Abr 03 2008
Pilhas complicadas (actualização)
Desvendam-me o mistério das pilhas chinesas.
Em Janeiro falava-se em Shangai Mianda. Há relativamente pouco tempo era a Shangai Union Technology. Agora ouve-se falar em Hipo – High Power Green Batteries.
Pode parecer uma chinesice da minha parte, mas há coisas complicadas, não há?
Actualização: leio agora no site da CMB que a fábrica produzirá “baterias/pilhas e outros produtos industriais.” Ora aqui está uma boa matéria. Que outros produtos industriais?
Vamos tentar saber…..
3 de Abril de 2008 às 18:16
A primeira já faliu e foi comprada pela segunda, que pra fugir ao fisco, mudou agora de nome 😉
3 de Abril de 2008 às 23:09
Os velhos do restelo trabalham incessantemente! Era melhor que destacassem o número de postos de trabalho que vão ser criados em vez das tradicionais bojardas que aqui revelam! Este Blog precisa de novas pilhas…e se possível novo coelhinho!!!!!!!
3 de Abril de 2008 às 23:31
@druida – a necessitar de óculos ou é cegueira natural?
4 de Abril de 2008 às 3:29
Druida sabia que as lojas dos chineses deveriam ter, pelo menos um empregado Português? Veja quantas lojas de chineses existem em Beja e quantos empregados Portugueses lá vê a trabalhar. Poucos. pois é… e mesmo estes poucos acabam por sair em conflito, basta ir ao sitio das diligencias marcadas no tribunal de trabalho para verificar que não é raro ver o patrão chinês a braços com a justiça…é que estes empresários estão em Portugal mas regem-se muitas vezes pela legislação laboral chinesa…
Beja está a tornar-se num paraiso para os Chineses. Ainda hoje soube de um empresário ( dono de um centro comercial que construiu, pelos vistos para ele próprio) que mandou a sua empregada colocar em promoção (70%) todo o artigo de uma das lojas em funcionamento. Vai uma apostinha em como dentro de muito pouco tempo vamos ter um mini Martim Moniz chinoca bem no centro da cidade? Com restaurante incluido e tudo. Esta noticia aliada a um contacto telefónico que recebi de um empresário do norte ( devido á minha actividade profissional) que demonstrou interesse em vender um imóvel ,também no centro da cidade, alegando que o negócio deixou de ser rentável devido á concorrência que estes senhores de olhos em bico estão a fazer. E lá vão mais dez funcionárias para o desemprego. E o problema é que quem paga isto tudo somos todos nós.
Druida acha mesmo que os Chineses vão criar postos de trabalho? Então faça contas. Contabilize a quantidade de lojas que já fecharam na cidade originando como consequencia o desemprego dos seus trabalhadores. Depois contabilize o número de lojas que abriram e o bserve o diminuto numero de Portugueses que lá trabalham. Depois tire conclusões. Repare ainda que estas pessoas não querem comprar os imóveis ( lojas ou habitações) preferem pagar rendas brutais. Sabe o que é que isto significa? quando acabarem as benesses que lhes estão a dar neste momento vão “pregar” para outra freguesia e deixam os espaços, muitos deles remodelados com dinheiros comunitários ao abrigo do projecto procom,totalmente destruidos. Quantos vê ás compras num supermercado local ou até no modelo?
poucos, muitos poucos. Veja bem o lucro que dão á cidade… Mais cego é aquele que não quer ver…
4 de Abril de 2008 às 10:58
xenofobia?
