Abr 12 2008

O regresso ao Estado Novo

Publicado por as 11:30 em Geral

Sindicatos e Ministério da Educação encontram via para entendimento sobre avaliação este ano.
A cereja:
” 3 – Criar condições para a participação dos sindicatos no acompanhamento e monitorização do sistema de avaliação de desempenho docente.”

É o fim da picada. Só mesmo numa classe como a dos professores se poderia assistir a isto.
Corporativismo no seu melhor. O regresso ao Estado-Novo!
Viva o 25 de Abril!

( ler notícia no Público )

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9 Resposta a “O regresso ao Estado Novo”

  1. Luís Amaral diz:

    Acho que os sindicatos também também estão a pedir uma “manifestaçãozinha” – Fora com esses oportunistas, sou professor e quero uma avaliação justa! Como ? O Ministério da Educação que faça Exames ou Provas nacionais ou seja lá o que fôr, no fim de cada ano e compare as classificações atribuídas pelos professores com as classificações obtidas nos exames pelos alunos. Assim poder-se-ia verificar se os conteúdos estavam a ser correctamente transmitidos e consequentemente, avaliar o desempenho do Professor. Não seria uma avaliação infalível mas acho que seria baseada em dados concretos e não em grelhas e grelhinhas de avaliação subjectiva e que nada têm a ver com o factor mais importante num professor que é o seu desempenho pedagógico.
    Gostava de saber quem legitimou os sindicatos a negociarem por mim !!!! Não os quero a a acompanhar e muito menos a monitorizar o processo de avaliação, pois para os sindicatos todos os professores são iguais- os bons e os incompetentes…….

  2. Druida diz:

    Mais respeito pelos professores herr dorn…Não há classes mais corporativistas do que a dos políticos e dos jornalistas.
    Vivem dizendo mal disto e daquilo mas trabalhar no duro é o diabo!
    Adapte-se! Não tenha saudades do salazarismo, fica-lhe mal!

  3. João Espinho diz:

    @druida – com todo o respeito pela docência, o que é que eu tenho a ver com as classes que apontou?
    Saudades do Salazarismo? Apetece-me perguntar-lhe como o outro: “onde é que você estava no 25 de Abril?”

  4. Druida diz:

    Se respeita então dispense as figuras de estilo…principalmente a ironia!
    Onde eu estava não é importante…dispenso também a sobranceria!
    Assuma as suas posições com convicção…
    A propósito, não leu o artigo sobre as declarações do Menezes sobre a Madeira? Seria um excelente tópico de discussão!

  5. João Espinho diz:

    quer mais convicção? ganda cromo!

  6. Druida diz:

    Quando perde os argumentos, recorre à caderneta!
    Ganda lata! Hehehehe

  7. João Espinho diz:

    hehehehehehe!

  8. charamba diz:

    @Luis Amaral
    Com a habitual troca de galhardetes ( eu ia a dizer bandarilhas) entre o João Espinho e o seu incansável antagonista Druida, o seu comentário está a ser injustamente desperdebido.
    Independentemente do acerto ou desacerto da metodologia por si proposta, pois é tema que não domino, só quero felicitá-lo pela coragem de afrontar o ódio
    duma maioria acéfala, não temendo ser, a um tempo, lucidamente correcto e politicamente incorrecto. Parabens por ser um ser pensante, qualidade cada vez mais rara.

  9. José Fernando diz:

    Sem querer contradizer o post julgo que a cereja está mais no ponto 8: “ESTABELECER REGRAS ESPECIAIS DE ACESSO À CATEGORIA DE PROFESSOR TITULAR PARA OS docentes que estão a exercer funções ou actividades de interesse público, designadamente deputados, autarcas, dirigentes da Administração Pública e DIRIGENTES SINDICAIS. Pretende-se garantir que professores não sejam prejudicados nos concursos pelo facto de não estarem a dar aulas ou a exercer cargos nas escolas.”
    Muito sinceramente penso que apenas com esta proposta os sindicatos aceitavam a lei tal e qual ela estava.

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