Achei extremamente magra e com grande preocupação para fazer adeus aos fotografos e operadores de câmara.
Algo demasiado fabricado para uma plebeia.
Ele bem mais natural e sem grandes poses.
Eu depois mando e publico fotos.
O casal presidencial também esteve bem, realce apenas o facto dos engravatados da nossa região não terem levado as esposas. Sintomático da mentalidade de aldeia. É pena.
Mas gostei de ver a cidade, as pessoas e as ruas.
@mad – mas aqui, à chegada, e como atesta a fotografia, sem holofotes, câmaras de tv e fotógrafos, a princesa estava muito bem, muito descontraída. Já o príncipe teve que assumir a pose de herdeiro do trono, pelo que se encontrava bastante menos “à vontade”.
Quanto aos conjuges dos nossos políticos, se calhar só apareceram para o almoço. Ou talvez nem isso.
Falta de chá, é o que é!
Acho ridiculo o povo de Beja ter saido a rua para saudar principes espanhois como se fossem portugueses.Um acto de rebaixeza e serventia para com esta gente.So falta lambermos-lhes as botas ou limpar o…
Luís Miguel,
desde a ultima vez que o Presidente da República veio à cidade não tinha nem mais nem menos pessoas pelo que acredito que não foram apenas os príncipes que trouxeram gente à rua.
Acho que mau gosto apelidar-se de ridiculo.
Um abraço para Évora.
Que os cidadãos de Castela queiram visitar Beja, não há problema, muitos vieram, outros virão.
Que sejam alvo de atenção mediática, acho compreensível, infelizmente compreensível.
Que aquele que tem no recibo de vencimento “presidente da republica”, os receba, acho normal, dada a falta de ideias e de princípios ideológicos que ele carece.
Afinal para tal figura, é perfeitamente normal, que um presidente de uma republica, eleito democraticamente. Receba descendentes de um senhor que foi capaz de receber o poder das mãos de um sanguinário golpista, que destruiu com sangue , uma republica que tinha sido constituída democraticamente.
Mas para esse senhor, é mais importante o valor do recibo onde está o titulo escrito, e as mordomias inerentes, do que os princípios de ética Republicana e democrática.
Entristece-me saber que nesta Cidade existe tanto povo estúpido e ignorante, que presta vassalagem a gente desta laia.
Revolta-me saber que este executivo municipal, suja o nome da nossa cidade com as maiores honrarias, a gentalha desta.
Anda para mais, sendo eles quem dizem que são. Supostamente Comunistas.
O Sr presidente da câmara, está a cuspir nas campas e valas comuns onde muitos camaradas dele foram enterrados, a lutar por aquilo que ele diz que acredita.
Nos restantes povos da nossa península, há muita gente que odeia estes parasitas sociais, e que não podem democraticamente correr com eles nem os criticar. Mas neste povo, que é o único povo ibérico que se livrou desta escumalha, prestada-lhe honrarias e mordomias ao mais alto nível.
JoaoEspinho,se houvesse o mesmo mar de gente em Evora sentiria vergonha e embaraço na mesma.Nao sei porque fala em inveja.Afinal o Secretario Geral da ONU nao foi a Beja,pois nao?
Infelizmente esse senhor Luis Miguel, nota-se que é de Évora, os poros da sua pele tresandam a ódio por Beja e pelas suas gentes e também de inveja com a visita da realeza…
@dartLion – como vivemos em Democracia, respeite o Povo que você apelidou de ….. (nego-me a repetir a sua linguagem) e respeite os outros. A crítica não tem que ser feita com a linguagem que empregou, sob pena de se parecer com outras coisas que me recuso admitir.
A questão fundamental é que, o principe e respectiva mulher, apenas vieram para entregar um prémio de nível internacional de “mui gran prestígio” e eles nem sequer estão preocupados com “guerrinhas internas” entre alentejanos, que deveriam primeiro de tudo ficarem contentes com o prestigio de terem uma obra como o Alqueva, como símbolo do Alentejo no mundo inteiro, e não de os dividirem. Não me posso esquecer, que sou português, um feliz alentejano, e por último sou Europeu. E são essas qualidades que foram hoje alvo de reconhecimento por parte dos “nuestros hermanos”, que somos um povo capaz, um povo orgulhoso da sua Obra, e por isso devemos presenteados com o melhor prémio que Espanha tem para dar.
Por isso, se existiram palmas, as palmas são merecidas, porque são pessoas respeitadas e dão-se ao respeito. E nós, deveriamos seguir o exemplo. Respeitarmo-nos mutuamente.
O problema da monarquia e da república neste país é complexo, e este post é o exemplo manifesto.
Primeiro, porque é um facto histórico, que cerca de 90% dos portugueses no dia 4 de Outubro de 1910 declarava-se apoiante da monarquia e apenas cerca de 10% da república. E que no dia 5 de Outubro de 1910, os mesmos 90% já se declaravam republicanos, contra agora 10 % de monárquicos.
Depois, basta lêr o livro Equador de Miguel Sousa Tavares, para se compreender o fascínio das figuras da monarquia no “povão”. Podemos chamar-lhe um fenómono de voyierismo, de projecção ou até de atraso cultural, mas que se trata de um facto e que não acontece com as figuaras proeminentes da república, é uma verdade absoluta.
Quanto à rivalidade Évora-Beja ou Beja-Évora, é melhor estar calado e não dizer nada, pois esta sim é o melhor ou pior exemplo de atraso cultural; talvez apenas lembrar aquela quadra do Poeta Aleixo, “Enquanto um homem pensar,/ Que sabe mais que outro homem./ São como os cães a ladrar,/ Não deixam comer, nem comem.”
Para acabar, dizer que gostei muito que os Principes das Astúrias tivessem visitado a minha terra, que fiquei orgulhoso com o civismo e a simpatia dos meus conterrâneos, e que certamente Beja hoje ficará a ser conhecida por muito mais pessoas que então e pelas melhores das razões.