Qual o problema das lojas serem de chinheses, nortenhos, eborenses ou bejenses? Qual é o seu problema com a concorrencia? mas que raio… denuncie situacoes de imcomprimento de leis portuguesas e eu apludo, de resto qual o problema de vender produtos de fraca qualidade (desde q cumpram os minimos exigidos pela UE – e ai ja nao dizem mal da ASAE)
Quem matou o comercio local em Beja foram as grandes superficies (aqui e em todo o lado) e depois? sempre ouve concorrecia, os mais aptos safam-se, como consumidor so posso apoiar a abertura de mais lojas em beja pois isso vai trazer + concorrencia => melhores precos e/ou servico.
qual o problema de um martim moniz chinoca? nao vai fazer girar + dinehiro pela cidade?
qual o problema num distrito sem industria e com desemprego que momtem ca uma fabrica? é cagativo se produz pilhas ou reactores para avioes (na das pilhas ate pode ser q aproveitem alguma mao de obra local) DESDE QUE RESPEITE AS LEIS PORTUGUESAS por mim tudo bem, desde que nao seja para fazer uma lixeira de residuos toxicos ou parecido, ja deviam ter feito.
O dinheiro nao cor nem raca nem religiao, estou-me nas tintas de onde vem (desde q nao seja lavagem) desde q o invistam na regiao
4 de Abril de 2008 às 11:05
@bejense – as lojas de conveniência (chineses) não fazem concorrência ao comércio tradicional, pois ocupam os espaços anteriormente pertencentes ao comércio tradicional. Concorrência é se abrissem ao lado dos estabelecimentos já existentes.
4 de Abril de 2008 às 23:08
Não sei qual o problema é o vosso problema com os chineses?
Mau, são os ciganos desta cidade, isto sim merecia um discusão séria, e medidas para por essa praga na ordem!
5 de Abril de 2008 às 0:00
Para coordenador do blog o senhor espinho ofende com facilidade e argumenta de forma muito assertiva e inteligente! Bravo…!
Mas gostaria de dizer à noctivaga, pessoa que mui prezo, que um problema que nós os portugueses temos é a memória curta! Estamos espalhados por todo o mundo…Luxemburgo, França, Bélgica, Holanda, Espanha, EUA, etc…, nós sim vamos à procura de trabalho lá fora e vamos substituir quem não quer trabalhar por uma codia de pão.
Os chineses criam o seu próprio posto de trabalho nos paises de acolhimento, adaptam a oferta aos mercados existentes, e vingam! Como é natural! Os nossos comerciantes têm muito que aprender com eles. Já dizia o Juca…que não trabuca, não manduca! E alguns portugueses, com o que gostam de trabalhar, não vão muito longe…nem nunca irão!
5 de Abril de 2008 às 0:04
@druida – ofendi-o/a? Se sim, foi sem intenção e peço desculpa. O que pretendi dizer foi ” Mais cego é aquele que não quer ver”, que tão bem a sua prezada noctivaga aqui trouxe. Só isso.
5 de Abril de 2008 às 17:48
a Noctivaga nao tem razao no que diz e roça a xenofobia…
o druida aproveita-se do facto de ter razao pra cascar no dono do blog…
tem piada ver como quasi todos subvertem os seus «ideias» / convicoes politicas «latus sensus»
ao defender a sua dama…
antes podia se comentar aki apenas pelas ideias, agora parece que todas as opinioes sao conotadas politicamente…
saiam das vossas trincheiras e defendam o q pensam e nao o akilo q os mandam ou pagam para defender… eu n concordo com o dono do blog nesta materia, mas dai a senti k os meus comentarios podem potenciar mais valias politicas para outro lado da-me volta ao estomago… mete nojo cada ideia defendida plo dono do blog ser conotada como um ataque ao PC do CMB (embora as vezes o seja) e o contrario idem idem aspas aspas (as vozes dissonantes serem os comunistazzzzz)
o homem umas vezes acerta outras n, aplaudam as q sim vaiem as q nao… isto n é so deste post é de outros…
e ja agora ao menos aki nao temos alentejanos a postar q acham uma estupidez os carros terem sensores de chuva, computadores q controlam os consumos, etc etc e nao terem um avisador que ficaram sem medios… (AO SENHOR QUE ESCREVEU ISTO SUGIRO QUE ABRA OS OLHOS E DEPOIS PERCEBE LOGO QUE NAO TEM MEDIOS)… por isso se nao querem ler disto deixem o o homem trabalhar e critiquem quando ele nao tem razao e nao SEMPRE se nao e chato para quem nao alinha por nehum lado ler os comentarios….
nao era bem isto q eu queria dizer mas foi o k saiu e pode ser k alguem me comprenda…
5 de Abril de 2008 às 18:45
@bejense – eu acho que percebi a ideia, apesar de não ser fácil a um sábado, a esta hora, tentar deslindar essa ortografia. Adiante.
