Set 16 2008
Batalha naval
Ouvi esta tarde, num programa da Radio Pax, um dos seus participantes afirmar que conhecia o nome de 3 candidatos à Câmara Municipal de Beja. Nomes que só foram desvendados mesmo no final do programa.
PCP – Francisco Santos (com algumas reticências)
PS – Jorge Pulido Valente (com as mesmas reticências)
Chagado ao nome candidato pelo PSD, quis ver até onde poderia ir a imaginação política do comentador.
E disse-o com uma certeza tal, que me deixou a pensar sobre o papel de cada um de nós no PSD.
Não repito aqui o nome. É uma pessoa por quem tenho muita estima, respeito e de quem fui colaborador numa Comissão Política de Secção.
Repetir aqui o seu nome seria, a meu ver, cair no erro que se cometeu em lançar para o éter um putativo candidato quando, seguramente, o próprio nunca se disponibilizou para tal.
Apesar de muito se criticarem os Partidos, principalmente quando se aproximam actos eleitorais, o PSD tem regras bem claras quanto à escolha de um candidato a eleições autárquicas.
E, posso garantir, nenhuma estrutura foi, até ao momento, ouvida sobre o assunto.
Queimar nomes na praça pública é já um hábito. É um folclore que conta com bons executantes.
Não contem comigo.
( o título deste post revela o que penso sobre os que se divertem a tentar acertar no porta-aviões )
17 de Setembro de 2008 às 10:43
Independentemente da amizade que nos une e o conhecimento mútuo que temos da cidade de Beja e seu concelho, e sem fazer qualquer tipo de ” Batalha naval”, é à data e sem queimar nomes, seja de quem fôr, é plausível colocar em cima da mesa eventuais nomes para a candidatura à autarquia de Beja, é a minha opinião.
Analize-se factos:
– Francisco Santos, numa entrevista à Radio Pax e já passaram meses mostrou-se textualmente disponível para se recandidatar, pelo PCP, só se à última hora o actual autarca de Serpa não suspenda o mandato e apareça o Joáo Rocha para reforço das hostes;
– Pulido Valente, ainda agora recentemente não engeitou também essa hipótese de liderança pelo PS, e só se não o deixarem fazer o que pensa, contituir equipa e não “cozinhá-la”, existirá volte face e aí a concelhia ou federação terão outra opção mais interna;
– José Raul dos Santos era um bom teste e uma candidatura de risco do PSD, mas as regras internas das secções talvez passem por Pires dos Reis, quem sabe ?
– Alberto de Matos, é o eterno candidato do BE, e aqui as opções são reduzidas.
Tudo isto não passou a mais de 1 ano de um mero exercício mental, o tempo será o melhor juiz.
Mas o mais importante não são os nomes dos candidatos, mas sim as equipas e essencialmente os programas e o dever de os cumprir, porque prometer é fácil mas executar é que é difícil.
Beja está a “morrer” estratégia, ambição e inovação, são urgentes !…
17 de Setembro de 2008 às 23:54
@RL…
o Bloco de Esquerda vai apenas comprovar com a sua candidatura à CM de Beja aquilo que as pessoas minimamente atentas ao panorama político regional já perceberam: o BE de Alberto Matos deixou-se apoderar pelo PCP de Beja, à semelhança do que está a acontecer noutras paragens.
O tempo, como diz, encarregar-se-á de o demonstrar.
18 de Setembro de 2008 às 0:02
@anónimo – não me parece que assim seja, mas quem sou eu para avaliar as estratégias do BE?
18 de Setembro de 2008 às 13:30
As eleições autarquicas são personalizadas, e o que conta é a confiança pessoal de cada um de nós nos candidatos e nos seus programas e equipas, o resto é tudo conversa fiada.
A prova provada é que estes estão lá há quase 35 anos e prometem, voltam a prometer, vão-se mantendo no poder com a mentira e cada vez estamos pior, e a pobreza aumenta a olhos vistos, (…).
Olhem só para Évora mudou do PCP para o PS e nos últimos anos, façam a comparação entre Beja e Évora e vejam a diferença e o comportamento dos investimentos particulares realizados.
A diferença do dia da noite, e só não vê quem não quer ou é forçado a não ver…