Nov 07 2007

Coincidências

Publicado por as 9:42 em A minha cidade

O BAAL21 reuniu na passada semana tendo concluído que “o Hospital de Beja deve ser dotado de capacidades para responder às exigências do turismo, na sequência da construção do aeroporto da cidade.”
A Concelhia do PCP de Beja reuniu tendo concluído “esperar que o Hospital Distrital consiga fazer face às necessidades futuras da região e que não venha a perder a sua importância regional”.
Coincidências….

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4 Resposta a “Coincidências”

  1. Manuel Dias diz:

    Agora é que se preocupam com a Região Baixo Alentejo e Alentejo Litoral!… No tempo em que algumas forças políticas deixaram concentrar tudo em Évora porque eram defensoras da Região Alentejo, grande salvação para o Alentejo, não conseguiram medir as consequências Económicos e Sociais que tal acto iria trazer para o futuro!…
    O movimento BAAL21, julgo que nasceu com uns bons quinze anos de atraso… Mesmo assim acho que merece o nosso apoio, pois mais vale acordar tarde do que nunca acordar!….

  2. Machado de Assis diz:

    A problemática da saúde e outras competências da administração central, são de facto de tão grande apetencia por parte do poder autárquico e suas ramificações, que por vezes até me consegue impressionar. Coisa que com a minha idade já vai sendo dificil.
    Ou seja, antes da por alguns almejada regionalização, a situação que temos neste momento é a seguinte; existem as competências das autarquias a meu vêr exageradas e por outro lado as competências do governo, delegadas grosso modo nos Directores Gerais que estão à frente das Direcções Regionais. As fronteiras estão bem delimitadas, e seria lógico que cada parte se preocupasse com as suas tarefas e por elas fosse avaliada pelos cidadãos, nas eleições específicas para o efeito da Assembleia da República e Autarquias, ou através de outros meios como por exemplo o Livro Amarelo.
    Que alguns sectores pudessem transitar de um poder para o outro, percebe-se perfeitamente, como talvez seja o caso da educação e assistência social, mas as fronteiras deverão ser sempre marcadas pois não são raras as fricções quando em certos casos pontuais têm que trabalhar em conjunto.
    O que não se entende é que em vez de se preocuparem a cuidar das suas tarefas; neste caso o poder autárquico com a saúde, esteja a perder tempo com as competências alheias. Será porque é mais fácil ou para se desviar a atenção?

  3. Munhoz Frade diz:

    Gostaria de saber se as citadas entidades que se pronunciaram sobre “as necessidades futuras” do Hospital de Beja têm alguma visão de quais são, ou seriam. Existem, hoje, sem aeroporto, com mais ou menos turismo, necessidades crónicas que há longo tempo aguardam provimento. Quanto às carências actuais, sentidas por todos os utentes que não vêm ao Hospital por turismo nem costumam andar de avioneta, muito pouca proactividade reivindicativa tenho visto. Talvez alguns tenham ficado anestesiados com a proliferação tecnológica do Hospital… Acalmai, gentes, que na altura própria, algum ministro colherá os louros de propalar a criação de uma “Via-Verde-Aeroporto”, que transportará doentes rapidinho para a Urgência, onde serão vistos talvez por robots…

  4. José Fernando diz:

    Antes de dizer o que me lembra sobre este assunto, quero dar os parabéns ao autor deste blog pelo belo espaço que criou. Tomei conhecimento da existência do mesmo aquando das ultimas eleições autárquicas a navegar por aí… e desde essa data que o visito.

    Quero ainda dizer que sou solidário com as preocupações aqui levantadas e não outra coisa qualquer (sou politicamente distinto).

    Mas de facto o que aqui me agrada é qualidade das opiniões e o levantar de assuntos por vezes pouco discutidos.

    Voltando ao assunto… fico surpreso (ou talvez não) pelo facto de constatar que o que preocupa uma organização que se quer transcendente a Beja (falo da baal 21) é o futuro problema que irá surgir com o surgimento de novos públicos na região.

    Um movimento que se quer representativo de toda uma região deveria saber que existe ainda hoje um concelho (e falo da realidade que conheço, o meu) que tem um acesso à saúde condicionado pela distância, más ou péssimas acessibilidades e deficientes cuidados de saúde primários ou de acompanhamento.

    Existe um concelho na nossa região que tem a sua sede a mais de uma hora de caminho do hospital de Beja e tem freguesias a mais de duas horas desse mesmo destino.

    Quero ainda dizer que a solução é acessibilidades! E quantas palavras já foram usadas por essa baal sobre este assunto….. zero.

    Sugiro a essa entidade, que mude de nome pois não nos usem só para dizer que “representamos xxxxxxx pessoas”.

    O concelho que vos falo é apenas e só o maior do país (e desculpem, o melhor para mim que o amo).

    Um abraço João (peço desculpa por o tratar assim mas ao visitar a sua pagina diariamente já me é familiar).

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