Mai 12 2008

Nota solta

Publicado por as 23:33 em A minha cidade

Num dos vários colóquios realizados por ocasião da Ovibeja falou-se sobre o cante alentejano. Plateia pouco concorrida para um painel de oradores de excelência.
Retenho, das diversas intervenções, um lamento: Beja, capital de Distrito e do Baixo-Alentejo, não tem um grupo de cantares alentejanos.
De facto, é lamentável.
Haverá alguém que possa inverter esta situação?

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16 Resposta a “Nota solta”

  1. PreDatado diz:

    Ê nan que na sê cantare.

  2. João Espinho diz:

    @pre – com um “cabeça gorda” engarrafado a coisa até saía afinada, não?

  3. RCataluna diz:

    É realmente uma pena. Creio que nunca se criaram hábitos a esse nível, ao contrário de outras localidades do distrito, como Serpa. Se entrar num café em Serpa e estiverem a cantar à alentejana, é normal; se o mesmo acontecer em Beja, é porque estão bêbados e o mais provável é que alguém chame a polícia…

  4. SLSilva diz:

    Existe em Beja o Grupo Coral dos Bombeiros (com Cd’s editados) que mexe pouco, mas ainda mexe, inclusivé participando em encontros de Grupos no exterior, ou ajudando a dinamizar as poucas realizações desse teor que a cidade promove.
    É um Grupo envelhecido que necessita urgentemente de nova seiva para continuar. Mesmo com toda a boa vontade, os Bombeiros não são vocacionados para a sua dinamização, muito especialmente para a exploração dos aspectos agregados ao cante (culturais, etnográficos, etc.) pelo que me parece que deveria aparecer uma entidade vocacionada (por que não os Serviços de Cultura municipais, se é que existem) a aproveitar e desenvolver este embrião. Creio ainda que a Casa do Pessoal (é assim que se chama?) dos empregados municipais também tem um Grupo Coral com alguns elementos comuns ao dos Bombeiros.
    Este comentário não tem outra intenção que não seja deixar um pouco de mais informação, uma vez que na realidade eu concordo absolutamente com o que diz o RCataluna.

  5. João Espinho diz:

    @slsilva – julgo que os 2 grupos que refere já não têm actividade.

  6. SLSilva diz:

    @ João Espinho – O dos Bombeiros, tem. Pouca, mas tem. Funciona pontualmente.

  7. Vítor Vieira diz:

    Há muitos anos atrás, havia no ex-FAOJ uma secção de etnografia, a qual dinamizou um pouco o cante alentejano.Fizeram-se, inclusivamente, umas tardes de cante, ao fim de semana, na adega do ” Sintra”, na Travessa de São Gregório. Até lá foi a televisão, na altura a RTP( a única existente).

  8. João Espinho diz:

    @slsilva – agradeço a informação.

  9. manuel de jesus diz:

    Tenho algumas fotografias tiradas nessas tardes
    de Sabádo na Adega do Sintra; fomos inclusivamente em Setembro de 1977
    cantar à ilha da Madeira, “comandados” pelo Francisco Torrão que na altura era funcionário
    no extinto FAOJ.

  10. zig diz:

    Os Correios não tinham / têm um grupo desses também? E os empregados da CP?

  11. aldeão diz:

    Mas olhe que nas aldeias existem muitos. Só no Concelho existem para aí 8 ou 9. E muitos deles formados por mulheres. E ao fim da tarde ainda se podem ouvir umas modas, sobretudo se o petisco for bom.

  12. João Espinho diz:

    @aldeão – sei disso. O lamento que refiro, partiu de um responsável por um desses grupos.

  13. vitor Vieira diz:

    Deixo aqui uma sugestão ao Manuel de Jesus: peça ao João Espinho para que as publique no” Praça”. Gostava imenso de vê-las e ver se eu lá estava,inclusive. Obrigado!

  14. João Espinho diz:

    @vv – já fiz o pedido por mail, mas o MJ não me respondeu.

  15. A. de alentejo diz:

    È caso pra dizer (em casa de ferreiro espeto de pau)

  16. Praça da República » O cante alentejano visto pelos leitores diz:

    […] seguimento deste post, o leitor que assina Manuel de Jesus fez-me chegar algumas fotografias captadas na “Adega do […]

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