Dez 20 2007
O referendo
Se é só por causa do compromisso do então candidato a Primeiro-Ministro, dispenso perfeitamente o referendo. Poupam-se algumas hipocrisias.
Mas já não dispenso ver Paulo Portas ao lado de Jerónimo de Sousa.
Pago até para ver.
20 de Dezembro de 2007 às 23:57
Nem mais! Apoiado!
21 de Dezembro de 2007 às 0:20
Muito bem!
E, além de se pouparem hipocrisias, também se poupa uma pipa de massaroca!
21 de Dezembro de 2007 às 0:21
Hum!, anda tudo afectado com a dispersão dos concentrados.
21 de Dezembro de 2007 às 0:49
Lá está! Subscrevo inteiramente essa da dispersão dos concentrados… … dominus á bispum aki tá franciscum
21 de Dezembro de 2007 às 0:53
Eu quero referendo porque quero discutir a Europa. Estou-me a borrifar para as promessas do “licenciado em engenharia Pinto de Sousa”. Não se pode ter uma posição tão esquizofrénica e medrosa em relação à Europa: por um lado, pede-se uma maior participação e interesse por parte dos cidadãos; por outro, foge-se da opinião dos cidadãos como o diabo da cruz. Sobretudo quando os resultados não se auguram promissores.
21 de Dezembro de 2007 às 1:13
Hum!, o Diabo a fugir da Cruz. Onde é que foi buscar o Diabo ter alguma vez sido crucificado? Ou seja, um apóstolo a enunciar converter pelo inverso do caminho que produz, já reduzido pela amostra sem sandálias. E ainda estou só um bocadinho divertido: coloque lá uma opinião justificada, não se limite a enunciar o enunciado. Se não se importar. Pim!
21 de Dezembro de 2007 às 1:33
Acredito, porventura até será ingenuidade da minha parte, que é importante discutir que rumo se quer para a Europa. Creio que é altura da classe política europeia dar importância aos sinais dados pelos cidadãos perante a falta de rumo que o continente atravessa. Pessoalmente, penso que o tratado de Lisboa não é adequado nas respostas que dá. É mais um balão de oxigénio até que venha outra crise grave. Repito, quero discutir, quero que os senhores se expliquem, e que não utilizem argumentos do tipo: “quem está contra o tratado não é patriota”, “quem está contra o tratado é provinciano”. É assim que se coloca a discussão política. Infelizmente. Se é para discutir o tratado nestes termos, até é preferível que não se referende, mas depois não se queixem das consequências.
21 de Dezembro de 2007 às 1:58
Olha que coisa mais engraçada, é sintomático chamar-se àquilo Tratado de Lisboa, um documento de inter-secretarias, avento mais que seja Cartão Europa na Hora Sem Cartão, o que vai dar ao mesmo. Bem, eu já me dei ao gosto de ler aquilo tudo (excepto, evidentemente, o que perpassa que não deva ser do conhecimento geral). Assim, como primeira conclusão, é que nem escrever sabem.
21 de Dezembro de 2007 às 10:35
“…um documento de inter-secretarias…é que nem escrever sabem” – Concordo.
21 de Dezembro de 2007 às 23:45
Acho piada. Andou-se a defender a democrcia dos Urais ao Atlântico e agora numa questão da máxima importância para a população europeia não se quer ouvir a opinião dos cidadãos, para já não falar na quebra das promessas eleitorais. No caso da despenalização da interrupção voluntária da gravidez teve de haver referendo porque tinha sido uma promessa eleitoral. Agora já não interessa o cumprimento das promessas!