Mar 04 2008
Menir de 5 metros em Beja
Pode ser visto no Parque da Cidade, a partir de 8 de Março.
Não se sabe se estamos perante a descoberta de um verdadeiro cromeleque, mas sabe-se que é um objecto dedicado às mulheres.
Vá-se lá saber porquê!!
Mar 04 2008
Pode ser visto no Parque da Cidade, a partir de 8 de Março.
Não se sabe se estamos perante a descoberta de um verdadeiro cromeleque, mas sabe-se que é um objecto dedicado às mulheres.
Vá-se lá saber porquê!!
4 de Março de 2008 às 16:20
mais uma obra prima a juntar as outras espalhadas pela cidade… só falta mesmo fazer um banquete para a inauguração do dito cujo…
4 de Março de 2008 às 16:35
Se é para as mulheres, muitas vão-se ferir…
4 de Março de 2008 às 17:48
é isto que vão colocar no meio da relva, em pleno campo de futebol? No local onde o camião do betão estragou a relva toda? Perto das rampas?
Mais uma de “património em movimento”…… Alguém sabe quanto é que isto custou?
4 de Março de 2008 às 17:58
Uma sugestão:
Porque não fazerem outro, afastado cerca de 4 metros. Servia de baliza.
É só uma ideia.
4 de Março de 2008 às 18:25
@luis – não diga isso muitas vezes, que se alguém da câmara vê isto, ainda enche aquilo de menires e transforma aquilo num cromeleque só para fazer concorrência a Évora… com as ideias tristes que pairam por aquelas bandas já tudo é de esperar…
4 de Março de 2008 às 19:51
Rogério Ribeiro é um grande artista e qualquer peça com a sua assinatura fica bem seja onde for.
(Não percebo porque razão há comentários meus que não são publicados)
4 de Março de 2008 às 19:55
@mm – quando se quer entrar aqui com os sapatos cheios de esterco, é natural que se fique à porta. Não é o único, esteja descansado.
(publiquei este para lhe poder responder)
4 de Março de 2008 às 20:39
Uma nova versao dos Almendres,LOL
4 de Março de 2008 às 21:00
@Manuel Machado – Rogério ribeiro até pode ser um deus, isso não está em questão, mas na minha modesta e ignorante opinião acho que a cidade já tem betão que chegue…
4 de Março de 2008 às 22:32
Sabe o que e betao?…Va ao Cacem,Amadora,etc…felizmente no nosso Alentejo nao temos disso.
4 de Março de 2008 às 23:16
@luis miguel – eu que já não vivo em beja ha uns anos, apesar de ir com muita frequencia, mas ainda me lembro da avenida miguel fernandes… sem aquele espaço em betão, o jardim do bacalhau com um espaço verde…. será que o luis é desse tempo?
e dizer que no cacem, amadora e afins ha betão está enganado, essa fase do betão já passou, ja está no estadio seguinte… tipo… deixe ver qual a melhor palavra… hummmm…. selva é isso…
4 de Março de 2008 às 23:19
Sinceramente… é apenas uma pergunta: é esta a homenagem a Catarina Eufémia de que se falava?
4 de Março de 2008 às 23:28
Sabão azul e branco.
Abraço
4 de Março de 2008 às 23:42
@jb:
João, não lhes dês ideias que eles ainda fazem uma feijoada como foi na inauguração da Ponte Vasco da Gama…
4 de Março de 2008 às 23:52
Joao Barros,eu tenho 24 anos e sou de Evora…e sei que em Beja se faz construçao de baixa densidade tal como em Evora
5 de Março de 2008 às 0:10
@Rcataluna – e era mau queres ver, pelo menos faziam algo de jeito eh eh eh
@Luis Miguel – nesse aspecto dou o braço a torcer, mas o programa Polis fez maravilhas… mas só na cabeça dos mentecapto que governam a cidade, pois conseguiram destruir o pouco que ainda estava de pé…
5 de Março de 2008 às 11:56
Pois eu acho que esta peça, mesmo ainda antes de ter sido inaugurada, já está a cumprir a sua missão.
Toda a proposta que nos suscita emoções, sejam de que tipo for, é arte.
Que não seja útil; é fundamental.
A arte para além das fomes e orgias da mente tem a utilidade de meretriz.