Eu penso nas largas dezenas de operários das revistas portuguesas “cor-de-rosa” que conseguem assegurar o seu emprego graças às fantochadas, palhaçadas, misérias domésticas e conjugais e tantas puerilidades decorativas e reaccionárias da realeza europeia, com destaque para a espanhola.
Serei o único a pensar nos trabalhadores?!
Pois
Beja/ Évora eu tou por aqui em Évora mas adorava ter visto de perto “o meu princípe” era assim que em miuda eu lá ia dizendo para a minha mãe.Quanto a ela ,sempre foi magra a diferença é que como eu tá mais velha.
Uma coisa é verdade! O Rei Juan Carlos tem sido muito negativo para Espanha. Se Espanha não fosse uma monarquia seriam um País tão desenvolvido como portugal.
Sobre as rivalidades… existe de Évora para Beja: o contrário não é verdadeiro!
@joão espinho
Operários das revistas cor-de-rosa: homens e mulheres sem qualificação técnica especializada e superior, que asseguram a produção de uma revista (da tipografia aos serviços administrativos, da publicidade aos serviços de distribuição), e cuja garantia de emprego, de recolocação no mercado profissional, e de sobrevivência está mais dependente das tiragens dessas revistas do que os técnicos e accionistas. Para eles e para as suas famílias, viva a monarquia! Vivam as putas das princesas que fornicam por fora! Vivam os cabrões dos príncipes! Vivam as cuequinhas das pretendentes ao trono! Vivam as bebedeiras de príncipes entediados com a vida! Vivam os vestidos milionários de rainhas! Vivam os lulus dos herdeiros e as suas patifarias! Vivam as viagens inúteis! Vivam os banquetes oferecidos com o nosso dinheiro!
Até numa questão irrelevante desta indole se colocam as estúpidas “rivalidades” Beja-Evora” vs. “Evora-Beja”. Aqui é que me apetece concordar com a “baboseira” que alguém escreveu acima: “Entristece-me saber que nesta(s) Cidade(s) existe tanto povo estúpido e ignorante …”
se os mais ao sul fossem bons, isto era tudo Alentejo até ao mar…….
o guadiana teve o cuidado de deixar uns quantos do lado de lá…….
e não é por acaso que ha o baixo e o alto alentejo….
Deixe-me ficar para o fim na opinião acerca da visita dos príncipes ao nosso mísero Burgo.
Foi um conto de fadas que desceu ao sobre nós, apenas um sopro da terra da fantasia.
Soube bem sermos contemplados pela passagem do conto.
E Beja recebeu como se deve receber quem nos visita.
As pessoas sorriram, aplaudiram e vi nos rosto dos nossos visitantes o sol e um sorriso de quem se sente bem ao ser bem recebido.
Assim é que Beja recebe, e recebeu bem! – Todas as outras observações são – embora porventura pertinentes quanto ao conteúdo – completamente descabidas de descontextualizadas.
Muito em particular quanto à guerra entre Beja e Évora; não vem ao caso em nada no que toca a este evento. Nada mas mesmo nada.
Tenho a certeza que a urbanidade Eborense seria de igual teor caso a visita tivesse sido nessa cidade Alentejana. Ou estarei enganado?
Quanto ao facto de Évora ter conseguído levar para si pólos de interesse de toda a ordem que nos eram mais próximos, só tenho a louvar a atitude destes e penalizar a frouxidão das forças vivas Bejenses.
Se Évora tem e Beja não, e se Évora tem o que era de Beja, é mérito de quem sabe puxar por Évora e demérito de quem faz da capital do Baixo Alentejo apenas um palco de outras conveniências.
Quiçá legitimas também, e que certamente o povo entenderia se, sempre que é levado daqui um serviço, um interesse ou um investimento, lhe fosse bem explicado o teor e vantagem das contrapartidas e alternativas.
Quanto à classe operária, sim. Muitos operários, milhares até, ficariam no desemprego se fechassem todas as revistas cor de rosa, todas as fábricas dos Rolls Royce, dos Audi X e Bentley etc, dos Cartier e Rolex, todo o nosso Norte da joalharia….
O mundo é composto de tudo e é o todo que se pretende harmonioso- não o é – mas pretende-se que o seja, e é essa a nossa missão enquanto intervenientes em maior ou menor grau no complexo quadro politico.
Quanto ao essêncial do post.
Um abraço ao principe, um beijo à princesa e que voltem.
São bemvindos!
A monarquia é a institutalizacao da cunha familiar… presumo que os australopitecos ascendentes dos «reis» tb ja eram reais e o seu adn foi sendo preservado ate as actuais «casas reais» isto tudo com a aprovacao da igreja (crista, muculumana, etc) que legitimava o direito DIVINO ao reinado dos reis…
basicamente uma cambada de fdp q o q fizeram sempre ao longo da historia foi arranjar um sistema para controlar, dominar e explorar o pagode (i.e. o povo) prefiro um governo do santana lopes em coligacao com o pcp do que um rei, estes ao menos tiveram arte em fazer o povo acreditar (e votar) neles confiando-lhes poderes…
nao tenho nada contra a igreja (cada um acredita no q quer) agora nao acham estranho as relacoes, aliancas (e cisoes) que a religiao sempre teve com o poder (nomeadamente a monarquia) ?
“Sobre as rivalidades… existe de Évora para Beja: o contrário não é verdadeiro!” Olhe que não, olhe que não … e esta frase é bem elucidativa que a dita estúpida rivalidade (porquê? para quê? “invejas” de parte a parte em relação a quê? existe nos dois sentidos e mostra bem uma grande pobreza de espírito de algumas pessoas “dos dois lados”. Uma coisa é dizer-se num grupo de amigos uma piada mais ou menos inóqua outra bem diferente é, como se vê por aí, levar tamanha estupidez a peito como se fosse algo realmente importante.
