As verdades e as mentiras da “história”, constróem-se com palavras e textos, com e sem responsabilidade de quem os elabora ou elaborou no passado, no presente ou no futuro.
Por simples coincidência dos factos, o autor deste texto é memória viva do 11 de Março de 1975, que lá foi colocado como miliciano no RALIS a 4 de Março e saindo a 15 de Novembro de 1975, nas forças operacionais do COPCON e sediadas neste quartel em Lisboa e que exerci a vida militar “obrigatória” entre Junho de 1973 e Novembro de 1975.
Ou seja, por sorte ou azar, vivi tempos estudandis universitários em Lisboa em 72/73 e tive a experiência única do antes e depois do 25 de Abril, no activo do exercicio militar em dois regimes opostos, do qual guardo recordações verdadeiras e únicas na capital do nosso país.
Lia, ouvia, vivia e constatava tudo o que à data se dizia e escrevia, com a necessidade de informação de todo o país e o que posso eu dizer?
A realidade era diferente de tudo, o período era a passagem da ditadura para a democracia, e não existem palavras para descrever o que se passava.
Tudo dependia do momento, da hora, do dia, do lugar ou cidade, tudo era diferente de quem via e de quem relatava e de quem entrevia e de quem actuava, a origem e as fontes determinavam os títulos e as manchetes.
Era o momento que decidia e a situação que originava o que se fazia, naqueles momentos “muito quentes” do período revolucionário que se viviam em Portugal.
Passados estas mais de três dezenas de anos, tudo é visto com outros olhos e com outras maneiras de pensar e agir nesta nossa sociedade.
Agora é fácil comentar e dizer como deveria ser feito, no momento creiam que era bem mais difícil decidir e actuar.
Apenas digo por experiência própria à época, o papel transcrito não merece credebilidade é apenas uma folha A4, sem ser timbrada da origem, sem selo branco da unidade militar e sem assinatura do responsável militar.
Um comunicado não era assim feito por quem tinha responsabilidades militares, só alguém com outros objectivos políticos o podia elaborar e tentar jogar culpas em quem as não teve, apesar dos muitos erros cometidos, mas o “ser humano” que se saiba tem virtudes e defeitos, e quem não cometa erros que o diga!
É apenas um acto cívico de colocar alguma justiça, as interpretações ficam à liberdade de expressão que à data do 25 de Abril foram conquistadas paraodos os portugueses.
Ó risada,
A questão é que já na altura, muitos “anacronistas” pensavam o que hoje quase todos, menos alguns “anacronistas”, pensam: é que toda a barbárie tem a sua justificação histórica, mas não deixa, por isso, de ser barbárie
Esse 25 de abril nunca deveria ter sido com cravos, “”com cravos”, assim está o país. Ainda hoje penso que a salvação deste pais teria sido uma guerre civil, para estes polí…. gajos que para aí andam, saber o que vale a vida.
Acabariam os senhores que pra aí andam
Temos espanha como exemplo…
Tenho dito
Extremo, nada melhor que uma boa discussão. Gostaria que me informasse quantos fascistas ou pides morreram entre 25 de Abril de 74 e 25 de NOvembro de 75. Depois, se não for exigir muito á sua cabecinha limpa e séria, dizia-me quantos revolucionários, antifascistas ou meros trabalhadores foram assassinados. Para principio de conversa e esclarecedor dos tempos e dos factos seria bom que se prestasse a dar esta resposta. Nada, como é óbvio justifica a violência gratuita. Mas, meu caro amigo o homem é ele e as suas circunstâncias….
25 de Agosto de 2008 às 9:57
Arrepiante, mesmo a 33 anos de distância.
Arrepiante, também, saber que ainda hoje existem pessoas assim.
25 de Agosto de 2008 às 23:37
As verdades e as mentiras da “história”, constróem-se com palavras e textos, com e sem responsabilidade de quem os elabora ou elaborou no passado, no presente ou no futuro.
Por simples coincidência dos factos, o autor deste texto é memória viva do 11 de Março de 1975, que lá foi colocado como miliciano no RALIS a 4 de Março e saindo a 15 de Novembro de 1975, nas forças operacionais do COPCON e sediadas neste quartel em Lisboa e que exerci a vida militar “obrigatória” entre Junho de 1973 e Novembro de 1975.
Ou seja, por sorte ou azar, vivi tempos estudandis universitários em Lisboa em 72/73 e tive a experiência única do antes e depois do 25 de Abril, no activo do exercicio militar em dois regimes opostos, do qual guardo recordações verdadeiras e únicas na capital do nosso país.
Lia, ouvia, vivia e constatava tudo o que à data se dizia e escrevia, com a necessidade de informação de todo o país e o que posso eu dizer?
A realidade era diferente de tudo, o período era a passagem da ditadura para a democracia, e não existem palavras para descrever o que se passava.
Tudo dependia do momento, da hora, do dia, do lugar ou cidade, tudo era diferente de quem via e de quem relatava e de quem entrevia e de quem actuava, a origem e as fontes determinavam os títulos e as manchetes.
Era o momento que decidia e a situação que originava o que se fazia, naqueles momentos “muito quentes” do período revolucionário que se viviam em Portugal.
Passados estas mais de três dezenas de anos, tudo é visto com outros olhos e com outras maneiras de pensar e agir nesta nossa sociedade.
Agora é fácil comentar e dizer como deveria ser feito, no momento creiam que era bem mais difícil decidir e actuar.
Apenas digo por experiência própria à época, o papel transcrito não merece credebilidade é apenas uma folha A4, sem ser timbrada da origem, sem selo branco da unidade militar e sem assinatura do responsável militar.
Um comunicado não era assim feito por quem tinha responsabilidades militares, só alguém com outros objectivos políticos o podia elaborar e tentar jogar culpas em quem as não teve, apesar dos muitos erros cometidos, mas o “ser humano” que se saiba tem virtudes e defeitos, e quem não cometa erros que o diga!
É apenas um acto cívico de colocar alguma justiça, as interpretações ficam à liberdade de expressão que à data do 25 de Abril foram conquistadas paraodos os portugueses.
25 de Agosto de 2008 às 23:44
analisar um documento fora do seu contexto histórico, politico, sociológico e militar, é pior do que o pior dos anacronismos.
26 de Agosto de 2008 às 8:34
Ó risada,
A questão é que já na altura, muitos “anacronistas” pensavam o que hoje quase todos, menos alguns “anacronistas”, pensam: é que toda a barbárie tem a sua justificação histórica, mas não deixa, por isso, de ser barbárie
26 de Agosto de 2008 às 16:56
Esse 25 de abril nunca deveria ter sido com cravos, “”com cravos”, assim está o país. Ainda hoje penso que a salvação deste pais teria sido uma guerre civil, para estes polí…. gajos que para aí andam, saber o que vale a vida.
Acabariam os senhores que pra aí andam
Temos espanha como exemplo…
Tenho dito
26 de Agosto de 2008 às 22:08
Extremo, nada melhor que uma boa discussão. Gostaria que me informasse quantos fascistas ou pides morreram entre 25 de Abril de 74 e 25 de NOvembro de 75. Depois, se não for exigir muito á sua cabecinha limpa e séria, dizia-me quantos revolucionários, antifascistas ou meros trabalhadores foram assassinados. Para principio de conversa e esclarecedor dos tempos e dos factos seria bom que se prestasse a dar esta resposta. Nada, como é óbvio justifica a violência gratuita. Mas, meu caro amigo o homem é ele e as suas circunstâncias….