Jan 30 2008

IN-Cultos

Publicado por as 9:10 em Geral

Esta coisa de ser ministro é complicada, principalmente quando os respectivos nomes são desconhecidos.
É o que acontece ao novo Ministro da Cultura, de cujo currículo não consta que tenha tido ligações à Culturgest, o que não impede um agente cultural, Jorge Feliciano, do Teatro Fórum de Moura, de proclamar que o ministro “tem boas referências tendo em conta o trabalho que desenvolveu à frente da Culturgest”(RVP).
É tudo uma questão de Antónios e Josés. Pinto Ribeiro, pois claro.

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7 Resposta a “IN-Cultos”

  1. 007 diz:

    É no que dá darem voz a “che guevaras” de levar por casa.

  2. zig diz:

    Enganou-se no nome. É que, há alguém ligado à cultura com um nome muito parecido!

  3. João Espinho diz:

    @zig – o que é estranho é que é alguém que se diz ligado à cultura que comete essa enorme escorregadela.

  4. Jorge Feliciano diz:

    Têm toda a razão.
    Mas não foi um erro só meu. Grande parte dos agentes culturais pensou no António Pinto Ribeiro da Culturgest.
    No dia da notícia o governo não apresentou o currículo do novo ministro o que levou os próprios jornalistas
    a cometerem o mesmo erro que cometi. Teria sido melhor o António Pinto Ribeiro da Culturgest, mas como também disse no referido depoimento, pouco poderia fazer num governo como este que destina 0.4 por cento do orçamento de estado para a cultura e cuja lógica de actuação é o lucrismo e consequente vassalagem aos interesses da grande burguesia dominante.

  5. João Espinho diz:

    @jorge f. – “vassalagem aos interesses da grande burguesia dominante.” E do grande capital, deve acrescentar, para que o cliché fique completo. Vivá cultura!

  6. Jorge Feliciano diz:

    Chama-lhe cliché…

  7. João Espinho diz:

    Então não chamo….

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