Bom seria que em ambas as cidades que tantos e tão graves problremas têm estas pessoas se empenhassem da mesma forma com OUTROS ASSUNTOS!
Em Beja é que eles estão bem. Por cá, queimam-se fotos da família real, as pessoas saem à rua com cartazes pró-República e todos eles têm a cabeça a prémio pelos independentistas catalães e bascos (já não falo da ETA, mas sim dos partidos republicanos). A coisa anda feia para a monarquia em Espanha…
Aposto que lhes soube bem a hospitalidade alentejana (perdoem-me a ignorância, mas eu tenho o Alentenjo como terra de gente acolhedora e simples. Nunca me tinha apercebido dessas rivalidades internas). E têm que aproveitar as mordomias enquanto podem, porque isso vai acabar não tarda nada.
Não vejo qual é o problema de receber uma família real de um país democrático. E mais republicana que eu, é difícil encontrar.
Com a sua permissão, concordo plenamente consigo e faço minhas as suas palavras.
@Yashmeen
Não se pode ser Republicano e defender o estatuto real da família real.
Espanha não é um país democrático. Tem lideres não eleitos, e proíbe partidos políticos (nos quais não votaria)
Espanha é uma democracia apenas em parte (a parte que interessa á família real).
Espanha é um projecto histórico falhado, ao qual falta o território Português (Espanha = Ispania (romanos) = Ibéria (gregos) = Península ibérica)
Espanha nem tem a uniformidade cultural e linguística que precisa para ser uma Nação (Nação != País)
A língua Espanhola não existe, existe o Castelhano.
Castela tentou esse projecto de Espanha, á custa do sangue dos seus vizinhos, quase conseguiu, não fosse um deles ter conseguído evitar ser integrado (só durou 60 anos).
Não deixo no entanto de dar os parabéns a Juan Carlos, por ter conseguído fazer uma transição pacífica, e não me oporia a que ele recebesse o Nobel da Paz por tal feito. Mas é chegada a altura de ele sair pela porta grande, abdicando, e promovendo uma republica.
Até podia ser o primeiro presidente da 3ª Republica Espanhola, não tenho duvidas que venceria.
Pensava eu que Portugal teve o azar de ser ter livre da ditadura através de uma revolução.
Tivemos de passar por uma fase revolucionária caótica, que nos tirou preciosos anos de desenvolvimento.
Anos que foram claramente úteis para Espanha, graças á sua transição, e que hoje se reflectem nas diferenças económicas entre os nossos países.
Mas parece que afinal nós é que estamos melhor, já temos as contas com o passado saldadas.
Em Espanha estamos agora a assistir a um acerto de contas com um passado que não pode ser ignorado.
Espanha tem conseguído adiar esse acerto de contas com a história, mas tal não pode durar eternamente, até porque a formula que encontrou (a monarquia), não dura para sempre.
Ainda ontem vi na TVE um debate muito interessante sobre o assunto.
e parece que não fui o único….
Cito a TVE… “Más de 4 millones de personas vieron ayer por La 1 “Tengo una pregunta para usted””
Gostei particularmente da participação de Josep Lluis Carod Rovira, o presidente da Esquerda Republicana da Catalunha.
Uma pessoa sensata nas palavras, e muito claro nas ideias.
numa das respostas , falou sobre as fotos queimadas do rei, e que pensava do assunto.
respondeu… (as palavras não são textuais)
(… Não concordo com a queima de fotos de ninguém, mas não posso reprimir, pois isso é um acto de liberdade de expressão…)
(…Nos Estado Unidos, queimar uma bandeira Americana, não é punível, porque é visto como um acto de liberdade de expressão, á luz da constituição…)
(… também queimam fotos minhas, e apesar de não gostar, tenho de respeitar, por ser um direito de liberdade de expressão …)
(… não acho justo que a lei puna apenas quem queima fotos de membros de alguém, unicamente por esse alguém ser membro de uma família em especial…)
Eu não defendo o estatuto real seja de quem for. Acho que deixei isso bem claro. O que quis dizer é que é bem melhor que defendam o coiro real a fazer visitas a países estrangeiros, porque Espanha tem esse espinho para resolver. O Juan Carlos não passa de um lacaio do Franco, e a sua prole resume-se a uma corja de inúteis. Espanha precisa de um república, e urgentemente, porque a monarquia é o principal factor de desequilíbros internos, e muita gente se lembra do passado sanguinário destes Borbones, que viviam financiados pelos nobres espanhóis num abastado exílio no Estoril e nem se deram ao trabalho de criar uma corte quando voltaram a ser monarcas.
Não falemos de Castela, porque estes são os Príncipes das Astúrias. É erradíssimo falar dos “castelhanos”. Isso é um conceito medievalóide e mal fundamentado historicamente. Castela é, pura e simplesmente, mais uma província da Espanha actual.
Quanto a essa união ibérica, parece-me que afecta mais os portugueses que os espanhóis. Nunca ouvi aqui ninguém falar da anexação de Portugal. Isso é coisa de historiadores bafientos e ultrapassados ou de nacionalistas lusos com a mania da perseguição. Espanha é uma nação, doa a quem doer, e não tem pretensões de anexar nada.
Ontem deu um programa bem mais interessante que esse da TVE, sobre o franquismo, em que se frisou bem que a memória histórica dos lutadores pela liberdade e das vítimas da Guerra Civil tem que ser reabilitada. Vi pouco disso em Portugal em relação, por exemplo, aos caídos na Guerra Colonial. Afinal quem é que tem um passado mal resolvido?
