Abr 28 2008
A virgem ofendida
Mais uma do nosso estimável presidente da Câmara. Diz Francisco Santos: “Manuel Monge tem vindo a deixar de ser Governador Civil para se transformar no dirigente do PS em Beja“. Para que a coisa não soasse ôca, meteu-lhe o tempero de vítima: “(…) as declarações de Manuel Monge, muitas são gratuitas, ofensivas e não correspondem à verdade”.
Para quem faz do edifício da Praça da República uma filial da Rua da Ancha, estas afirmações soam a patéticas.
Quando se mete o dedo na ferida, ui-ui, aqui d’el rey, que eu sou virgem e imaculado.
(via Radio Pax)
28 de Abril de 2008 às 10:29
Como é que estão as alternativas à ortodoxia comunista camarária em Beja?
28 de Abril de 2008 às 10:48
@vv – não faço a mínima ideia. SE acreditássemos nas palavras do Presidente da Câmara, diríamos que as alternativas passavam pelo governo civil…
28 de Abril de 2008 às 14:21
Assim, também não vamos longe! Não havendo alternativa credível, então temos que continuar com o ” reinado comunista” na CMB! Não há mesmo nada em erupção??
28 de Abril de 2008 às 19:32
@vv – haver, há! Não sei é se não vai implodir….
29 de Abril de 2008 às 1:12
A única limitação que um governador civil tem na emissão de opiniões políticas é que, sendo o representante do governo no distrito,
tem de estar de acordo, nas linhas mestras, com a política de quem representa. Mesmo assim pode legitimamente expressar discordâncias pontuais.
Reduzir a sua acção à emissão de passaportes e à definição de horários de bares parece-me bem pouco harmonizável com a estulta pretensão de, a quando do 1º governo constitucional, que nomeou governador Manuel Masseno, reivindicarem que o cargo devia ser preenchido por um comunista por ser esse o partido então maioritário no distrito. E foi essa, então, a posição do partido de Francisco Santos. Mas para aquela gente a verdade é de geometria variável.
29 de Abril de 2008 às 11:16
Mas afinal quem é que já se movimenta para o grande derrube do muro comunista na CMB? São só pessoas ligadas a partidos políticos tradicionais ou há também movimentos de cidadãos?