Fev 17 2008

CGTP

Publicado por as 11:42 em Geral

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Carvalho da Siva reconduzido como líder da confederação sindical.
Duas brevíssimas notas:
1 – Nada muda nas estruturas satélites do PCP. Apesar das aparentes divergências, tudo fica na mesma, perpetuam-se os seus dirigentes. As mudanças, quando ( e se ) as houver, são as habituais numa oligarquia. O PCP não mudou, a CGTP também não.
2 – Não percebi tanto alarido à volta de uma suposta rebeldia de Carvalho da Siva. Ele só sai quando o Partido lhe garantir um lugar com bons rendimentos. Ruptura? Não é para todos.

E a luta continua!

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Uma Resposta a “CGTP”

  1. Delfos diz:

    É por isso que o nosso sindicalismo. em vez de ser uma verdadeira força contra os abusos dos governos e de lutar por uma verdadeira dignidade das diversas classes profissionais, não passa de uma correia de transmissão dos partidos.

    Em Portugal os sindicatos tiveram a infelicidade de, por circunstâncias históricas, terem nascido de dentro dos partidos (PCP e PS) e por isso hoje agonizam e estão sujeitos a todo o tipo de pressões (por ex. os sindicatos dos professores quando abrem muito a boca são logo ameaçados pelo ME de fazerem regressar às escolas os professores que ali estão destacados).

    A falta de imaginação do nosso sindicalismo e a sua cristalização no tempo (sobretudo da CGTP) é um dos factores mais perniciosos da nossa democracia.

    Quais as únicas formas de luta conhecidas pelos nossos sindicatos? Manifestações e greves.

    Ainda não entenderam que anos e anos a marcar greves à Sexta-Feira ou entre feriados para garantir a adesão só tem servido para descredibilizar ainda mais os sindicatos e a própria greve como forma de luta. Hoje, mesmo em situações em que uma greve se justificaria, já ninguém acredita, os governos ficam a rir-se e ainda agradecem o dinheiro que poupam.

    Tivessem os sindicatos um fundo de greve que pagasse os dias que os trabalhadores estivessem sem trabalhar e veríamos qual era o governo que não tremeria perante uma semana ou duas ou três de greve de qualquer classe profissional.

    Infelizmente, no nosso sindicalismo, como atestam as últimas notícias, a merda é sempre a mesma e nem as moscas mudam.

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