O espanhol existe como língua. O castelhano é só uma classificação interna. O espanhol é das línguas mais faladas do mundo, e é a língua oficial não só de Espanha mas também da dita América Latina. A Real Academia Española é bem clara a esta respeito e os linguistas que estudei na faculdade também: Espanha tem como língua oficial o espanhol e como línguas certificadas o catalão, o galego e o euskera, estando o valenciano em fase de análise.
Vejo aqui muito conceito arcaico. Vivendo em Espanha e vindo de uma família que, como dizia a minha bisavó, teve que fugir desta terra para não acabar com dois tiros na Carretera de Carmona (onde o Franco mandou matar o Lorca e o Blas Infante), reinvindico o direito de falar de uma Espanha una e republicana, onde se choram ainda os mortos e onde se tenta chegar a soluções pacíficas para lidar com feridas internas. Porque eu voltei à terra dos meus antepassados, sou feliz aqui e pretendo continuar as minhas origens no local onde elas começaram, do qual muito me orgulho.
Espanha existe, e é uma das maiores e mais progressistas nações do mundo. Doa a quem doer. E não me parece pior receber os Príncipes das Astúrias (e não de Castela, volto a frisar, que há muito tempo deixou de representar a Espanha) que receber qualquer outro líder de um país democrático. O regime actual chama-se monarquia parlamentar. Até que se consiga chegar a uma alteração, que creio estar para breve, é o que temos e o Presidente do Governo Espanhol, quem tem um supremo poder de governação, é o chefe desta nação – e é eleito democraticamente.
E com isto me despeço, voltando a expressar o meu apreço pelo povo alentejano.
Meus caros, parece-me que todos vivemos em democracia, embora existam por aí muitos anarquistas presos a fantasmas:) Qual é o drama de termos Beja engalanada para receber os princípes? Não deveriamos, enquanto alentejanos, ter orgulho em receber um prémio pelo Empreendimento de Alqueva? E se nos deixássemos de cartões vermelhos, rosas e laranjas e pensássemos no que realmente é importante?! É suposto que aproveitemos e agarremos estas pequenas grandes coisas, em prol do desenvolvimento por que todos aspiramos!!
Um conselho: Gastai uma bordoada de dinheiro e adquiri um dicionário, uma enciclopédia universal (pode ser a da Verbo, que o Saramago agradece…) e uma História Universal!
1- República e Democracia NÃO SÃO a mesma coisa: numa república, o povo não decide – elege quem decida por ele (por isso nós vivemos numa república e não numa democracia…);
2 – Noções de Grandes Civilizações do Mundo Antigo: procurar Democracia Ateniense e comparar. Quando chegar à conclusão de que não tem nada a ver com a democracia moderna, procurar Revolução Francesa. Chegando à conclusão anterior, procurar Utopia!
3 – História Comparada de Espanha e Portugal: pesquisar porque raio Franco defendia a Monarquia, mas Salazar não (o golpe de 28 de Março de 1926 não restaurou a monarquia – e ainda bem para todos nós!), bem como pesquisar a existência de partidos políticos em Espanha (houve aí alguém que escreveu que eram proibidos!!!)e a “lengua” – o Castelhano é oficial, mas só é falado em “Castilla”. Em Vigo fala-se Galego e em Vitória fala-se Basco.
4- Estudo Aprofundado de História de Portugal (e dos restantes países, já agora…): Sempre que se fala em Monarquia chovem referências à Idade Média e ao Absolutismo. Pois, meus caros, mas a História não se resume a isso. Pesquisem por D. Carlos e vejam a forma como ele tratou as ciências. Ou D.João I e o Infante D. Henrique para a Cartografia e a Matemática e a Arte da Navegação. Ou em D. Dinis e as Letras. Ou em D.João VI e a Biblioteca da Universidade de Coimbra.
5 – Introdução à Cultura Cor-de-Rosa: A não ser que o Príncipe das Astúrias seja Engenheiro diplomado (mas com diploma a sério, não um daqueles passados ao Domingo….), a visita dele foi um “fait-divers”. Nem o Alqueva precisa de prémios, nem o Alentejo fica mais rico…
Estou de acordo com o que dizes, excepto num ponto: o espanhol é língua única em Castela, Extremadura e Andaluzia (em tempos chamada de Nova Castela) e língua oficial em todas as províncias de Espanha, prevendo a Constituição que seja a língua de comunicação oficial em toda a nação.
Como não tenho dinheiro nem tempo para tantos livros, manuais e dicionários, diga-me lá qual a relação entre a democracia ateniense e a democracia moderna e a utopia?
E já agora, se numa República o povo “não decide, elege quem decide por ele”, digam-me lá quem decide numa democracia e como?
Li com atenção certos comentários de Darthlion e não posso deixar de fazer uns comentários:
1º O queimar bandeiras seja de que país seja é algo que me repugna, acho que uma bandeira tal como o hino são símbolos de uma país e de um povo e como tal devem ser respeitados.
2º “Espanha não é um país democrático. Tem lideres não eleitos, e proíbe partidos políticos (nos quais não votaria)”, sendo assim também não vivo num país democrático, já que constitucionalmente não pode haver referendo acerca da monarquia e não pode existir partidos neo-nazis (e ainda bem que assim é, a parte dos partidos neo-nazis, já tanto me faz a existência da monarquia ou não).
