O domínio dos meios de comunicação de massas, os chamados Média (que alguns totós, inclusive jornalistas, teimam bacocamente a tratar por “Mídia”, não cuidadando que “midia” é forma como os Ingleses pronunciam o que se escreve como: média), é uma tentação, um tique do Poder que sobra dos tempos do totalitarismo e que é transversal a toda a sociedade portuguesa.
O mesmo tique que fez alguém com responsabilidades de ordem pública ir à sede do sindicato intimidar aquando da visita do senhor Pinto de Sousa, de nome popular Sócrates, ao seu torrão natal.
Espalhar uma imagem conveniente, difundir auréolas santificando-se é o ouro sobre azul de qualquer governante.
Mas a verdade quando inconveniente, é a nódoa que estraga o arranjo visual.
O que fazer então? Num país de cegos é fácil descrever o que ninguém vê. Não há nódoas, o ouro é magnifico e o azul, a verdadeira inveja do céu…
Mas agora? Será que o poder ( todas as formas de poder, e principalmente o pequeno poder) pensa que pode calar a verdade como se vivêssemos no tempo da Emissora Nacional?
Não se deram conta os acólitos da revolução tecnológica e dos computadores nas escolas, da comunicação global e omnipresente, que os tapetes ouro e azul sob os quais se escondiam as inconveniências estão tão esfarrapados que só servem para tropeçar nos seus buracos?
Com esta atitude, a administração da RTP encalhou em cheio num deles e bateu com as ventas no chão.
Como batem todos os zelosos que na ânsia de agradar aos chefes, não se deram conta que o sol nunca se tapou com uma peneira e muito menos com um tapete que de tapete nem já o nome tem, não restando mais que um imenso, ridículo e deprimente farrapo.
Sinais dos tempos que vivemos e um aviso muito sério em relação ao nosso futuro e vida de relação. Só o que me intriga é que não é este o tipo de exercício de poder que se vem defendendo cada vez mais para o sociedade portuguesa, quando se fala de Salazar e da falta de autoridade?
9 de Outubro de 2007 às 19:49
Parece que as interferencias sao do tempo em q o psd estava no poder 🙂 a confirmar-se, + 1 tiro no pe pros «companheiros» do murcon 🙂
10 de Outubro de 2007 às 0:42
@bejense – vc também só vê é tiros! Xiça!
10 de Outubro de 2007 às 9:04
O domínio dos meios de comunicação de massas, os chamados Média (que alguns totós, inclusive jornalistas, teimam bacocamente a tratar por “Mídia”, não cuidadando que “midia” é forma como os Ingleses pronunciam o que se escreve como: média), é uma tentação, um tique do Poder que sobra dos tempos do totalitarismo e que é transversal a toda a sociedade portuguesa.
O mesmo tique que fez alguém com responsabilidades de ordem pública ir à sede do sindicato intimidar aquando da visita do senhor Pinto de Sousa, de nome popular Sócrates, ao seu torrão natal.
Espalhar uma imagem conveniente, difundir auréolas santificando-se é o ouro sobre azul de qualquer governante.
Mas a verdade quando inconveniente, é a nódoa que estraga o arranjo visual.
O que fazer então? Num país de cegos é fácil descrever o que ninguém vê. Não há nódoas, o ouro é magnifico e o azul, a verdadeira inveja do céu…
Mas agora? Será que o poder ( todas as formas de poder, e principalmente o pequeno poder) pensa que pode calar a verdade como se vivêssemos no tempo da Emissora Nacional?
Não se deram conta os acólitos da revolução tecnológica e dos computadores nas escolas, da comunicação global e omnipresente, que os tapetes ouro e azul sob os quais se escondiam as inconveniências estão tão esfarrapados que só servem para tropeçar nos seus buracos?
Com esta atitude, a administração da RTP encalhou em cheio num deles e bateu com as ventas no chão.
Como batem todos os zelosos que na ânsia de agradar aos chefes, não se deram conta que o sol nunca se tapou com uma peneira e muito menos com um tapete que de tapete nem já o nome tem, não restando mais que um imenso, ridículo e deprimente farrapo.
10 de Outubro de 2007 às 20:32
Vergonhoso!!
11 de Outubro de 2007 às 20:08
Sinais dos tempos que vivemos e um aviso muito sério em relação ao nosso futuro e vida de relação. Só o que me intriga é que não é este o tipo de exercício de poder que se vem defendendo cada vez mais para o sociedade portuguesa, quando se fala de Salazar e da falta de autoridade?