Mar 24 2008
Beja – em busca das imagens
Sábado resolvemos não sair da cidade. O tempo ameaçava água e o pessoal não está para grandes sacrifícios. Por onde ir em busca de imagens? Vamos aos museus e exposições.
Ponto de encontro: a Praça da República.
Ali eram os forasteiros que marcavam presença. E nós.
A primeira paragem foi na Igreja de Nª Sª dos Prazeres, um dos mais importantes monumentos religiosos da cidade. Vivia-se uma azáfama para preparar a conferência de encerramento do 4º Festival de Música Sacra.
De seguida fomos até à Galeria dos Escudeiros. Não havia azáfama, mas percebeu-se que uma exposição estava a ser empacotada para seguir outros rumos. Sem público.
O Museu Jorge Vieira – Casa das Artes deu-nos boas imagens. Tem arte e boa luz. Também despido de público.
O Núcleo Museológico da Rua do Sembrano provou, mais uma vez, ser um espaço inútil.
Apesar de ser dia 21, de serem 16h30, aquele espaço estava encerrado. Mais uma vez. E por razões que nenhum aviso explicava.
O Museu Raínha D. Leonor continua a ser o espaço nobre de exposições temporárias de fotografia. Já perto da hora de encerramento ainda havia algumas pessoas a entrar. Eduardo Gageiro e os seus trabalhos merecem uma atenta visita.
Antes estivemos com Jorge Serafim no seu “Páginas à Margem”. Um espaço muito agradável. De leitura, de música, de palavras.
Foi este o passeio fotográfico de Sábado, onde pensávamos encontrar espanhóis fugidos da semana santa andaluza e nem um encontrámos. Uma cidade deserta. De gente.
Fotos de João Espinho
25 de Março de 2008 às 0:27
Bela fotoreportagem, parabéns!
Isso da cidade despida dependia da hora! De manhã se ouvia falar nas ruas muito espanhol, alemão e até finlandês!
25 de Março de 2008 às 22:37
A cidade deserta é de facto um problema grave que todos nós bejenses teremos que resolver, é dificil , mas não é impossível, basta as entidades com responsabilidades na cidade , em conjunto ( repito ,em conjunto ) elaborar um plano estratégico de acção e desenvolvimento. A cidade ficará sempre adiada se não conseguir inverter esta tendência.
À dias um cidadão desta cidade , em jeito de confissão, revelou-me, que não saía à noite porque, não vê os cagalhões dos cães na calçada, e não está para chegar a casa com o sapato mal cheiroso.
Penso que o problema passa muito pela educação para……….
Cumprimentos