Jun 19 2008
A propósito do jogo de hoje
Raramente se coloca aos portugueses a questão alemã. Temos por cá um preconceito mal fundamentado sobre alemães e Alemanha, talvez por causa das guerras, das ditaduras, das maldades, etc… Nós, bons portugueses, não somos melhores. Nem na nossa lusa língua nos podemos refugiar, pois é tão, ou mais, complexa como a alemã.
Poucos tugas, daqueles que têm dinheiro para passar férias em Cuba, no Brasil ou na Austrália, se arriscam a ir de passeio até à Alemanha. No planeamento das férias, a Alemanha nem se põe como questão. Vão daqui até à Áustria, dali para a República Checa, sobem à Polónia, metem-se Mar do Norte adentro para se irem deslumbrar no Báltico, depois fogem pela Holanda até chegar finalmente às luzes de Paris. Alemanha? Nem vê-la.
A questão alemã é, não duvidem, um problema de ignorância.
Porque no dia em que os portugueses descobrirem que os alemães vão à luta de peito aberto, como os bravos lusitanos, que não viram os glúteos aos adversários, quando encontrarmos as grandes semelhanças entre portugueses e alemães, então sim, a questão alemã deixa de se colocar aos portugueses e passaremos a tratá-los como irmãos, como iguais.
Quem diz alemães, diz alemãs, pois claro!
Até logo!
foto: vaneska thomz
(não abordei a questão bávara, mais complexa, para não nos criar alguns complexos. fica para a próxima)
19 de Junho de 2008 às 15:43
Sie ist viel schöner und gefärlicher als der Schweinsteiger.
Heute (mit viel Bier): Portugal 2 – Deutschland 0.
De facto caro João, a Alemanha é um país lindíssimo. O resto é estigma e preconceito.
Servus João.
19 de Junho de 2008 às 16:21
Servus Vitor!
19 de Junho de 2008 às 20:44
Concordo contigo João. É preconceito sim senhor, já fui várias vezes á Alemanha e também já recebi em casa estudantes alemães em intercãmbios escolares dos meus filhos. E quanto ás pessoas nada a dizer até porque Hitler até era austríaco. Quem era alemão de facto era Karl Marx.
19 de Junho de 2008 às 22:28
Predatado, ahahahahahahahahhahahahahahahhahhaha!!!!!!!!!!!!!!!!
19 de Junho de 2008 às 22:32
ALEMANHA É A MAIOR!!!
FOI UM EXCELENTE EXEMPLO DE COMO SE JOGA FUTEBOL.
O SCOLARI JÁ TINHA A MALA FEITA PARA LONDRES HÀ MUITO TEMPO, TAVA-SE POUCO LIXANDO PARA A SELEÇÃO.
FINALMENTE ACABOU ESTE NACIONALISMO/PATRIOTISMO DE PACOTILHA, ESTÚPIDO DE SUPERMERCADO, EM QUE SE É APENAS PORTUGUÊS ENQUANTO A SELEÇÃO JOGA..
VOLTEMOS À REALIDADE, HÁ MUITO POR FAZER PELO PAIS..
MAIS PATRIOTISMO SÓ DAQUIA 2 ANOS PARA O CAMPEONATO DO MUNDO…
SÓ SE FOREM APURADOS CLARO..
19 de Junho de 2008 às 22:41
@ricardo – que falta de ética andar aqui aos gritos.
19 de Junho de 2008 às 22:56
Tem razão João, desculpe é da alegria de ver o Scolari finalmente ir embora e de acabar este patritismo da treta 🙂
Ah e do cómico frango do Ricardo ahahah 🙂
19 de Junho de 2008 às 23:01
com o devido respeito, eu quero é q a alemanha SE F**A! caguei no país ja la passei 2 semanas em sitios diferentes, aqui agora fala-se de FUTEBOL, e não foram mais do que uns eficientes U-Boat’s que mandaram a nossa marinha ao fundo, tivessemos nos um treinador que conhece-se o sonar… (AKA cobrir Á zona e nao homem a homem nas bolas paradas para a área e o resultado seria diferente)
para mim hoje a alemanha nao é mais o bando de pacovios calculistas e interesseiros q permitiu birknau, treblinka e dachau independentemente dos 3 erros de ortografia q acabei de dar, FOOOOODDDDDDDDAAAAAAAA tracinho se.
e ja nao vou comprar VW nem q se pintem 😉
PS- isto é o alccol a falar
19 de Junho de 2008 às 23:02
e esta merda da publicidade com som devia ser proibida!!!!!!!!!!!!!!1
19 de Junho de 2008 às 23:04
Ó Ricardo, e você acha que o patriotismo da treta desaparece assim de uma hora para a outra? Cá me parece que você não é desta galáxia.
19 de Junho de 2008 às 23:09
@bejense – nota-se que o jantar foi animado. A publicidade com som é um verdadeiro desastre, mas não aparece sempre. E vai dando uns dólares no fim do mês.
