Abr 02 2008
Sonho
foto: robert farnham
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A forma que o sonho adquire fica presa
nas mãos, de onde se solta à medida que a noite
avança. E se os olhos estão fechados, é porque
isso é necessário para que se possa ver
a única paisagem que importa: um comboio
de palavras que avança nas linhas da vida,
atirando para o céu do futuro um fumo
de imagens. O poema captá-las-á; e
poderás acordar, então, vendo que o sono
serviu para alguma coisa.
2 de Abril de 2008 às 15:17
A propósito do sonho, a sensualidade…
Será que em Beja anda tudo a dormir? Numa recente entrevista, divulgada pelo Gabinete de Imprensa da Ovibeja, Manuel Castro e Brito, o senhor Ovibeja, perguntado sobre a forma como é divulgada a Feira, não teve papas na língua e respondeu desta (bela) maneira), capaz de corar qualquer “tia” mais atrevida. Senão vejamos:
“Pergunta: E que milagre tem sido esse da multiplicação dos visitantes? 300 mil entradas numa região com tão poucos habitantes?
Resposta: Tem sido um exercício de exportação do produto Ovibeja. Temos que exportá-lo para, depois, termos retorno. E isso é feito com muita humildade, quase artesanalmente e num processo de boca a boca. A Ovibeja tem essa característica. As pessoas, boca a boca, vão conseguindo engrossar cada vez mais o público que aqui se desloca.
A Ovibeja é uma Feira sensual
Pergunta: Será por esse aspecto da transmissão boca a boca que há muito quem diga que a Ovibeja é uma feira sensual?
Resposta: Sem dúvida que é uma feira sensual. A Ovibeja é uma feira que envolve muitas paixões e devoções em todas as vertentes e, nessa vertente do boca a boca, é muito dinâmica também.”
Mas há mais, por exemplo, sobre os políticos.
Pergunta: Quem manifesta sempre grande atracção pela Ovibeja é a classe política, que geralmente passa por aqui. Para este ano já estão alguns nomes confirmados?
Resposta: A classe política, e perdoem-me, vem aqui em expiação dos pecados, vêm fazer a mea culpa. Mas a sua presença é muito necessária para nós, porque atrai a comunicação social e para os politicos porque esta é uma oportunidade de contactarem com uma população de interior e de se aperceberem que é necessário investimento e dinâmica para atrair mais pessoas.”
Quem me dera ter cá na “aldeia grande” gente desta, digo eu.