3º Em relação a Castela ter sempre tentado anexar o nosso país, se sei algo de história de Portugal, devo lembrar que o nosso país sempre tentou anexar Castela, tal como a Inglaterra anexou a Escócia, a Alemanha anexou regiões francesas e etc etc…
4º Quanto a Espanha não ter uniformidade linguística para existir como nação, devo também lembrar que sendo assim inúmeros países também não terão essa uniformidade…
5º Só uma pergunta: Que diferença existe entre a Presidência Portuguesa e a Monarquia Espanhola em termos de Democracia? Se a nossa Presidência fosse tipo a Francesa que é Semi-presidencialista ou a Americana que é Presidencialista, aí concordaria que o chefe de estado teria poder, agora o nosso presidente só tem direito de veto e o poder de dissolver a Assembleia da República tal como o Rei de Espanha, sendo assim a meu ver Rei ou Presidente tanto me faz…
6º Lamento profundamente várias coisas: o nosso país ter nascido da birra de um conde menor de idade e com manias de grandeza que escorraça a mãe, e a república onde vivo ter nascido de um crime cometido dois anos antes contra um dos melhores reis que Portugal já teve (Rei D. Carlos I). Já disse que não sou monárquico, mas também não me sinto republicano, cada vez me sinto mais a viver numa mentira…
Apenas acho que ainda se confunde a Monarquia absoluta dos tempos Medievais e da Idade Moderna com as Monarquias Parlamentares dos nossos tempos.
E se vamos falar de países em que a Monarquia tem sido prejudicial ao povo que lá habitam, passo a citar:
“nós é que estamos melhor, já temos as contas com o passado saldadas” Será que temos mesmo? que “contas”? com que “passado”? Parece-me que há quem ande um pouco “confuso” …
fonix, o problema nao é saber se os reis sao ou foram bons para o país… ate podiam acabar com a inflacao e o desemprego… o problema é sao IMPOSTOS e nao ELEITOS, se o rei de espanha fosse a eleicoes se calhar ganhava e poderia ser PRESIDENTE por 5 anos… agora ser 4ever rei e assegurar a continuacao do tacho para a familia adnausea, é obvio que nao tem logica nenhuma, e quem disser o contrario ou é um idiota chapado ou tem falta de honestidade intelectual… (ou entao julga-se descendente dos condes da merdaleja e pensa vir a ter beneses e honrarias)
Quem diz não ter tempo para se educar, não pode perder tempo a ser educado.
Olhe, faça como muitos: não perca tempo a estudar, vá a um CRVCC, faça uns sarrabiscos, tire o 9º ano em cinco semanas (para quê perder 9 anos a “marrar”…), compre um Siemens Fujistsu por 150 euros e entretenha-se a passar receitas de culinária para Word…
Ou então aproveite e vá a http://www.diciopedia.pt/ e veja se consegue tirar umas dúvidas. Se tiver tempo, isto é…
Houvesse Wikipedia em 1995 e eu teria poupado 4 anos de Ciências Históricas para poder dizer as baboseiras que me apetecesse. Incluindo que não tenho tempo para aprender.
Karl Macx,
É por essas e por outras que às vezes mais vale um cursozinho técnico-profissional… o país produtivo agradece… e a enunciação conceptual sem densidade explicativa nem explicitação doutrinária perdem mais um adepto… mas não faz mal. Eles abundam por aí…
15 de Outubro de 2007 às 13:35
uma princesa numa republica 😉 … e onde ta o principe encantado??? :s ou sera desencantado???
15 de Outubro de 2007 às 13:42
uma mulher muito charmosa, mas nao é por ser real. é porque o é naturalmente.
15 de Outubro de 2007 às 14:19
Achei extremamente magra e com grande preocupação para fazer adeus aos fotografos e operadores de câmara.
Algo demasiado fabricado para uma plebeia.
Ele bem mais natural e sem grandes poses.
Eu depois mando e publico fotos.
O casal presidencial também esteve bem, realce apenas o facto dos engravatados da nossa região não terem levado as esposas. Sintomático da mentalidade de aldeia. É pena.
Mas gostei de ver a cidade, as pessoas e as ruas.
15 de Outubro de 2007 às 14:25
@mad – mas aqui, à chegada, e como atesta a fotografia, sem holofotes, câmaras de tv e fotógrafos, a princesa estava muito bem, muito descontraída. Já o príncipe teve que assumir a pose de herdeiro do trono, pelo que se encontrava bastante menos “à vontade”.
Quanto aos conjuges dos nossos políticos, se calhar só apareceram para o almoço. Ou talvez nem isso.
Falta de chá, é o que é!
15 de Outubro de 2007 às 14:50
Acho ridiculo o povo de Beja ter saido a rua para saudar principes espanhois como se fossem portugueses.Um acto de rebaixeza e serventia para com esta gente.So falta lambermos-lhes as botas ou limpar o…
Um abraço da “vizinha” Evora…
15 de Outubro de 2007 às 14:59
Luís Miguel,
desde a ultima vez que o Presidente da República veio à cidade não tinha nem mais nem menos pessoas pelo que acredito que não foram apenas os príncipes que trouxeram gente à rua.
Acho que mau gosto apelidar-se de ridiculo.
Um abraço para Évora.
15 de Outubro de 2007 às 14:59
@luís miguel – isso é inveja, não é?
15 de Outubro de 2007 às 15:30
Triste espectáculo.
Que os cidadãos de Castela queiram visitar Beja, não há problema, muitos vieram, outros virão.
Que sejam alvo de atenção mediática, acho compreensível, infelizmente compreensível.
Que aquele que tem no recibo de vencimento “presidente da republica”, os receba, acho normal, dada a falta de ideias e de princípios ideológicos que ele carece.
Afinal para tal figura, é perfeitamente normal, que um presidente de uma republica, eleito democraticamente. Receba descendentes de um senhor que foi capaz de receber o poder das mãos de um sanguinário golpista, que destruiu com sangue , uma republica que tinha sido constituída democraticamente.
Mas para esse senhor, é mais importante o valor do recibo onde está o titulo escrito, e as mordomias inerentes, do que os princípios de ética Republicana e democrática.
Entristece-me saber que nesta Cidade existe tanto povo estúpido e ignorante, que presta vassalagem a gente desta laia.
Revolta-me saber que este executivo municipal, suja o nome da nossa cidade com as maiores honrarias, a gentalha desta.
Anda para mais, sendo eles quem dizem que são. Supostamente Comunistas.
