@aqui alá além – 3 meses de ferias só, não será 7 ou 8 meses? faça la bem as contas e se vir bem só trabalham 1 hora por semana e é quando lhes apetece ein…. epa não uma hora é muito… mas para dizer asneiras como essas acho que 5 minutos são suficientes e sobram 2 para o café….
Três meses de férias?
E as horas a ver pontos e a ler asneiras de alunos cábulas, tudo feito em casa onde essas horas são tiradas ao lazer que os outros cidadãos normais disfrutam? E a prepar pontos? E a tratar das classificações no fim dos períodos lectivos.
E as reuniões periódicas? Quantos dias é que eles representam
E aturar a má educação de meninos que reflectem nas aulas o que lhes falta em casa e onde chegam a ponto de agredir e insultar os professores?
E a quantidade abismal de disparates que eles tem de aturar da parte do Ministério?
Três meses, que não o são, ainda seriam poucos.
@chalie – sabe que isso para muitos mentecaptos aparece do ceu, esquecem-se que a preparação das aulas, esquecem-se das correcções, esquecem-se de mil e uma coisas que não se veem… pelo menos para quem não quer ver….
Se, como dizem baixinho alguns sindicatos, a avaliação é bem vinda mas não nestes moldes, o porque de não apresentarem os moldes que lhes agradam? Talvez porque assim podem ser sempre a favor da avaliação, mas eternamente contra as vários modelos que possam ser apresentados… Espertos…
Já agora, (…)”eu se fosse aluno amanhã chegava à Escola e dizia: «Senhor professor, desculpe lá mas vai ter de me passar de ano sem avaliação, eu venho cá, faço os trabalhinhos de casa, mas não quero cá testes, nem fichas, nada de avaliações…» Acham isto bem? É um bom método? Eu se fosse Professor não achava, nem para os alunos nem para mim…”.
E deixem-se de falsas perseguições, pois jamais estará em causa uma perseguição aos professores, eu diria antes que quem deve estar preocupado serão os maus professores. Agora não me passa pela cabeça que todos os que andam na rua sejam maus professores, eu diria que há ali uma grande prova de união e camaradagem para com “aquele colega que vai estar lixado”…
Todas as pessoas que aqui deixam comentários, independentemente das suas convicções, têm uma coisa em comum: todos sabem ler e escrever. Significa isso que, em princípio, todos frequentaram o ensino escolar. O que lhes pergunto é se são da opinião que todos os doecentes que tiveram eram bons. Se não tiveram menos bons ou mesmo docentes medíocres e desinteressados. Bom… realmente de acordo com a actual forma de avaliação dos professores esses não existem, porque o principio que prevalece é: todos fazem o mesmo trabalho, logo, todos devem ser classificados de forma idêntica.
Outra coisa que pergunto é, quantos testes fazem os alunos em cada período escolar? É que quem lê alguns comentários aqui feitos pode ficar a pensar que há testes todas as semanas.
Outra coisa que me confunde é, perante tanta dificuldade em dispor de tempo devido às horas a ver pontos (mesmo que seja a ler asneiras de alunos cábulas), a prepar pontos, a tratar das classificações no fim dos períodos lectivos e a reuniões periódicas, como é que há tanto professor que ainda arranja tempo para dar explicações particulares remuneradas – é claro – e não declaradas ao fisco.
Pessoalmente guardo boas recordações de excelentes professores que tive no meu percurso escolar e tenho o maior respeito pela classe. O que não estou disposto é a alimentar tabús e deixar de dizer que muita coisa menos boa que se passa no ensino não é só culpa dos sucessivos governos e do desinteresse dos pais como tanto se apregoa.
