Mai 28 2008

Para ler

Publicado por as 11:16 em Geral

kkkkkkkkkkkkkk.jpg

Os tiques da Manela, no regressado Pontapé na Lógica.

Share

12 Resposta a “Para ler”

  1. pontapé na lógica diz:

    Diria que é um regresso intermitente… abraço

  2. Ricardo diz:

    PSP= PARTIDO SEM DESTINO!!!! Um partido frouxo, sem ideologica, vendido aos maiores interesses económicos, um partido de vendidos, de interesses, de especuladores e empresários de pacotilha que destrui a nossa economia, um cancro que juntamente com o seu partido gémeo o PS puseram este pais na lama e na cauda ainda mais da Europa.
    Em 25 anos desperdiçámos milhões vindos de Bruxelas à custa deste 2 partidos e o resultado é o que se vê.
    Espero pelo funeral destes 2 partidos que tanto mal nos causaram..

  3. João Espinho diz:

    @ricardo – aposto que a alternativa está no BE ou no PCP. Acertei?

  4. aldeão diz:

    Comungo das ideias do Ricardo. Não sei se a alternativa está no BE ou PCP, agora uma coisa eu sei: estes (PS e PSD) que nos têm governado durante 32 anos, isolados, ou em aliança, tornaram este país num dos países mais pobres da UE e em que a desigualdade social é a mais elevada. Em que uns senhores se aumentam 100 e tal por cento mas ao mesmo tempo dizem que é preciso contenção salarial para o país progredir. Em que dizem que é preciso flexibilizar os despedimentos, mas eles têm cláusulas sumptuosas com avultadas idemnizações para o caso de perderem o emprego. O problema é que parece que apenas esses dois partidos (PS e PSD)podem ser governo. Assim sendo ou escolhemos o Pedro Passos Coelho ou a Manuela Ferreira Leite e ficamos sem Serviço Nacional de Saúde e sem a CGD, ou o Pedro Santana Lopes, ou o Engº Sócrates. Portanto, boa escolha!

  5. João Espinho diz:

    @aldeão – mas o problema está no sistema ou nos actores? E se está nestes, que razão leva as pessoas a eleger, alternadamente, estes mesmos actores? E que sistema é melhor que este?

  6. aldeão diz:

    Quando à primeira questão não lhe sei responder, mas penso que de facto é mais uma questão de actores, pois quando me recordo do Lucas Pires, do Sá Carneiro, do Cunhal e do Soares e comparo com o que temos hoje dá-me vontade de chorar! Hoje os políticos são produtos de agências de comunicação, muitos deles sem qualquer experiência profissional. Depois de facto não percebo porque as continuam a eleger os mesmo actores. Dou-lhe um exemplo. Aqui pelo círculo eleitoral de Beja o 2º deputado eleito pelo PS (Marcos Perestello) à primeira oportunidade trocou o lugar de deputado pelo de vereador da Câmara de Lisboa. Ora num país a sério um partido que trata assim os seus eleitores seria severamente punido nas próximas eleições, mas aqui não se passa nada. Quanto a um sistema melhor? Para mim respondo-lhe, não com um sistema mas com um país, com aquele que considero o mais justo (dos países que conheço e onde vou voltar brevemente): a Noruega.

  7. pontapé na lógica diz:

    Sr. aldeão, mas isso é fácil.

    Quando regressar à Noruega, leve consigo 65% dos empresários portugueses, 72% dos funcionários públicos, 90 % dos polícias, todos os padres, advogados e comunistas profissionais que conseguir agarrar. No regresso, traga noruegueses (e, já agora, norueguesas) para os substituir. Terá um país “à séria”(assim como você gosta) embora, quiçá, mais acabrunhado e entediante.

  8. aldeão diz:

    @ pontapé na lógica

    “Desigualdade social, pobreza e exclusão

    Portugal, cujo rendimento per capita corresponde actualmente a pouco mais de 70 por cento da média comunitária(1)UE 25), é um dos países europeus que apresenta maior desigualdade na distribuição de rendimento e taxas mais elevadas de risco de pobreza monetária. Também os índices disponíveis de pobreza segundo as condições de vida (indicadores de privação material) colocam Portugal numa posição muito desfavorável em relação a outros países da UE 15.

    1) 72.9 por cento em 2003, 72.4 por cento em 2004 (estimativa Eurostat) e 71.2 por cento em 2005 (idem)”

    O texto que lhe deixo não foi escrito por padres, policias ou comunistas profissionais. Consta do site da Presidência da República e deve ser este estado de coisas que o divertem à brava por cá!

  9. pontapé na lógica diz:

    @ aldeão

    Não, é evidente que não riu da pobreza. Mais: Até lhe digo que concordo consigo em alguns pontos do que afirmou. Não posso, no entanto, deixar de achar piada à sua argumentação, sustentada numa comparação simplista com um país que é “só” o mais prospecto do planeta.

    Assim, e já que gosta tanto de “comparar alhos com bugalhos” para demonstrar os seus pontos de vista, compare-se com estes:

    «…A taxa média anual de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de Angola registada no período 2002-2007 cifrou-se em cerca de 15 por cento, valor que coloca Angola entre os países com maior crescimento económico no mundo …»

    «… 70% dos 14 Milhões de cidadãos Angolanos vivem na miséria, com um máximo de 1,3 EUROS por dia, num país que é o segundo maior produtor de petróleo de África…»

    Já agora, o que o incomodou mais? Não me diga que foi a paródia aos padres? Polícias? Nã… acho que foi mesmo aos comunistas profissionais?!