19 de Junho de 2008 às 23:59
Certo! É melhor não abordar a questão bávara, mas eu continuo a preferir as portuguesas…
20 de Junho de 2008 às 1:13
Quero ver quem vai empurrar a treta do autocarro.
Deve ser com a electricidade da EDP, para ser actualizada de 3 em 3 meses…
20 de Junho de 2008 às 1:17
Para não variar a culpa é sempre do arbitro.
Ainda pensei ser da relva ser nova.
À semelhança da cena da Irlanda podiam repetir o jogo até as vedetas do scolari ganharem o jogo?!?!?!?!?!?
20 de Junho de 2008 às 1:40
Bom….
Meuzamigozeeeezzeeezzzz…ezze…zzzz….ze
Ricardo, Tocaio do Franganeiro, não habia nexexidade de gritaria, mas compreende-xe de bez eim quande um dislatezitozzze.
São os nerbos, é o que é…eheheheh ….:)
Depois, não acho nada disso que todos dizem por ai.
A Alemanha, que é pais com estas fronteiras apenas há umas (já gordas. OK) décadas, é o resumo arrumado do Império da Prussia, e de outros impérios e alianças que se fizeram e desfizeram em “Reichs”a bem mas quase sempre a mal, com guerras terríveis que ainda mexem no inconsciente colectivo dos países do Sul da Europa, mas muito mais, garanto, nos de latitudes Europeias mais setentrionais.
Podia dizer que o território da Europa onde a divisão politica actual convenciona ser isso a que se chama a Alemanha, corresponde a uma parte do que foi o Sacro Império Românico fundado no Sec VIII e que deu mais voltas do que as putas das bolas que os nossos Tugas atiraram de toda a maneira mas que não havia meio de acertar na Baliza dos Germânicos.
Isto apenas para dizer que o conceito de Alemão me é um pouco difuso: há Alemanhas hoje que não o eram ontem, e vice versa e ainda muitos dialectos e traços étnicos e culturais bem diferenciados.
Não sei como é que os Alemães se sentem em relação à Patria, se ao “Land der Eltern” a que cantam Deutschland über alles,
Über alles in der Welt, chamam: Vaterland, Mutterland, Heimatland ou qualquer outra land.
Nós, os Tugas, feitos de Chaparros, Bimbos, Saloios e Macjeitos, somos o que somos há quase mil anos, “con un intermédio para unas paellas y unas gamas al ajillo a morrirse por unas cañas de cerveza”.{
Mas falando de bola, não sem antes dar um toque com a biqueira do pé e lançar depois de trivela a rasar a baliza: ( querias golo? Merda Marinho!)
Gosto da Alemanha e pouco dos Alemães, fica-me o gosto pelas Alemonas, o Zigfried Kraus que me perdoe, mas admito-lhe igual gosto pelas Portuguesas em detrimento dos representantes machos, correspondentemente Tugas.
O jogo de hoje teve um sabor horrível a Dejá Vue, uma coisa amarga que ficou desde o jogo final do Euro 2004, em que a eficácia venceu a beleza.
Portugal jogou bem e bonito, os Alemães foram feios e eficazes.
Nós fomos Piões e Cavalos, Bispos e Rainha e eles com dois movimentos e meio, toscos e quadrados, mas rápidos das Torres, deram o Xeque Mate.
A quem culpar?
Obviamente ao General que não aprendeu nada com a História nomeadamente a derrota humilhante com a Grécia em 2004.
Vi neste jogo a re-edição duma estratégia de jogo que a não haver uma mudança profunda nas leis do futebol, acabará por tornar enfadonho todo o futebol do futuro. Isto porque obviamente todas as equipas pretendem resultados em detrimento do espectáculo e iniciativa de jogo e assim sendo pode-se inferir de imediato quais as correntes que de futuro irão nortear, até por imposição das direcções, Sad e Seleccionadores, as tácticas das equipas.
Mas agora, caindo na real e falando do Scolari: foi mauzinho quanto baste. Não teve o feeling, não fez a leitura de jogo, não antecipou tácticas, não soube criar as defesas adequadas aos poucos momentos em que a Alemanha jogou e repetiu o único lance que sabia e que Portugal deixou fazer e repetir.
Scolari devia ter estudado a lição até à exaustão. Era a sua missão, não a cumpriu!
Confiou nas rezas e na Virgem do Caravagio mas Freya jogava em casa, e só quem sente a alma Germânica entende como a sua ligação a Thor – a jogar no seu dia da semana- é importante na forma de estar dos pragmáticos e eficazes Alemães!
Scolari não fez o Roque, não soube atirar as catapultas sobre as fortalezas e elas derrubaram os pequenos Davides.
Mais uma vez o gigante venceu o pigmeu, com algumas injustiças à mistura – podemos argumentar à laia de lambidela nas feridas de sabor amargo dos vencidos-.(ai dos vencidos)
Não gostei, não apenas porque Portugal tivesse perdido, mas porque perdeu assim desta maneira.