Já agora partilho esta experiência vivida. No passado ano lectivo fui o representante dos encarregados de educação no conselho de turma. Nesse papel fui convocado para uma reunião intermédia, no primeiro período escolar, para poder conhecer as impressões dos professores e, eventualmente, fazer chegar ao seu conhecimento questões levantadas pelos pais. Inexperiente no papel, percebi ao fim de meia-hora que o tema principal eram as queixas dos professores relativamente a um ou dois alunos mais irrequietos (apesar da turma ser considerada positivamente nos diferentes aspectos, inclusivé o disciplinar) e as reclamções contra a politica de ensino levada a cabo pelo Governo.
No final, chamado a intervir, tive a ousadia de dizer que não me parecia ser o local adeuqado para manifestarem o seu desagrado, por mais que legítimo, uma vez que o que ali se tratava era o desempenho dos educandos, e que, por outro lado, ressalvados os casos de maior escesso que não podem ser tolerados, achava que não se podia exigir a crianças de 13 anos que se comportassem como se mais idade tivessem e que os professores devem estar preparados para tal facto. Resultado… nunca mais fui convocado para qualquer reunião do coselho de turma ainda que o devesse ter sido pelo menos uma vez em cada período escolar. Apesar disso eu ainda acredito que os professores querem que os pais participem activamente na vida escolar dos filhos. Desde que não os contrariem.
5 de Março de 2008 às 15:05
subscrevo…. ta na hora ta no hora de eu ganhar o euromilhões, agora todos, ta na hora ta na hora…
5 de Março de 2008 às 15:08
tá-na-hora, tá-na-hora, de irmos colher amora! (é só um exemplo)
5 de Março de 2008 às 16:10
Tá-na-hora! Tá-na-hora! de ver se o ensino melhora (é outro exemplo)
5 de Março de 2008 às 16:12
@pml – gosto desse exemplo! (será que se ouviu ontem essa variante?)
5 de Março de 2008 às 17:06
Tá na hora, tá na hora, de férias pagas em Bora- Bora!!!
5 de Março de 2008 às 17:14
Tá na hora de todos os trabalhadores terem 3 meses de férias como os professores (entre outras regalias)
5 de Março de 2008 às 17:53
@aqui alá além – 3 meses de ferias só, não será 7 ou 8 meses? faça la bem as contas e se vir bem só trabalham 1 hora por semana e é quando lhes apetece ein…. epa não uma hora é muito… mas para dizer asneiras como essas acho que 5 minutos são suficientes e sobram 2 para o café….
5 de Março de 2008 às 18:33
Três meses de férias?
E as horas a ver pontos e a ler asneiras de alunos cábulas, tudo feito em casa onde essas horas são tiradas ao lazer que os outros cidadãos normais disfrutam? E a prepar pontos? E a tratar das classificações no fim dos períodos lectivos.
E as reuniões periódicas? Quantos dias é que eles representam
E aturar a má educação de meninos que reflectem nas aulas o que lhes falta em casa e onde chegam a ponto de agredir e insultar os professores?
E a quantidade abismal de disparates que eles tem de aturar da parte do Ministério?
Três meses, que não o são, ainda seriam poucos.
5 de Março de 2008 às 18:49
Penso que todos devemos muito a essa classe.
Todoas nós tivemos professores que nos marcaram, que nos deram
pistas que nos mostraram caminhos.
Por tudo isso penso que devíamos ter um pouco de respeito
por esse homens e mulheres
5 de Março de 2008 às 19:16
@chalie – sabe que isso para muitos mentecaptos aparece do ceu, esquecem-se que a preparação das aulas, esquecem-se das correcções, esquecem-se de mil e uma coisas que não se veem… pelo menos para quem não quer ver….
5 de Março de 2008 às 20:25
E para quando a avaliação dos pais na (boa) educação dos filhos?
Tá na hora, tá na hora!
5 de Março de 2008 às 22:12
E amanhã é na minha cidade. E eu vou lá estar.
Porque gosto, apesar de tudo o que aqui se disse (de certo e de errado) do meu trabalho e das minhas crianças.