Explique-me lá essa de “roçar a xenofobia” (que dirije à noctivaga) . Isso é um preconceito alarve, sempre que alguém manifesta opinião contrária a alguma coisa feita por alguém que não seja da nossa cor ou raça, mandar-lhe à cara o epíteto de xenófobo ou racista. Ou… não me diga por eu ser hetero também tenho que ser homofóbico? Xiça, que esta coisa de rotular as pessoas é uma chatice….
5 de Abril de 2008 às 21:22
quando o unico problema do investimento chines é ser chines => xenofobia
6 de Abril de 2008 às 1:10
Bejense, para que fique esclarecido(a): Não sou nem Laranja, nem rosa e muito menos vermelha… Sou incolor e, como tal, posso expressar a minha opinião politica sempre que entenda. Defendo os meus pontos de vista porque, felizmente, e por enquanto, vivemos num País Democrático. Transparência e participação são, assim, pilares de um mesmo edifício que se deve abrir á iniciativa alargada de diálogo de todos os cidadãos porque os consensos sérios e sólidos só podem nascer da expressão criativa das conflitualidades e nunca do seu apagamento ou da sua traficância. Isto para lhe responder, meu caro Bejense que, quando não se consegue ser transparente, é fácil de rotular as pessoas de xenófobas, mesmo quando não se sabe bem o significado do seu conceito ou então se tem um conceito de xenofobia bem diferente do meu. Quanto muito podia ter-me rotulado de racista, que, por acaso tambem não sou, uma vez que diz que “quando o unico problema do investimento Chinês é ser Chinês”. Mas enfim é vulgar as pessoas confundirem conceitos, as palavras até são nobres, não são é fácilmente perceptiveis…
Já agora, para quem não sabe, para além do mini Martin Moniz Chinês que vos anunciei, fiquei também a saber que para a semana que vem vai abrir mais uma loja de chineses ( pois claro) nas lojas daquele prédio junto ao Pingo Doce que é conhecido pelo barco do Amor.
6 de Abril de 2008 às 19:42
investimento chines (de quem vem da rep. popular da china) ou chines de raça chinesa? nao quero enganar-me e falar em xenofobia quando devia falar em racismo… 🙂
De qq modo, neste caso, acho que corporativismo chega para definir o que pensa do investimento chinês…
quanto à loja que vai abrir, se acha que é um bom negocio pq nao ofereceu + € pelo seu aluguel/compra? se fosse uma tia sustentada por um subsidiocultor rico que fosse abrir uma loja para vender «echarpes» já estava bem? sinceramente nao consigo perceber o seu raciocínio… tirando a disponibilidade para trabalhar MUITO não vejo qual a outra vantagem competitiva que os chineses têm num país em que não falam a lingua e com costumes estranhos para si…
Ja reparou que as «madames» parisenses à umas dezenas de anos atrás deviam dizer o mesmo dos portugueses que emigraram?
6 de Abril de 2008 às 19:48
@bejense – você vive numa estranha galáxia.
Vá ver/ler o que países como a RF da Alemanha lidaram com a emergência do capitalismo selvagem da RP da China e o que aconteceu às lojas que se quiseram instalar nos centros urbanos alemães.
Quanto à diáspora lusa, não a compare com a presença chinesa na nossa terra. Ou será que você nunca lidou/falou com emigrantes nossos espalhados pelo mundo?
