Mai 16 2008
O cante alentejano visto pelos leitores
No seguimento deste post, o leitor que assina Manuel de Jesus fez-me chegar algumas fotografias captadas na “Adega do Sintra”, em Beja.
São documentos preciosos, cuja disponibilização agradeço.
(em actualização)
16 de Maio de 2008 às 8:15
…Dizem que um cigarro tira
As mágoas ao coração.
Eu faço um cigarro e fumo
As mágoas não se me vão…
*
Arre macho.
E vai mais um balão,
que já não há copos de três.
16 de Maio de 2008 às 9:39
Muitos deles (os da fotografia)ja ca não estão…
16 de Maio de 2008 às 11:34
Excelente post!! Muito bom!!
16 de Maio de 2008 às 15:44
Muito bom de facto.
Todo umpatrimónio cultural que fica registado para sempre.
Um abraço
16 de Maio de 2008 às 18:48
A mansidão da paisagem excita-nos a alma.
O cantar dá-nos a verticalidade.
A planicie o nosso palco e manto.
Olho a cadência do tempo no expectante desarticular de
um cabelo que agora é branco.
O tempo passou.
A saudade percorre-me.
25 anos, que foram dias, Primaveras, desassossegos que passaram por nós,
como uma pinga de suor que cai do rosto até estatelar-se no chão que a absorve.
Os que ficaram pelo caminho.
Foram tantos.
Descarnados ecoam as suas almas na planicie, bradando penitência
a um Deus que também não é perfeito.