5 de Março de 2008 às 23:53
Tá na hora da ministra se ir embora! Mas o que vem a seguir certamente não será muito melhor, o problema é esse…
6 de Março de 2008 às 14:28
Se, como dizem baixinho alguns sindicatos, a avaliação é bem vinda mas não nestes moldes, o porque de não apresentarem os moldes que lhes agradam? Talvez porque assim podem ser sempre a favor da avaliação, mas eternamente contra as vários modelos que possam ser apresentados… Espertos…
Já agora, (…)”eu se fosse aluno amanhã chegava à Escola e dizia: «Senhor professor, desculpe lá mas vai ter de me passar de ano sem avaliação, eu venho cá, faço os trabalhinhos de casa, mas não quero cá testes, nem fichas, nada de avaliações…» Acham isto bem? É um bom método? Eu se fosse Professor não achava, nem para os alunos nem para mim…”.
E deixem-se de falsas perseguições, pois jamais estará em causa uma perseguição aos professores, eu diria antes que quem deve estar preocupado serão os maus professores. Agora não me passa pela cabeça que todos os que andam na rua sejam maus professores, eu diria que há ali uma grande prova de união e camaradagem para com “aquele colega que vai estar lixado”…
6 de Março de 2008 às 17:50
Todas as pessoas que aqui deixam comentários, independentemente das suas convicções, têm uma coisa em comum: todos sabem ler e escrever. Significa isso que, em princípio, todos frequentaram o ensino escolar. O que lhes pergunto é se são da opinião que todos os doecentes que tiveram eram bons. Se não tiveram menos bons ou mesmo docentes medíocres e desinteressados. Bom… realmente de acordo com a actual forma de avaliação dos professores esses não existem, porque o principio que prevalece é: todos fazem o mesmo trabalho, logo, todos devem ser classificados de forma idêntica.
Outra coisa que pergunto é, quantos testes fazem os alunos em cada período escolar? É que quem lê alguns comentários aqui feitos pode ficar a pensar que há testes todas as semanas.
Outra coisa que me confunde é, perante tanta dificuldade em dispor de tempo devido às horas a ver pontos (mesmo que seja a ler asneiras de alunos cábulas), a prepar pontos, a tratar das classificações no fim dos períodos lectivos e a reuniões periódicas, como é que há tanto professor que ainda arranja tempo para dar explicações particulares remuneradas – é claro – e não declaradas ao fisco.
Pessoalmente guardo boas recordações de excelentes professores que tive no meu percurso escolar e tenho o maior respeito pela classe. O que não estou disposto é a alimentar tabús e deixar de dizer que muita coisa menos boa que se passa no ensino não é só culpa dos sucessivos governos e do desinteresse dos pais como tanto se apregoa.
Já agora partilho esta experiência vivida. No passado ano lectivo fui o representante dos encarregados de educação no conselho de turma. Nesse papel fui convocado para uma reunião intermédia, no primeiro período escolar, para poder conhecer as impressões dos professores e, eventualmente, fazer chegar ao seu conhecimento questões levantadas pelos pais. Inexperiente no papel, percebi ao fim de meia-hora que o tema principal eram as queixas dos professores relativamente a um ou dois alunos mais irrequietos (apesar da turma ser considerada positivamente nos diferentes aspectos, inclusivé o disciplinar) e as reclamções contra a politica de ensino levada a cabo pelo Governo.
No final, chamado a intervir, tive a ousadia de dizer que não me parecia ser o local adeuqado para manifestarem o seu desagrado, por mais que legítimo, uma vez que o que ali se tratava era o desempenho dos educandos, e que, por outro lado, ressalvados os casos de maior escesso que não podem ser tolerados, achava que não se podia exigir a crianças de 13 anos que se comportassem como se mais idade tivessem e que os professores devem estar preparados para tal facto. Resultado… nunca mais fui convocado para qualquer reunião do coselho de turma ainda que o devesse ter sido pelo menos uma vez em cada período escolar. Apesar disso eu ainda acredito que os professores querem que os pais participem activamente na vida escolar dos filhos. Desde que não os contrariem.