Mai 06 2008
PSD – Directas
Fala-se em lebres. De candidatos que não o são. Que são lebres.
Quem é quem nestas directas?
Temos uma só certeza: Pedro Passos Coelho corre por conta própria, não lançou lebres e apresentou-se sem estar à espera de apoios.
O resto é o que se verá.
6 de Maio de 2008 às 16:08
Vou-me fartar de rir quando ver o J. Espinho de braço dado com o Companheiro Mandatário Distrital Mário Simões na campanha do PP Coelho.
Vai ser lindo, o seu candidato, não há dúvida, começou muito bem na escolha do Mandatário Distrital
6 de Maio de 2008 às 16:21
@josé – não me vai ver de braço dado com ninguém. Não é meu hábito andar a fazer dessas figuras. Para além disso, não necessito de proclamar mais uma vez onde me situo e qual a minha posição relativamente ao grupo a que pertence o mandatário distrital. Pedro Passos Coelho não negociou a sua candidatura. Contrariamente a outras que, como se sabe, são segundas escolhas.
Volte sempre, de preferência com outro tipo de argumentos.
6 de Maio de 2008 às 16:39
Uma vez que PP Coelho não negociou a sua candidatura, parto do principio que a escolha do Mandatário Distrital é uma escolha assumida do Candidato, e que naturalmente PP Coelho se identifica com o seu Mandatário.
Este facto merece naturalmente uma leitura politica, até porque a escolha de mandatários, é como sabemos uma projecção do Candidato numa determinada região, e aqui no distrito de Beja a escolha foi Mário Simões e não outro apoiante.
Por isso PP Coelho, Mário Simões e João Espinho estão na mesma equipa, daí a alegoria ao braço dado.
Naturalmente cada um tem o peso relativo que tem.
6 de Maio de 2008 às 16:46
@josé – obviamente que cada um pesa aquilo que pesa e os mandatários distritais terão o peso que lhes quisermos atribuir. Já agora: não alimente a ideia de que me vai ver aqui a dar adubo a este tipo de conversas. Não é minha intenção desviar-me do objectivo principal.
6 de Maio de 2008 às 18:52
Estou completamente elucidado.
Entendo perfeitamente que não queira adubar este tipo de conversa, ficou com o Mandatário que o seu candidato escolheu atravancado na garganta.
Ponto final.
6 de Maio de 2008 às 23:00
Espero que o Pedro Passos Coelho ganhe as eleições, porque já é tempo do PSD se organizar e ser alternativa de governo para o que restar deste pobre País.Hoje Santana Lopes fez provalvelmente o seu melhor discurso e tocou em pontos fundamentais da nossa sociedade, é urgente que Passos Coelho apresente algumas propostas concretas em relação ao PSD e ao País.
Não sou militante do PPD/PSD, mas serei votante se de facto o partido apresentar renovação, espirito democrático, reformismo, etc.
Agora vou ver o dia D na SIC Noticias com o Pedro Passos Coelho
6 de Maio de 2008 às 23:35
Concordo plenamente com o Moialmas, também eu não sou militante de agremiação política alguma e prezo muito a minha independência, pois só assim é possível ser-se verdadeiramente independente e não depender de ideologia que nos coarcte a liberdade de espírito.
Quanto a votante, pois não o sei, mas caso PPC seja eleito e consiga uma verdadeira revolução de mentalidades no interior do PSD, galvanizar e motivar os seus apoiantes em torno de 1 projecto de futuro e credível, é possível que o possa apoiar através do exercício legítimo do meu direito democrático de voto.
Também já o escrevi algures que, apesar de simpatizar com a candidatura do PPC, temo que esta se esfume num mar de boas intenções e os velhos do restelo do partido façam eleger um dos seus pares. Aí será uma certa desilusão para quem pretende ver o partido renovado e, por outro lado, uma alegria para os nostálgicos cavaquistas (leitistas não fica lá muito bem dizer..)
6 de Maio de 2008 às 23:46
Há uns tempos atrás, antes da era Ovibeja, deu aqui grande destaque a uma alegada carta do Almirante Rosa Coutinho http://www.pracadarepublicaembeja.net/geral/a-carta/ , a propósito de um artigo de António Barreto no Público. Dado que entretanto o Almirante já negou a veracidade da carta, António Barreto já admitiu o seu engano e pediu desculpas ao Almirante pelo artigo, teria-lhe ficado muito bem também fazer aqui uma actualização daquele post! É que na luta política não deve valer tudo. Deixo-lhe um link para o abrupto do JPP que sintetiza todos os desenvolvimentos: http://abrupto.blogspot.com/2008/05/coisas-da-sbado-carta-de-rosa-coutinho.html e como diz Pacheco Pereira: “Espero que mais ninguém se engane com esta falsificação.”
7 de Maio de 2008 às 0:02
@aldeão – agradeço a sua sugestão. Faço-lhe outra: leia os meus comentários no referido post e saberá o valor que dou à referida carta.
E destaco o próprio JPP: “Eu não estou a dizer que os comunistas não possam cometer as maiores atrocidades, cometeram-nas na URSS, na China, no Cambodja, em África, mas não as colocam no papel assim.”.
7 de Maio de 2008 às 0:17
Muito interessante a escolha de Pedro Passos Coelho! Merece reflexão! E análise…
7 de Maio de 2008 às 0:23
@h – “reflexão e análise?” – ainda bem que há quem perca tempo com idiotices.
7 de Maio de 2008 às 0:30
@joão: pessoalmente gosto de reflectir! Mas admito que em determinados casos, a análise possa ser dolorosa! Goste-se ou não, a escolha do Mandatário Distrital é pertinente! E esclarecedora!
7 de Maio de 2008 às 0:36
@h – incomodou-me e já manifestei o que tinha a manifestar em comentário supra. Não perco mais tempo com isso aqui.
7 de Maio de 2008 às 9:11
Não sou PPD nem partilho de qualquer ideia minimamente próxima da direita.
Mas considero que no meio deste “Baile de máscaras” do PPD, a candidatura melhor ser a de Pedro Passos Coelho,
Não porque partilhe as ideias dele, mas porque vejo nele coerência ideológica, e significaria que sob a sua liderança,
o PPD assumiria finalmente, e sem preconceitos, a sua matriz ideológica liberal. Unificando e reforçando o centro/direita em
Portugal.
O que, para mim , um homem de estrema esquerda, é muito bom.
1º Cortava o espaço politico ao CDS, um bolorento partido de saudosistas do estado novo, com pretensões de liberais.
2º Ajudaria a manter residual, a expressão da extrema direita fascista e xenófoba em Portugal.
3º encurralava o PS de Sócrates entre o Centro Direita, que seria recuperado pelo PPD, e a Esquerda, que Sócrates tanto
desprezou, e que agora não lhe perdoa a traição.
4º Tudo junto e não acreditando que o PPD de Pedro Passos Coelho ganharia as eleiçoes de 2009, o PS perderia a maioria
absoluta, e ficaria refém da esquerda, que lhe iria cobrar com juros a traição.
26 de Março de 2010 às 0:40
[…] e deseja-se que não tome a opção de ser mais um dos que “vou andar por aí!”. A lebre chegou ao fim da corrida sem glória e não deixa saudades. Nem no PSD e muito menos no país. A […]