Quando Scolari disse há tempos em jeito de pergunta e a propósito dos seus dotes de pugilista, embora deslocado do cenário adequado: ” O burro sou eu?”, aproveito agora agora a ocasião para dar-lhe a resposta: ´” É sim senhor! É burro quanto baste.
Q.B. como se escreve nas receitas.
Burro, Amén…..doím
E deixa-me acabar a bijeca que está a ficar mijona….
20 de Junho de 2008 às 14:48
Charlie estou quase de acordo com quase (dois quases para realçar) tudo o que escreveu. Mas antes de dizer com o que não concordo deixe-me fazer uma adenda e uma correcção.
Adenda: nos tugas esqueceu-se dos alfacinhas entre outros.
Correcção: no Macjeitos deveria ter escrito MacJêtes ou então deveria ter feito a transcrição fonética.
Vamos agora às discordâncias. A primeira é para as alemonas. Eu acredito que o Charlie tenha uma predilecção por Alemonas até porque provavelmente terá mais do que 1 merto e 65 do que este escriba ripostador possui no que em altura diz respeito. Mas para mim Alemonas boas só se forem as salcichas e as cervejolas. sim, sim aquelas de tamanho XXL que o Charlie provavelmente está a pensar. Ora eu, como sou baixote prefiro muito mais as Alemoas. Essas sim bem mais jeitosas a lembrar-me a petinga da Costa da Caparica. e não pense que este é um pormenor de somenos importância.
Depois temos os santos e as virgens. Não tenho a certeza, mas creio bem que não que na Alemanha existam virgens com mais de 15 anos, vamos lá por assim dizer, 16. Ora nós, portugas assim meio atarracados de bigode e chapéu de palha (estou a falar das mulheres, obviamente) ou de máquina fotográfica em punho – aqui estou, como deve ter percebido, a falar de garrafões de tinto – temos uma virgem desde 1917 que é como quem diz desde o tempo que o inimigo publico nº2 daqui do nosso amigo Espinho, de seu nome Vladimir Illich, lançou todo o mundo na mais profunda miséria ( o nº1 , estava a esquecer-me de dizer foi Álvaro Cunhal). Ora se essa nossa virgem conseguiu nos livra do famigerado Ulianov e até mesmo do seu sanguinário sucessor de graça Estaline também deveria nos ter protegido do tal de joachim low, mesmo metido numa gaiola de vidr. Mas não, ficou-se lá pela cova da iria e deixou que as não virgens alemoas (mas boas claro) fizessem o trabalhinho delas. Qual Thor qual caraças, meu!
Finalmente Scolari… e se deixassemos esta análise para o Rui Moreia, Miguel Sousa Tavares, António-Pedro de Vasconcelos, Ru Santos e tal e coisa? É que nem a Gestapo nos seus melhores tempos seria tão torturadora para Scolari (minto aqui na nossa casa era PIDE, perdão pelo lapso) seria mais eficaz que estes quatro juntos. Que acha?
20 de Junho de 2008 às 18:42
Ahahahaaahaa amigo Pré :))
Daqui a pouco o dono da casa põe um talão de ocupação de mesa, que isto de fazer sala sem consumir dá prejuízo ao estabelecimento.
Tá tudo certo, compadre, vivam as alemoas, na altura escreví alemona para rimar com almôndega (não era isso mas faz de conta..)
Apenas uma coisa: Quando Lenine subiu ao poder, a Russia não passou a ser uma miséria, já o era. O regime dos Czares era feudal e dos mais terríveis que se possam imaginar. Basta ler os clássicos russos para ser ter uma ideia de como aquela gente vivia. O caldinho ideal para se dar o que se deu a seguir e que Marx previra erradamente vir dar-se na Alemanha ou na Inglaterra!… Enfim, já lá vai…
Quanto ao resto tudo bem.
Vivam as jocas, as jolas e as jekas, tudo acompanhado com uns carapaus vermelhos de bigode enquanto se manda o Scolari abaixo. Que tal achas a ideia, oh Pré?
20 de Junho de 2008 às 20:33
Bom caro Charlie se o nosso amigo João não se importar (ou então que se sente à mesa conosco) eu alinho no capauzinhos de bigode. Mas na verdade acho que o João anda tão longe a pensar noutras câmaras que aqui na nossa (neste caso dele) já lhe fiz várias provocações e o rapaz nem me mandou à merda nem nada. João vem com agente tomar umas jolas, vá lá.
20 de Junho de 2008 às 20:36
“era com a gente” (corrijo a última frase)
20 de Junho de 2008 às 20:43
Eu não sou aprecisador de jolas virtuais. Ou bem que põem a mesa ou então isto é uma treta. Vou buscar uns bichinhos de bigodes. Sirvam-se!
(@pre – não é facil eu ceder às provocações! a que horas chegas no dia 28?)