5 de Março de 2008 às 12:17
E neste caso uma meretriz pública, que é paga pelos contribuintes :O)
5 de Março de 2008 às 14:06
Esperemos que não fique a meio acabado como o monumento a Al´Mutamid, ao qual ainda falta o topo (Diz-se que o artista está incontactável…)
5 de Março de 2008 às 14:52
@ São Rosas.
Ainda pior que a meretriz.
Em vez de se mandar embora depois usadas e pagas, certas “obras de arte” ficam a maçar-nos com a sua imposta e circunstancial “utilidade”.
5 de Março de 2008 às 16:40
E lá está, se fosse cilíndrica ainda se dava um jeito (vantagem de ser funda).
5 de Março de 2008 às 22:06
Isso vai ser posto em que zona?
5 de Março de 2008 às 22:09
Há-de ser numa zona do zaralho!
ihihihihihihihihihihihihihihihihihihihihihihihihihihihihihihihihih…
5 de Março de 2008 às 22:28
Objecto dedicado às mulheres. Dia da mulher. Nessa noite é a tristeza das tristezas. A vergonha das vergonhas. Nessas noites é que ninguém me apanha na Rua. São só figuras tristes. Caem no ridiculo. E, se alguém tiver a ousadia de me oferecer uma flôr leva com ela no focinho. Cá em casa já sabem que é assim.Grrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr.
5 de Março de 2008 às 22:49
@luís – no nóvel Parque da Cidade, único local da urbe que ainda tem alguma vida. Até que o estraguem.
6 de Março de 2008 às 10:40
Pelo menos, já tiraram as rampas de skate do nosso quintal. Aqui, como na vida, nem tudo é mau….
6 de Março de 2008 às 10:48
@luis – inteiramente de acordo. Se me tivessem metido uma coisa daquelas no quintal, garanto-lhe, já a tinha partido.
6 de Março de 2008 às 11:38
João, nem queiras saber as vezes que esse pensamento já me ocorreu. Aquilo debaixo da janela é complicado. Mas confesso, não tive t…… para uma atitude radical. todos temos defeitos.
6 de Março de 2008 às 11:42
@luís – mas uma atitude radical numa rampa de skate até que não destoava, certo?
6 de Março de 2008 às 16:39
Ao menos serve para homenagear as alentejanas…mas podia ser mais perfeito esteticamente…
9 de Março de 2008 às 14:55
Gostaria de referir algo que não foi dito e para responder a algumas questões colocadas nos comentários. Este memorial à mulher alentejana, é um prisma triangular feito em azulejos que desenhados os rostos de 375 mulheres entre os quais os de Catarina Eufémia (resposta ao comentário de H V&P). A obra foi uma iniciativa da Cooperativa Cultural Alentejana e foi financiada por uma subscrição pública que já tem mais de 160 subscritores e que já recolheu 6 mil euros. Os únicos encargos da CMB foram a estrutura onde assentam os azulejos e a mão de obra para a montagem (resposta ao Luís). Já agora RC Cataluna, a feijoada da ponte foi iniciativa de outros,os tais que parecem ser mais rigorosos com os dinheiros públicos.
9 de Março de 2008 às 16:56
@aldeão – obrigado por esses esclarecimentos. falta-nos saber, e isso iremos questionar:
– qualquer associação pode erguer um monumento (memorial) em qualquer local público da cidade, mais propriamente no Parque da Cidade?
– que instituições públicas, para além da CMB, financiaram esta obra?
– quanto custou ao erário público este memorial?
Outras questões virão a seu tempo.
10 de Março de 2008 às 13:19
Desculpem mas este monumento tem toda a lógica e se não conseguem ver a sua relação digo-vos: é mais simples do que parece.
Ao apreciar o dito com uma senhora ao meu lado, referi que era uma homenagem á mulher, ao que a resposta foi de todo reveladora:
“O quê, umas paredes de casa de banho?”
Aí entendi tudo, o autor (ou autores) da homenagem pretendem que as senhoras passeiem mais pela cidade, nem que para isso tenham de começar a espalhar casas de banho, cozinhas e afins para as motivar, só têm de trazer um paninho no bolso e será uma alegre passeio!
13 de Março de 2008 às 22:14
Dou aqui a minha homenagem ao autor, que faleceu no dia 10 deste mês, depois de doença prolongada. Sem dúvida, um dos maiores artistas plásticos do séc. XX em Portugal. Até sempre Rogério.