entanto tenho uma posição muito clara quanto ao termo “duas pessoas”. Não a irei aqui expor porque iria despoletar uma enorme polémica senão mesmo uma “guerra”.
Vou terminar, exortando os casais a dialogarem e lutarem pelos valor da familia, isto quando exista ainda amor, lealdade, compreensão e, muita paciência.
Obrigado.
20 de Setembro de 2008 às 23:33
Realmente é uma “luta” que ainda não consegui compreender devidamente. Nos dias que correm, cada vez menos casais optam pelo casamento civil, já nem falando no casamento religioso com tendência a desaparecer, então porque simplesmente não se unem pelos laços de amor, aqueles que se sentem à margem da lei, sem necessáriamente “obrigar” a sociedade a decidir ou a pronunciar-se sobre o assunto?
Será que o verdadeiro amor para se tornar efectivo tem de ter o “aval” do estado?
Isto serve para qualquer relação amorosa, seja entre homosexuais ou heterosexuais.
Há toda uma transformação que se deseja urgente, no conceito de familia. Concordo em absoluto com El Juanito, pois as bases da sociedade deveriam ter como pilares os nucleos familiares. E para que ela permaneça como exemplo de progresso, há que educar desde cedo no sentido de desenvolver a madureza afectiva. Em vez do ser humano usar da sua liberdade para a experimentação desenfreada dos sentidos, deveria usa-la para a construção de um lar feliz, renovando a visão do que “é verdadeiramente o amor”, e quais as responsabilidades dentro da familia.
Muitos homosexuais (tenho amigos e familiares nesta situação) referem a necessidade de poderem casar legalmente, para que assim possam adoptar uma criança.
Mas não será isso uma desculpa para alguns?
22 de Setembro de 2008 às 12:25
@Don Juanito. Afinal é o que fazemos todos, todos os dias, não é? Somos atirados para novas situações! “(…)Uns adaptam-se, outros fingem que se adaptaram, outros simplesmente não se adaptam engrossando mais tarde as fileiras de (…) marginais(…)”. Já dizer que os filhos de pais separados estão melhor perfilados para engrossar o que quer que seja parece-me estar carregado de determinismo abusivo e redutor (como regra geral é todo e qualquer determinismo, incluindo este) Acha que não tenho razão? Então convido-o a fazer um exercício simples . . Pense nas duas pessoas que mais o prejudicaram na sua vida (pessoal, profissional, pessoal e profissional) Pense em duas pessoas (outras duas) que o Sr. considere estarem destituídas de carácter ou valores morais aceitáveis (coincidem com os dois primeiros? Estou com azar!). Pense então nos cinco maiores filhos da p . . . da História Universal (pode ser só da História de Portugal, ou do Alentejo . . . ou até mesmo da História da Cidade de Beja) . . . Todos filhos de casais separados não são?
22 de Setembro de 2008 às 18:03
@ Sr. Don Rato dos Pomares.
A questão que coloca não é assim tão linear, tão simples como parece fazer crêr que seja.
Os tempos eram outros!
Provavelmente haveria uma mísera percentagem de casais separados.
No momento estamos a atravessar “O Big Bang” de separações e os resultados expressivos ainda não se fizeram sentir.
A vêr vamos, daqui a uns aninhos.
Cumprimentos!
22 de Setembro de 2008 às 21:20
Francamente: “Mas quem hoje em dia pensa em casar, à excepção de alguns padres e de alguns homossexuais?”
Ai é: “Mas quem hoje em dia pensa matar, à excepção dos homicidas??
Ai é: “Mas quem hoje em dia se pensa divorciar, à excepção dos heterossexuais??
Os direitos existem, e quem os quiser exercer que o faça, não é uma questão de contabilidade, mas de universalidade e de igualdade.