6 de Abril de 2008 às 22:39
Está a defender o que não se pode defender! Os chineses têm na nossa sociedade um papel muito pouco interventivo e quase inócuo! A vantagem mesmo é comprar as “echarpes” de lavradora a 1/10 do preço e fazer um figurão.
Deixem os chineses em paz e falem do pessoal do rendimento mínimo que passa a vida sem fazer nenhum e a viver à pala dos nossos impostos. Esses sim não são um valor acrescentado…
6 de Abril de 2008 às 23:40
Caro Nikoman:
A Alemanha não é um bom exemplo em termos de apetencia para o «melting pot» os judeus à 50 anos e os emigrantes turcos agora são o exemplo vivo (os q sobreviceram) disso.
Não sei se a Alemanha tomou medidas protecionistas contra o investimento não ariano/germanico nas suas cidades, se o fez é má ideia… uma economia que se baseia na adulteracao das regras da concorência a medio prazo não resulta. Veja o estado em que o pais ficou com o que salazar fez em termos de economia.
Desde que cumpram as regras em vigor qual o problema? não entendo… pelos vistos existia um mercado com apetência para os produtos que eles vendem, eu por mim não sou cliente, mas ja entrei para ver e encontram-se algumas pechinchas a bom preço. Se o Problema é a arquitectura ou impacte visual das lojas no centro histórico é fazer uma lei PARA TODOS os comerciantes que imponha um mínimo de bom gosto na aparência exterior das lojas.
Eu também não gosto, por exemplo, de ver os «espanhois» a comprar os olivais todos daqui até Ficalho, mas porra a culpa não é dos espanhois, são dos ex-donos que não os sabem/querem explorar, que pelos vistos nas maos dos espanhois aquilo dá dinheiro. Quanto aos comerciantes de Beja o Darwing explica o fenomeno que se está a passar, só faz sentido oferecer produtos e/ou servicos que as pessoas queiram, nao faz sentido continuar a oferecer petroleo e torcidas para candeiros quando a electricidade ja chegou à muito.
Os chineses nao se metem com ninguem, presumo que paguem os seus impostos, sao trabalhadores e nao andam a roubar.
Outros há a que a camara oferece casas e rendimento minimo e o que fazem é arranjar confusao, roubar, traficar, sujar, ameacar e coagir… Desde que nao abram uma loja no centro aparecem logo aqui uns companheiros(poetas/amigos/palhacos a dizer que sao os «filhos do vento», a tradicao e a integracao… porra que nao percebem que esses nao se querem integrar? (os chineses tb nao, mas ao menos nao chateiam ninguem)
faça uma pequena sondagem em Beja e se as pessoas pudessem «correr» de ca com uma comunidade qual é que acha que marchava?
7 de Abril de 2008 às 0:11
Druida, as tais “Encharpes á lavradora a 1\10 do preço e fazer um figurão” só são possiveis a esse preço graças ao flagelo gritante de exploração de trabalho infantil na China. Pois, pois, venham as encharpes…
Bejense, o investimento Espanhol nada tem a ver com as lojas Chinesas. Sabe porquê? Porque os Espanhóis compram as terras dos Alentejanos que não as querem explorar mas investem em Olivais e dão bastante trabalho aos Portugueses, coisa que os Chineses não fazem. Agora se me perguntar se fico triste por ver o nosso Alentejo a passar para as mãos dos Espanhóis, é evidente que fico!
E , como a fábrica Chinesa ainda não abriu, e a minha bateria está …a dar o berro, vou dar por terminada a minha participação neste tema.
Gostei de debater este assunto convosco, apesar de o ver-mos sob prespectivas diferentes.
Muita saúde para a Druida, para o Bejense e para o dono deste faboloso blog.
7 de Abril de 2008 às 11:01
Aposto que ja comprou alguma coisa na Zara, aquela em que AS NOSSAS crinças do interior norte cozem com 10, 12 anos para ajudar os pais a 3€ a peça…
A senhora que vende castanhas nas portas de mertola nao da emprego a ninguem mas é benéfica para a economia da cidade.