Dez 05 2007
António Lobo Antunes
“Falar da morte é como fazer amor com um cobertor por cima. Há imensa actividade lá por baixo”.
“Escrever é muito difícil. Pasmo diariamente com a quantidade de livros que são lançados em Portugal, com a quantidade de pessoas que se intitulam de escritores”.
in António Lobo Antunes – site não oficial (propriedade de José Alexandre Ramos)
5 de Dezembro de 2007 às 13:32
é claro que para A.L.ANTUNES a escrita só pode ser resolvida (enquanto mistério do génio humano) pelos iluminados como ele. Mais uma que denota nao só uma vaidade imensa como também uma noção de escrita claramente segregadora. Concordo que o panorama literário está demasiadamente cheio de escritores menores, mas quer se goste quer nao, são escritores. Nem todos terão a qualidade que A. L. Antunes tem, nem todos serão no futuro conhecidos mas todos se esforçam para produzir algo. Ora como a escrita requer tempo, evolução e opurtunidade, a verdade é que a produção de escritos de menor valia ou de gosto duvidoso pode um dia revelar outro autor maior. Não creio que O sr A. L. A. tenha sempre escrito com a qualidade que apresenta hoje, aliás a obra sobre as cartas bem podia, por esta opinião dele ter ficado guardada. Mas do homem desprendido do mundo que nao pratica o que diz tudo há a esperar