O Sr presidente da câmara, está a cuspir nas campas e valas comuns onde muitos camaradas dele foram enterrados, a lutar por aquilo que ele diz que acredita.
Nos restantes povos da nossa península, há muita gente que odeia estes parasitas sociais, e que não podem democraticamente correr com eles nem os criticar. Mas neste povo, que é o único povo ibérico que se livrou desta escumalha, prestada-lhe honrarias e mordomias ao mais alto nível.
Povo Triste, Povo Ignorante…
15 de Outubro de 2007 às 15:51
@darth lion – não me recordo de lhe ter lido todo esse ódio quando a Beja vieram:
– Representantes da República Popular da China
– Representantes do Governo de Cuba
Afinal o Povo só é ignorante e triste quando recebe representantes de estados democráticos?
Tanto ódio fica-lhe mal. Muito mal, mesmo! Para além de que a sua linguagem está ao nível da sarjeta….
15 de Outubro de 2007 às 16:31
JoaoEspinho,se houvesse o mesmo mar de gente em Evora sentiria vergonha e embaraço na mesma.Nao sei porque fala em inveja.Afinal o Secretario Geral da ONU nao foi a Beja,pois nao?
15 de Outubro de 2007 às 16:34
@luís miguel – não me diga que o S.Geral da ONU aterrou no aeródromo de Évora….
15 de Outubro de 2007 às 16:37
Não creio que haja necessidade de guerras destas.
Acho que já todos passámos a idade de andar a medir o tamanho d…os argumentos.
15 de Outubro de 2007 às 16:40
Infelizmente esse senhor Luis Miguel, nota-se que é de Évora, os poros da sua pele tresandam a ódio por Beja e pelas suas gentes e também de inveja com a visita da realeza…
15 de Outubro de 2007 às 16:41
@João Espinho
Este ódio é para todos os que não representam uma sociedade de liberdade e democrática.
Inclusive:
– Representantes da República Popular da China
– Representantes do Governo de Cuba
Apenas não comentei então porque não tenho acompanhado a praça ultimamente.
Todos os que não respeitam princípios democráticos e os direitos humanos, não merecem respeito, apenas desprezo.
….
Por exemplo contra Hugo Chavez não tenho nada, apesar de o achar perigoso, ainda não foi contra os princípios democráticos.
E até nutro simpatia pelas F.A.R.C. que tão difamadas são pela imprensa tendenciosa. Algo que sei que estaremos com certeza em desacordo.
Mas nós podemos discordar, porque vivemos em democracia.
15 de Outubro de 2007 às 16:45
Joao Espinho,nao sei se aterrou mas andou a passear pelas ruas da cidade.
NM,nao tenho nada contra Beja,sou alentejano acima de tudo. A questao e o que tem voçe contra Evora?
15 de Outubro de 2007 às 16:47
@dartLion – como vivemos em Democracia, respeite o Povo que você apelidou de ….. (nego-me a repetir a sua linguagem) e respeite os outros. A crítica não tem que ser feita com a linguagem que empregou, sob pena de se parecer com outras coisas que me recuso admitir.
15 de Outubro de 2007 às 17:22
Está bonita, elegante e mais—madura….
15 de Outubro de 2007 às 17:31
A questão fundamental é que, o principe e respectiva mulher, apenas vieram para entregar um prémio de nível internacional de “mui gran prestígio” e eles nem sequer estão preocupados com “guerrinhas internas” entre alentejanos, que deveriam primeiro de tudo ficarem contentes com o prestigio de terem uma obra como o Alqueva, como símbolo do Alentejo no mundo inteiro, e não de os dividirem. Não me posso esquecer, que sou português, um feliz alentejano, e por último sou Europeu. E são essas qualidades que foram hoje alvo de reconhecimento por parte dos “nuestros hermanos”, que somos um povo capaz, um povo orgulhoso da sua Obra, e por isso devemos presenteados com o melhor prémio que Espanha tem para dar.
Por isso, se existiram palmas, as palmas são merecidas, porque são pessoas respeitadas e dão-se ao respeito. E nós, deveriamos seguir o exemplo. Respeitarmo-nos mutuamente.
15 de Outubro de 2007 às 18:14
O problema da monarquia e da república neste país é complexo, e este post é o exemplo manifesto.
Primeiro, porque é um facto histórico, que cerca de 90% dos portugueses no dia 4 de Outubro de 1910 declarava-se apoiante da monarquia e apenas cerca de 10% da república. E que no dia 5 de Outubro de 1910, os mesmos 90% já se declaravam republicanos, contra agora 10 % de monárquicos.
Depois, basta lêr o livro Equador de Miguel Sousa Tavares, para se compreender o fascínio das figuras da monarquia no “povão”. Podemos chamar-lhe um fenómono de voyierismo, de projecção ou até de atraso cultural, mas que se trata de um facto e que não acontece com as figuaras proeminentes da república, é uma verdade absoluta.
Quanto à rivalidade Évora-Beja ou Beja-Évora, é melhor estar calado e não dizer nada, pois esta sim é o melhor ou pior exemplo de atraso cultural; talvez apenas lembrar aquela quadra do Poeta Aleixo, “Enquanto um homem pensar,/ Que sabe mais que outro homem./ São como os cães a ladrar,/ Não deixam comer, nem comem.”
Para acabar, dizer que gostei muito que os Principes das Astúrias tivessem visitado a minha terra, que fiquei orgulhoso com o civismo e a simpatia dos meus conterrâneos, e que certamente Beja hoje ficará a ser conhecida por muito mais pessoas que então e pelas melhores das razões.
15 de Outubro de 2007 às 18:16
Eu penso nas largas dezenas de operários das revistas portuguesas “cor-de-rosa” que conseguem assegurar o seu emprego graças às fantochadas, palhaçadas, misérias domésticas e conjugais e tantas puerilidades decorativas e reaccionárias da realeza europeia, com destaque para a espanhola.
