Abr 12 2008
O regresso ao Estado Novo
Sindicatos e Ministério da Educação encontram via para entendimento sobre avaliação este ano.
A cereja:
” 3 – Criar condições para a participação dos sindicatos no acompanhamento e monitorização do sistema de avaliação de desempenho docente.”
É o fim da picada. Só mesmo numa classe como a dos professores se poderia assistir a isto.
Corporativismo no seu melhor. O regresso ao Estado-Novo!
Viva o 25 de Abril!
( ler notícia no Público )
12 de Abril de 2008 às 13:11
Acho que os sindicatos também também estão a pedir uma “manifestaçãozinha” – Fora com esses oportunistas, sou professor e quero uma avaliação justa! Como ? O Ministério da Educação que faça Exames ou Provas nacionais ou seja lá o que fôr, no fim de cada ano e compare as classificações atribuídas pelos professores com as classificações obtidas nos exames pelos alunos. Assim poder-se-ia verificar se os conteúdos estavam a ser correctamente transmitidos e consequentemente, avaliar o desempenho do Professor. Não seria uma avaliação infalível mas acho que seria baseada em dados concretos e não em grelhas e grelhinhas de avaliação subjectiva e que nada têm a ver com o factor mais importante num professor que é o seu desempenho pedagógico.
Gostava de saber quem legitimou os sindicatos a negociarem por mim !!!! Não os quero a a acompanhar e muito menos a monitorizar o processo de avaliação, pois para os sindicatos todos os professores são iguais- os bons e os incompetentes…….
12 de Abril de 2008 às 19:45
Mais respeito pelos professores herr dorn…Não há classes mais corporativistas do que a dos políticos e dos jornalistas.
Vivem dizendo mal disto e daquilo mas trabalhar no duro é o diabo!
Adapte-se! Não tenha saudades do salazarismo, fica-lhe mal!
12 de Abril de 2008 às 19:50
@druida – com todo o respeito pela docência, o que é que eu tenho a ver com as classes que apontou?
Saudades do Salazarismo? Apetece-me perguntar-lhe como o outro: “onde é que você estava no 25 de Abril?”
12 de Abril de 2008 às 20:04
Se respeita então dispense as figuras de estilo…principalmente a ironia!
Onde eu estava não é importante…dispenso também a sobranceria!
Assuma as suas posições com convicção…
A propósito, não leu o artigo sobre as declarações do Menezes sobre a Madeira? Seria um excelente tópico de discussão!
12 de Abril de 2008 às 23:00
quer mais convicção? ganda cromo!
12 de Abril de 2008 às 23:46
Quando perde os argumentos, recorre à caderneta!
Ganda lata! Hehehehe
12 de Abril de 2008 às 23:55
hehehehehehe!
13 de Abril de 2008 às 1:32
@Luis Amaral
Com a habitual troca de galhardetes ( eu ia a dizer bandarilhas) entre o João Espinho e o seu incansável antagonista Druida, o seu comentário está a ser injustamente desperdebido.
Independentemente do acerto ou desacerto da metodologia por si proposta, pois é tema que não domino, só quero felicitá-lo pela coragem de afrontar o ódio
duma maioria acéfala, não temendo ser, a um tempo, lucidamente correcto e politicamente incorrecto. Parabens por ser um ser pensante, qualidade cada vez mais rara.
14 de Abril de 2008 às 10:46
Sem querer contradizer o post julgo que a cereja está mais no ponto 8: “ESTABELECER REGRAS ESPECIAIS DE ACESSO À CATEGORIA DE PROFESSOR TITULAR PARA OS docentes que estão a exercer funções ou actividades de interesse público, designadamente deputados, autarcas, dirigentes da Administração Pública e DIRIGENTES SINDICAIS. Pretende-se garantir que professores não sejam prejudicados nos concursos pelo facto de não estarem a dar aulas ou a exercer cargos nas escolas.”
Muito sinceramente penso que apenas com esta proposta os sindicatos aceitavam a lei tal e qual ela estava.