Nov 10 2007
Animação no centro histórico de Beja
Prevendo futuras situações ruidosas e agitadas, leitor da Praça apresenta algumas sugestões para o largo do Museu. Só faltam mesmo os vomitórios…
À consideração de quem governa a cidade!!!
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Nov 10 2007
Prevendo futuras situações ruidosas e agitadas, leitor da Praça apresenta algumas sugestões para o largo do Museu. Só faltam mesmo os vomitórios…
À consideração de quem governa a cidade!!!
10 de Novembro de 2007 às 15:43
Pelo menos registe-se uma distribuição do barulho pela cidade, para não serem sempre os mesmos a levarem com o dito até altas horas da noite.
Pois quem reside no triãngulo Parque de Feiras e Exposições, Piscinas e Casa da Cultura, há longos anos que passa várias noites sem dormir.
Pena que nesta cidade não se cumpra a Lei do Ruído. Nem sequer os proprietàrios dos bares e cafés,…
10 de Novembro de 2007 às 17:16
Sinceramente… Cada vez sei menos o que diga… É verdade que quando a malta bebe uns copos, não é fácil fazer com que andem calados pelas ruas da cidade… É verdade que as festas no museu provocaram um bocado de ruído… Mas…
Se as leis do ruído não são cumpridas pelos proprietários…
Ao ler alguns artigos sobre este tema, parece-me que querem fazer com que se acabe com a diversão nocturna…
Ou será que devemos pensar em fazer a(s) zona(s) de diversão noctuna afastadas da cidade, tipo “PARQUE INDUSTRIAL DO ALCOOL”??
Pode ser interessante… Mas lembrem-se de criar carreiras urbanas nocturnas, para evitar que depois os Exmos Srs “OPERACAO STOP”, se coloquem a facturar nos acessos…
Isto é só uma opinião… Mas quem sabe se não será interessante!
AI AI AI AI …. A MINHA VIDA!!!!!!!
10 de Novembro de 2007 às 17:44
Não sou contra a diversão nocturna, no entanto a minha liberdade termina quando começa a do proximo… independentemente de se beber uns copos a mais ha sempre que respeitar os outros… não sabem beber bebam agua…
Na minha modesta opinião acho que ha espaços para tudo, e leis para cumprir (pelo menos para alguns)…no entanto há uns aventureiros que teimam em animar a cidade tentando quebrar as leis, ou ignorando estas de forma a trazer o bem estar de meia duzia de pessoas…
@babe – quanto aos Exmos Srs “Operação Stop” só tenho uma coisa a dizer, so tenho pena não as fazerem todos os dias… já parei em varias… e sempre que fui ao balão acusando 0.0… acho que se as pessoas estiverem conscientes dos seus actos não se têm de preocupar com isso…
Um ideia, assim para aqueles que ignoram as leis do ruido, uma animação genial, peçam a alguem que tipo por volta do meio dia, quando estiverem naquele momento de sono profundo a ressacar da longa noite, que pegue em duas tampas de tachos e que comece a bater uma contra a outra como se não ouvesse amanhã a cerca de 15 ou 20 centimetros da vossa cabeça… se ainda assim acharem isso muito, repitam o exercicio durante 15 dias…depois venham aqui comentar a experiencia.
10 de Novembro de 2007 às 18:28
Babe: Em Coimbra têm um local junto ao Choupal que apelidam de Queimódromo, para o efeito. Não chateiam ninguém. Um exemplo a seguir aqui em Beja.
10 de Novembro de 2007 às 21:48
Xiiii,tanto barril!!pelos vistos alguem vai ficar baril….eu tambem sou da openião que devia de haver lugares onde não tirasse o sono a quem quer dormir! essa dos tachos hehehhe tá gira tá
bejs e bom f.d.semana
10 de Novembro de 2007 às 21:56
@miminho – posso dizer que e uma experiencia deveras interessante…. e dai talvez não
ser acordado as 3 da manha, depois de no dia anterior ter tido uma viagem de 1300 km a conduzir… e tudo por ter feito ruido entre as 23 e as 23 : 30… digamos que deu para aprender a nao fazer mais barulho… agora aplico a mesma receita e olhe que resulta… porque quando somos nos a incomodar não há mal nenhum… agora quando sentimos na pele aprendemos depressa.
