Abr 11 2008
Free Tibete
Com o título em epígrafe, o Diário do Alentejo explica em editorial a luta dos monges, dos tibetanos, do Dalai Lama, dos oprimidos pelos senhores feudais. Diz ainda mais: “Agora, que a economia dos EUA está decadente e ameaçada pela chinesa, o Dalai Lama reaparece como instrumento de chantagem para negociações comerciais” (sic!)
Sobre o capitalismo de rosto selvagem que sucedeu à Revolução Cultural, sobre os atropelos aos mais elementares direitos humanos, nem uma palavra.
Palavras para quê? É o director do Diário do Alentejo.
11 de Abril de 2008 às 11:44
Por acaso… fiz referência ao mesmo!
11 de Abril de 2008 às 12:45
Por acaso já fiz este comentário noutro sitio…
Por acaso li o artigo em causa(todo) e deixe que lhe diga que valia a pena ter lido até final, é que esta porra da história é tramada, é que o referido escrito é fundamentado com dados históricos que não vejo serem contestados, pensar que todos os tibetanos são monges é o mesmo que pensar que todos os habitantes de Roma ou mesmo do Vaticano são padres.
Isto para não falar dos outros argumentos
11 de Abril de 2008 às 13:06
@tibetano l – desviar as atenções do essencial é uma técnica que, quando bem apurada, costuma surtir excelentes efeitos. Muitos leitores do DA desviarão o olhar para aquilo que o director do semanário quer. Seguramente que muitos outros não irão no engodo. Eu não fui na cantiga.
11 de Abril de 2008 às 14:39
A culpa é de quem os continua a deixar escrever. Somos nós, verdadeiros Alentejanos, que deixámos que uma pandilha de gulosos, vindos de todo o país, aqui reagrupados por terem visto falhar fora do Alentejo todo o seu projecto totalitário de esquerda no pós 25 de Abril.
Hoje, cada vez que alguém se assume como candidato a alguma coisa, a primeira questão que se levanta é se “o indivíduo é da terra”.
Então e estes pandorgas, são de onde? São do Alentejo? E quem os meteu cá? Também são Alentejanos?
Não nego a oportunidade de vida a ninguém, no entanto, para escreverem “bacoradas”, vão faze-lo noutro lado.
É por isso que o Alentejo se lamenta. Porque em devido tempo não sabe colocar as pessoas certas nos sítios certos. Como é possível que a vergonha na cara não chegue a um indivíduo destes. Que absoluta imbecilidade continua a grassar neste nosso Alentejo.
11 de Abril de 2008 às 15:32
E que tal se visse toda a história e não só uma parte dela!?
11 de Abril de 2008 às 16:05
@joroca – eu vi a história toda. Você é que parece que só a vê com filtro vermelho.
11 de Abril de 2008 às 21:53
hehehehe! Isto é mesmo ódio à côr vermelha! Fora com os comunas…
Só falta dizer que ainda comem rapazinhos ao pequeno almoço!
11 de Abril de 2008 às 22:14
@druida – tenho a caderneta de cromos completa!
12 de Abril de 2008 às 0:36
Com as incríveis justificações (para o injustificavável) apontadas no citado editorial, convenhamos que quase todas as opressões e genocídios que ocorreram, e que ocorrem, no mundo encontrariam fortes razão para se considerarem, afinal, legitimas. O pior cego é aquele que não quer ver ou que finge ver mal, abrindo de quando em vez apenas um olho, ainda por cima zarolho, que filtra a luz exclusivamente em tons de vermelho.
Com este editorial seria de toda a justiça que fosse concedida ao Sr.Director do “DA” a honra de poder transportar a chama olimpica na sua “gloriosa” entrada em Pequim!
12 de Abril de 2008 às 19:14
raras são as vezes em que concordo com o autor deste blog, ideológicamente estamos afastados, embora em termos estéticos reconheça uma convergencia de visões, mas no caso em epigrafe sou forçado a dizer que não entendo as posições dos que se dizem marxistas, que defendem a união do proletariado de todos os países e ao mesmo tempo publicam editoriais a louvar o regime mais fascista e capitalista que o mundo hoje conheçe. A china de hoje é um paraiso para o capitalismo selvagem, para a exploração desenfreada da mão de obra infantil e para a repressão sindical. são milhares as crianças exploradas pelas empresas capitalistas, são milhões os vergados ao jugo de horários de trabalho brutais sem o minimo de condições e de respeito pela condição humana, são milhares os operários desaparecidos por contestarem a exploração de que são vitimas, a minha conclusão é a de que até os militantes do PCP já esqueceram as mais básicas teses marxistas sobre a desumanização e exploração do homem. Urge talvez ao escriba do editorial passar o olhos por Marx ou por Bloch, talvez então assuma de vez que o marxismo já não é a sua casa.
12 de Abril de 2008 às 19:52
Parabéns sagher, até que enfim alguém escreve algo com muito sentido. Lamento que não apareça mais por aqui. Consigo aprenderia alguma coisa! Não é obviamente o que acontece com o dono da caderneta…pessoa difícil e temperamental…eheh!
12 de Abril de 2008 às 22:58
xiça, druida, que você é uma melga. para quem dizia que este blog e coiso e tal, você demonstra mau gosto, não é?
não tem mais nenhuma loja onde ir escarrar?
12 de Abril de 2008 às 23:55
Bah…Nã dá luta, já entrou no redline…
13 de Abril de 2008 às 0:03
já te trato da redline!
14 de Abril de 2008 às 12:17
o post é um bocado lateral pelo que peço desculpa. saí há uns tempos de beja. felizmente. mas ainda me lembro que os defensores do proletariado, dos oprimidos e dos desfavorecidos, aí do burgo vivem em vivendazinhas cocos e têm carros que não repugnariam ao um adminstrador medio de qualquer SA. como é que há ainda quem os oiça? mas cada um tem o que merece…