23 de Setembro de 2008 às 10:45
O que tinha muita piada, era ver, “daqui a uns aninhos” (e nada me diz que assim não vai ser, tal como o contrário, então, não foi possível prevêr), que os filhos dos casais separados davam origem a “famílias harmoniosas e felizes, plenas e realizadas(?) de pais casados(?)”, ou não, mas harmoniosas e felizes na mesma. Talvez mais harmoniosas e mais felizes que as “famílias normais(???), de pais casados(?)” que deram origem a essa horda de arruaceiros, potenciais e previsíveis delinquentes, que anda para aí a promover sucedâneos da explosão cósmica primordial . . . Irresponsáveis, ainda provocam um apagão, como a cegonha, da outra vez.. . . E tenho muitas dúvidas (?,?,?,?) acerca de tudo o que escrevi, excepto que a responsabilidade do tal apagão foram os eforços de um casal normal de cegonhas, empenhado em constituir família, e que nessa ânsia de normalidade e formal sapiência popular ancestral (“quem casa quer casa”), construiu o ninho por forma a boicotar, só elas sabem o quê!
23 de Setembro de 2008 às 11:47
Temos poeta!!!
24 de Setembro de 2008 às 12:39
E “se cá nevasse fazia-se cá ski”
24 de Setembro de 2008 às 13:57
Pronto!
Não vale a pena continuar com os comentarios.
Com este ultimo, ficou tudo dito (ou por dizer).
24 de Setembro de 2008 às 21:26
Não, meu caro, é que você apresentou o pior dos argumentos, o mais redudante, e desculpe-me o termo, o mais estúpido que, se calhar, eu já li nestes últimos 5 anos. Aconselho-o vivamente a leitura do capítulo dos direitos, liberdades e garantias, bem como dos direitos sociais da nossa Constituição, e o levezinho Capítulo de Direito da Família do nosso C. Civil.
24 de Setembro de 2008 às 23:32
Peço desculpa ao Juanito. Só quero esclarecer que considerei o argumento “estúpido”, não a pessoa. Afinal, quantos de nós fazemos o mesmo, praticamente todos os dias.
Cumprimentos e aceite as minhas mais sinceras desculpas,
J. P.
25 de Setembro de 2008 às 9:12
Não existe nada para desculpar, pois o que escreveu não me tocou.
Quero só perguntar se acha que tudo o que leu será a panaceia para os problemas sociais em geral.
É que para mim os resultados estão à vista. E mais negativos serão num futuro mais próximo.
Para não parecer um tal velho do restelo, quero salientar que acredito que tudo isto seja parte de um ciclo e que mais à frente retome os aspectos positivos da tal pedra basilar que é a familia.
Cumprimentos.
J.P.
25 de Setembro de 2008 às 12:27
“ara não parecer um tal velho do restelo, quero salientar que acredito que tudo isto seja parte de um ciclo e que mais à frente retome os aspectos positivos da tal pedra basilar que é a familia.” – exactamente. É o destino da Humanidade, caminhamos para a deque temos actualmente destruição do conceito actual de família, mas esse conceito já não existe em termos materiais, a maioria é fachada.
25 de Setembro de 2008 às 12:28
Epah, este meu portátil e as letras… grrr… o que queria dizer era “caminhamos para a destruição do conceito actual de família”
13 de Outubro de 2008 às 16:38
Cerca deste assunto apenas tenho a salientar que o ser Humano foi criado com acapacidade de fazer o que quizer e como quizer o chamado livre arbítrio, porém as concequencias do que fizermos hoje, bem ou mal havemos de colher, por isso a quetão do casamento é algo que deveria ser feito com muita responsablidade porque a família é núcleo da sociedade sem família seria impossivel uma organização social mais ou menos equilibrada e como seres humanos devemos entender que o ser humano não nasceu pefeito nascemos com as nossas imperfeições por isso é que existem as famílias, é alí onde somos educados, amados, muitas vezes maltrados enfim. mas apesar de tudo isso o mais importante é que amemos e saibamos perdoar.
Quanto ao homossexualismo não posso criticar quem o pratica mas também não concordo porque o sexo foi criado para procriação isto é continuação da especie humana. E esta tarefa foi nos dada para nós é nossa responsabilidade e os Humanos todos deveriam entender isto.
beijos
24 de Outubro de 2008 às 22:36
@ Olga:
Nem mais!!!