Serei o único a pensar nos trabalhadores?!
15 de Outubro de 2007 às 18:26
@amrevez – operários do quê?
15 de Outubro de 2007 às 18:32
Pois
Beja/ Évora eu tou por aqui em Évora mas adorava ter visto de perto “o meu princípe” era assim que em miuda eu lá ia dizendo para a minha mãe.Quanto a ela ,sempre foi magra a diferença é que como eu tá mais velha.
não há mais fotos?
bejs
15 de Outubro de 2007 às 18:45
Uma coisa é verdade! O Rei Juan Carlos tem sido muito negativo para Espanha. Se Espanha não fosse uma monarquia seriam um País tão desenvolvido como portugal.
Sobre as rivalidades… existe de Évora para Beja: o contrário não é verdadeiro!
15 de Outubro de 2007 às 19:06
@joão espinho
Operários das revistas cor-de-rosa: homens e mulheres sem qualificação técnica especializada e superior, que asseguram a produção de uma revista (da tipografia aos serviços administrativos, da publicidade aos serviços de distribuição), e cuja garantia de emprego, de recolocação no mercado profissional, e de sobrevivência está mais dependente das tiragens dessas revistas do que os técnicos e accionistas. Para eles e para as suas famílias, viva a monarquia! Vivam as putas das princesas que fornicam por fora! Vivam os cabrões dos príncipes! Vivam as cuequinhas das pretendentes ao trono! Vivam as bebedeiras de príncipes entediados com a vida! Vivam os vestidos milionários de rainhas! Vivam os lulus dos herdeiros e as suas patifarias! Vivam as viagens inúteis! Vivam os banquetes oferecidos com o nosso dinheiro!
15 de Outubro de 2007 às 19:29
Até numa questão irrelevante desta indole se colocam as estúpidas “rivalidades” Beja-Evora” vs. “Evora-Beja”. Aqui é que me apetece concordar com a “baboseira” que alguém escreveu acima: “Entristece-me saber que nesta(s) Cidade(s) existe tanto povo estúpido e ignorante …”
15 de Outubro de 2007 às 19:42
@amrevez – ah!
15 de Outubro de 2007 às 19:43
@profundamentetoto – “baboseira” é curto.
15 de Outubro de 2007 às 19:56
@joão espinho
Eu sabia que ias perceber
15 de Outubro de 2007 às 19:59
Tendes piada, coño :O)
15 de Outubro de 2007 às 22:40
Quando me refiro a povo estúpido e ignorante, refiro-me a quem presta vassalagem a gente que não a merece.
Gente estúpida, que venera gente inútil. e que apenas o faz porque é ignorante para saber que eles não prestam.
Povo estúpido e ignorante não é todo o povo português. Mas o conjunto de pessoas que faz estas figuras tristes.
sejam eles reis, ou gloriosos timoneiros, serão sempre parasitas.
15 de Outubro de 2007 às 23:46
ainda bem , que tivemos esta visita real,isto sim que é boa publicidade para a nossa querida cidade.
bem hajam !!!Bejenses
16 de Outubro de 2007 às 7:41
éh leu….
se os mais ao sul fossem bons, isto era tudo Alentejo até ao mar…….
o guadiana teve o cuidado de deixar uns quantos do lado de lá…….
e não é por acaso que ha o baixo e o alto alentejo….
a letizia é mui caneja……
16 de Outubro de 2007 às 9:17
Deixe-me ficar para o fim na opinião acerca da visita dos príncipes ao nosso mísero Burgo.
Foi um conto de fadas que desceu ao sobre nós, apenas um sopro da terra da fantasia.
Soube bem sermos contemplados pela passagem do conto.
E Beja recebeu como se deve receber quem nos visita.
As pessoas sorriram, aplaudiram e vi nos rosto dos nossos visitantes o sol e um sorriso de quem se sente bem ao ser bem recebido.
Assim é que Beja recebe, e recebeu bem! – Todas as outras observações são – embora porventura pertinentes quanto ao conteúdo – completamente descabidas de descontextualizadas.
Muito em particular quanto à guerra entre Beja e Évora; não vem ao caso em nada no que toca a este evento. Nada mas mesmo nada.
Tenho a certeza que a urbanidade Eborense seria de igual teor caso a visita tivesse sido nessa cidade Alentejana. Ou estarei enganado?
Quanto ao facto de Évora ter conseguído levar para si pólos de interesse de toda a ordem que nos eram mais próximos, só tenho a louvar a atitude destes e penalizar a frouxidão das forças vivas Bejenses.
Se Évora tem e Beja não, e se Évora tem o que era de Beja, é mérito de quem sabe puxar por Évora e demérito de quem faz da capital do Baixo Alentejo apenas um palco de outras conveniências.
Quiçá legitimas também, e que certamente o povo entenderia se, sempre que é levado daqui um serviço, um interesse ou um investimento, lhe fosse bem explicado o teor e vantagem das contrapartidas e alternativas.
Quanto à classe operária, sim. Muitos operários, milhares até, ficariam no desemprego se fechassem todas as revistas cor de rosa, todas as fábricas dos Rolls Royce, dos Audi X e Bentley etc, dos Cartier e Rolex, todo o nosso Norte da joalharia….
O mundo é composto de tudo e é o todo que se pretende harmonioso- não o é – mas pretende-se que o seja, e é essa a nossa missão enquanto intervenientes em maior ou menor grau no complexo quadro politico.
Quanto ao essêncial do post.
Um abraço ao principe, um beijo à princesa e que voltem.
São bemvindos!
