Set 05 2008
Conto no Parque -2-
foto: I Volgin
No passeio seguinte pelo Parque, L. tentou explicar-lhe a súbita atitude de lançar à agua a tela que iniciara. Em poucas palavras relata-lhe o sonho que tivera em pintar uma aguarela onde só existissem ela, uma janela e um livro. Naquela madrugada, porém, tudo parecia incomadá-lo, provocando-lhe traços incontrolados de uma mão que desejava tocar-lhe no corpo, possuí-la mesmo ali, esquecendo as cores e os pincéis. O seu sonho de pintor seria adiado, também naquela noite, quando ela o abraça, dando-lhe um beijo e convidando-o para que se amassem ali, naquele momento.
5 de Setembro de 2008 às 19:17
Fomos comandados durante muitas Eras pelo instinto, depois vieram os séculos de racionalismo que nos “inchou” a cabeça de conceitos, agora estamos a entrar na era dos sentimentos…da espiritualidade… Deixemo-nos, pois guiar pelo coração, porque não?
Deixa lá as pinturas João…isso tem tempo…amar é bem melhor!