  10. aldeão diz:

    @ Pontapé na lógica,

    Comecemos então pelo fim. Não quero crer que a insinuação que faz na parte final do seu comentário seja uma forma de condicionar o debate. É que já estamos em democracia há 34 anos! Depois como já tenho referido, cartões de clubes só tenho o do Benfica. Espero que tenha ficado esclarecido.

    Quanto à escolha da Noruega, o país mais “prospecto” do planeta, é óbvio que quando me pedem uma alternativa não vou indicar algo pior. Mas, países ricos há muitos. Poderia ter indicado os EUA, mas 80 milhões não têm acesso a cuidados de saúde. A minha preocupação foi indicar um país que é rico, mas (mais importante) onde a riqueza é bem distribuída. Mas não pense que é um país rico por ser produtor de petróleo. Antes dos anos 50, quando foi descoberto o petróleo na costa de Stavanger, já a Noruega tinha passado de país mais pobre a país mais rico da Europa, graças à exportação de peixe (bacalhau) e à indústria dos fertilizantes de do alumínio. Sabe mais, sendo a Noruega o 5º maior exportador de petróleo do mundo, a gasolina (1,57 euros) e o gasóleo (1,65 euros) são mais caros do que em Portugal. Sabe porquê, para evitar que o dinheiro do petróleo contamine a economia e assim as pessoas continuam a utilizar a electricidade (menos poluente) e a andar a pé e de transportes públicos. Na Noruega é normal ver um ministro andar de transporte públicos. Aqui mal um gestor chega à empresa, a primeira medida é substituir a frota automóvel. Das receitas do petróleo apenas 4% saem para subsidiar as pensões o resto vai para um Fundo que se destina, entre outras coisas, a recuperar a floresta tropical. Na Noruega existem apenas 200Km de auto estradas.

    Quanto à sua sugestão de levar uma série de gente, sabe que seriam bem vindos na Noruega e teria logo emprego no dia seguinte. Ainda recentemente chegaram à Noruega 30 mil polacos. Mas há mais. Existem empresas norueguesas que dão importâncias avultadas só para obter informações de pessoas que estão interessadas a emigrar (seja mão de obra qualificada ou não) para a Noruega.

    Finalmente o IRS chega a atingir os 50%, mas todos pagam! E sabe mais, têm muita qualidade de vida porque não gastam o tempo em tarefas redundantes em que um papel desde que é produzido até que sai da empresa passa por 50 mãos. E depois não têm a amplitude no leque salarial entre os quadros de topo e os restantes empregados, como existe cá. Lá todos são importantes para a criação de riqueza. Situações como esta não existem: http://dn.sapo.pt/2007/03/30/economia/mexia_pode_ganhar_42_milhoes_euros_e.html . Mas você acha isto divertido! Paciência.

    Desculpe só lhe responder agora, mas apenas utilizo a Internet em casa. Na empresa é para trabalhar. É o meu lado noruguês!

  11. NCB diz:

    @ Aldeão

    Arrasou-os completamente! Gostei dos argumentos e factos.

  12. Candidata a emigrante diz:

    Tenho andado na net a pesquisar sobre a Noruega e claro dei com os vossos comentários. Neste momento considero-me uma forte candidata a emigrar para a Noruega e estou muito interessada em saber sobre essas empresas que o Aldeão fala e que estão muito interessadas em saber sobre pessoas interessadas em emigrar. Infelizmente, o pessoal está cansado de tanto remar contra a maré e isto de ver os ricos cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres (característica do terceiro mundo) já cansa! Por muito que gostemos do nosso país, não nos vale de nada tentar tapar o sol com a peneira, sejamos realistas: vamos de mal a pior! Concordo com o aldeão e Portugal também podia ser um país tipo “Noruega”, mesmo sem o petróleo. Houvesse vontade política para isso. Mas os nossos políticos estão mais interessados em assegurar o seu futuro para o depois, para quando deixarem a política. Com certeza que todos conhecemos alguém que só atingiu alguma notoriedade, porque é filiado em algum partido e conseguiu um “tachinho”, ou não? Num país onde as pessoas não são avaliadas pelo seu mérito mas sim pela quantidade de graxa que dão ao chefe ou pelo partido a que estão filiados, etc. etc. E os que se insurgem contra o esquema, o que é que lhes acontece?!…
    O “Zé Povinho” cada vez tem que trabalhar mais anos para conseguir a reforma e os políticos não acompanham esse aumento de tempo de trabalho, porquê? E as ajudas de custo, e as despesas de representação e as comparticipações para chamadas telefónicas e os motoristas e tantas outras mordomias dos dirigentes da administração pública. Já pensaram no que se podia poupar?
    Lembram-se do programa apresentado pela Maria Elisa para escolher o maior Português? E porque é que ganhou o Salazar? Temos que tirar daí as devidas conclusões, não é que as pessoas queiram voltar aos tempos em que não tínhamos liberdade, mas porque nesse tempo parece-me que havia mais respeito pelo país, pela nação. Esse Senhor que morreu poucos dias antes de eu nascer andava de Volkswagen (Volks=povo, wagen=carro), vulgo “carocha” porque era o carro mais económico. E agora, também é assim, não é? Não me estou a armar em defensora desses tempos, mas será que hoje somos realmente livres, podemos dizer aquilo que realmente pensamos sem sofrer nada com isso? Acreditam? Ah, e já agora, que eu saiba nesses tempos abriam-se escolas primárias, hoje fecham-se e constroem-se estádios de futebol que é para distrair o povo dos verdadeiros problemas do país.

    A candidata

Deixe Uma Resposta