10 de Novembro de 2007 às 23:04
Mais do que um problema de “quem governa a cidade” (que também o é sem dúvida!) trata-se em primeiro lugar de um enorme problema de falta de civismo, boçalidade e falta de respeito que é transversal a quase toda a gente em Beja. A liberdade de cada um se divertir não pode nem deve ignorar o legítimo direito ao silêncio de quem quer descansar! E não são só estas animações “localizadas” mas as buzinadelas dos carros a substiturem as campainhas das portas das habitações, a potentes colunas dos radios dos carros, etc. etc.
Por outro lado, mesmo fora dos “periodos de silencio” previstos na “lei do ruido”, grande parte da população de Beja vive “trancada em casa” ou isolada no seu “grupinho pseudo-elitista” de costas voltadas para qualquer “animação” que ocorra na cidade; por outras palavras … nada de misturas. Talvez seja este um dos grandes males do atavismo em que a cidade se encontra: o confronto permanente entre cidadãos uns julgando-se melhores que outros. É confrangedor, com o clima ameno que Beja tem durante praticamente todo o ano, ver as ruas e os possíveis locais de convívio existentes sempre “às moscas”!
Mesmo entre colegas de trabalho, comparativamente com outras localidades do Alentejo e não só, em Beja a maior parte dos relacionamentos não passa disso mesmo “colegas de trabalho” que se “suportam” durante determinado período do dia porque … tem de ser!
Talvez por isso todos os que saem, na maioria dos casos o fazem com um sentimento de enorme alívio e os que, pelos mais variados motivos vão ficando, os criticam na maioria dos casos pela falta de oportunidade ou de coragem de lhes seguirem os passos.
O principal problema de Beja situa-se ao nível das MENTALIDADES e há não há grande coisa que “quem governa a cidade” possa fazer uma vez que é impraticável por um policia atrás de cada cidadão.
10 de Novembro de 2007 às 23:05
Também nada tenho contra a boa disposição das pessoas e a diversão seja lá a que horas fôr, especialmente se de quem trabalha. Também às vezes me deito às tantas e tenho de ir trabalhar pouco depois. Só que, tal como todos os que têm horários, respeito o descanso alheio.
Em 02/07/2005 manifestei-me no “sombra da azinheira” sobre o assunto em questão. Tendo na altura apresentado queixa na PSP, pois que me assiste esse direito, fiquei a saber que já lá estava uma boa quantidade de outras sobre essa “noite fatídica” (que não foi só essa…), mas que a própria PSP nada podia fazer a não ser canalizar o descontentamento dos munícipes para a CMB.
Vamos agora lá por partes: se eu fôr apanhado sem a porra dum cinto de segurança num automóvel, coisa que apenas a mim me põe em perigo, levo com a ripa “sem apelo nem agravo”. Mas se a Câmara Municipal de Alguidares de Baixo ou outra qualquer quiserem, já posso conduzir a cair de sono e pôr em risco a minha vida e a de terceiros (desculpem lá o fatalismo).
Ainda quanto à autorização concedida para determinado tipo de eventos a determinadas horas: será que o “autorizador” é obrigado a estar lá no sítio até ao fim do evento e umas horas depois ir trabalhar?
10 de Novembro de 2007 às 23:12
@profundamentetoto – subscrevo muito do que escreve. mas, pergunto eu, não são estas mentalidades que elegem outras idênticas para os governar? É que estamos com a pescadinha de rabo na boca e se não houver uns abanões fortes, isto não vai a lado nenhum.
11 de Novembro de 2007 às 16:42
Bora mudar os horários de funcionamento da cidade.
De dia dróme-se, à nôite farra-se, e nos intervais trabalha-se um coche pra desenjoar….