Ago 25 2008

O povo armado jamais será vencido

Publicado por as 8:29 em Geral

Limpando os baús. Para onde ia este doc disponibilizado pelo PH. Fica para memória futura.

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6 Resposta a “O povo armado jamais será vencido”

  1. Francisco diz:

    Arrepiante, mesmo a 33 anos de distância.
    Arrepiante, também, saber que ainda hoje existem pessoas assim.

  2. Reinaldo Louro diz:

    As verdades e as mentiras da “história”, constróem-se com palavras e textos, com e sem responsabilidade de quem os elabora ou elaborou no passado, no presente ou no futuro.

    Por simples coincidência dos factos, o autor deste texto é memória viva do 11 de Março de 1975, que lá foi colocado como miliciano no RALIS a 4 de Março e saindo a 15 de Novembro de 1975, nas forças operacionais do COPCON e sediadas neste quartel em Lisboa e que exerci a vida militar “obrigatória” entre Junho de 1973 e Novembro de 1975.

    Ou seja, por sorte ou azar, vivi tempos estudandis universitários em Lisboa em 72/73 e tive a experiência única do antes e depois do 25 de Abril, no activo do exercicio militar em dois regimes opostos, do qual guardo recordações verdadeiras e únicas na capital do nosso país.

    Lia, ouvia, vivia e constatava tudo o que à data se dizia e escrevia, com a necessidade de informação de todo o país e o que posso eu dizer?

    A realidade era diferente de tudo, o período era a passagem da ditadura para a democracia, e não existem palavras para descrever o que se passava.
    Tudo dependia do momento, da hora, do dia, do lugar ou cidade, tudo era diferente de quem via e de quem relatava e de quem entrevia e de quem actuava, a origem e as fontes determinavam os títulos e as manchetes.
    Era o momento que decidia e a situação que originava o que se fazia, naqueles momentos “muito quentes” do período revolucionário que se viviam em Portugal.

    Passados estas mais de três dezenas de anos, tudo é visto com outros olhos e com outras maneiras de pensar e agir nesta nossa sociedade.
    Agora é fácil comentar e dizer como deveria ser feito, no momento creiam que era bem mais difícil decidir e actuar.

    Apenas digo por experiência própria à época, o papel transcrito não merece credebilidade é apenas uma folha A4, sem ser timbrada da origem, sem selo branco da unidade militar e sem assinatura do responsável militar.

    Um comunicado não era assim feito por quem tinha responsabilidades militares, só alguém com outros objectivos políticos o podia elaborar e tentar jogar culpas em quem as não teve, apesar dos muitos erros cometidos, mas o “ser humano” que se saiba tem virtudes e defeitos, e quem não cometa erros que o diga!

    É apenas um acto cívico de colocar alguma justiça, as interpretações ficam à liberdade de expressão que à data do 25 de Abril foram conquistadas paraodos os portugueses.

  3. risada diz:

    analisar um documento fora do seu contexto histórico, politico, sociológico e militar, é pior do que o pior dos anacronismos.

  4. extremo diz:

    Ó risada,
    A questão é que já na altura, muitos “anacronistas” pensavam o que hoje quase todos, menos alguns “anacronistas”, pensam: é que toda a barbárie tem a sua justificação histórica, mas não deixa, por isso, de ser barbárie

  5. Tenro diz:

    Esse 25 de abril nunca deveria ter sido com cravos, “”com cravos”, assim está o país. Ainda hoje penso que a salvação deste pais teria sido uma guerre civil, para estes polí…. gajos que para aí andam, saber o que vale a vida.
    Acabariam os senhores que pra aí andam
    Temos espanha como exemplo…
    Tenho dito

  6. risada diz:

    Extremo, nada melhor que uma boa discussão. Gostaria que me informasse quantos fascistas ou pides morreram entre 25 de Abril de 74 e 25 de NOvembro de 75. Depois, se não for exigir muito á sua cabecinha limpa e séria, dizia-me quantos revolucionários, antifascistas ou meros trabalhadores foram assassinados. Para principio de conversa e esclarecedor dos tempos e dos factos seria bom que se prestasse a dar esta resposta. Nada, como é óbvio justifica a violência gratuita. Mas, meu caro amigo o homem é ele e as suas circunstâncias….

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