16 de Outubro de 2007 às 10:17
Charlie, espero que a Letizia leia isto para que possa ficar toda molhadinha…
16 de Outubro de 2007 às 12:47
A monarquia é a institutalizacao da cunha familiar… presumo que os australopitecos ascendentes dos «reis» tb ja eram reais e o seu adn foi sendo preservado ate as actuais «casas reais» isto tudo com a aprovacao da igreja (crista, muculumana, etc) que legitimava o direito DIVINO ao reinado dos reis…
basicamente uma cambada de fdp q o q fizeram sempre ao longo da historia foi arranjar um sistema para controlar, dominar e explorar o pagode (i.e. o povo) prefiro um governo do santana lopes em coligacao com o pcp do que um rei, estes ao menos tiveram arte em fazer o povo acreditar (e votar) neles confiando-lhes poderes…
nao tenho nada contra a igreja (cada um acredita no q quer) agora nao acham estranho as relacoes, aliancas (e cisoes) que a religiao sempre teve com o poder (nomeadamente a monarquia) ?
16 de Outubro de 2007 às 13:30
“Sobre as rivalidades… existe de Évora para Beja: o contrário não é verdadeiro!” Olhe que não, olhe que não … e esta frase é bem elucidativa que a dita estúpida rivalidade (porquê? para quê? “invejas” de parte a parte em relação a quê? existe nos dois sentidos e mostra bem uma grande pobreza de espírito de algumas pessoas “dos dois lados”. Uma coisa é dizer-se num grupo de amigos uma piada mais ou menos inóqua outra bem diferente é, como se vê por aí, levar tamanha estupidez a peito como se fosse algo realmente importante.
Bom seria que em ambas as cidades que tantos e tão graves problremas têm estas pessoas se empenhassem da mesma forma com OUTROS ASSUNTOS!
16 de Outubro de 2007 às 14:34
Em Beja é que eles estão bem. Por cá, queimam-se fotos da família real, as pessoas saem à rua com cartazes pró-República e todos eles têm a cabeça a prémio pelos independentistas catalães e bascos (já não falo da ETA, mas sim dos partidos republicanos). A coisa anda feia para a monarquia em Espanha…
Aposto que lhes soube bem a hospitalidade alentejana (perdoem-me a ignorância, mas eu tenho o Alentenjo como terra de gente acolhedora e simples. Nunca me tinha apercebido dessas rivalidades internas). E têm que aproveitar as mordomias enquanto podem, porque isso vai acabar não tarda nada.
Não vejo qual é o problema de receber uma família real de um país democrático. E mais republicana que eu, é difícil encontrar.
Saludos desde Sevilla.
17 de Outubro de 2007 às 8:18
@Bejense
Com a sua permissão, concordo plenamente consigo e faço minhas as suas palavras.
@Yashmeen
Não se pode ser Republicano e defender o estatuto real da família real.
Espanha não é um país democrático. Tem lideres não eleitos, e proíbe partidos políticos (nos quais não votaria)
Espanha é uma democracia apenas em parte (a parte que interessa á família real).
Espanha é um projecto histórico falhado, ao qual falta o território Português (Espanha = Ispania (romanos) = Ibéria (gregos) = Península ibérica)
Espanha nem tem a uniformidade cultural e linguística que precisa para ser uma Nação (Nação != País)
A língua Espanhola não existe, existe o Castelhano.
Castela tentou esse projecto de Espanha, á custa do sangue dos seus vizinhos, quase conseguiu, não fosse um deles ter conseguído evitar ser integrado (só durou 60 anos).
Não deixo no entanto de dar os parabéns a Juan Carlos, por ter conseguído fazer uma transição pacífica, e não me oporia a que ele recebesse o Nobel da Paz por tal feito. Mas é chegada a altura de ele sair pela porta grande, abdicando, e promovendo uma republica.
Até podia ser o primeiro presidente da 3ª Republica Espanhola, não tenho duvidas que venceria.
17 de Outubro de 2007 às 8:42
Pensava eu que Portugal teve o azar de ser ter livre da ditadura através de uma revolução.
Tivemos de passar por uma fase revolucionária caótica, que nos tirou preciosos anos de desenvolvimento.
Anos que foram claramente úteis para Espanha, graças á sua transição, e que hoje se reflectem nas diferenças económicas entre os nossos países.
Mas parece que afinal nós é que estamos melhor, já temos as contas com o passado saldadas.
Em Espanha estamos agora a assistir a um acerto de contas com um passado que não pode ser ignorado.
Espanha tem conseguído adiar esse acerto de contas com a história, mas tal não pode durar eternamente, até porque a formula que encontrou (a monarquia), não dura para sempre.
Ainda ontem vi na TVE um debate muito interessante sobre o assunto.
e parece que não fui o único….
Cito a TVE… “Más de 4 millones de personas vieron ayer por La 1 “Tengo una pregunta para usted””
Gostei particularmente da participação de Josep Lluis Carod Rovira, o presidente da Esquerda Republicana da Catalunha.
Uma pessoa sensata nas palavras, e muito claro nas ideias.
numa das respostas , falou sobre as fotos queimadas do rei, e que pensava do assunto.
respondeu… (as palavras não são textuais)
(… Não concordo com a queima de fotos de ninguém, mas não posso reprimir, pois isso é um acto de liberdade de expressão…)
(…Nos Estado Unidos, queimar uma bandeira Americana, não é punível, porque é visto como um acto de liberdade de expressão, á luz da constituição…)
(… também queimam fotos minhas, e apesar de não gostar, tenho de respeitar, por ser um direito de liberdade de expressão …)
(… não acho justo que a lei puna apenas quem queima fotos de membros de alguém, unicamente por esse alguém ser membro de uma família em especial…)
17 de Outubro de 2007 às 8:50
Como vêm , este assunto está em aberto no nosso país vizinho, e promete dar muito que falar.
Agora , sem usar palavras fortes.
Fiquei muito triste com a atitude do povo Bejense que quis prestar vassalagem aqueles senhores.
Da Subserviência da câmara de Beja, que oferece as chaves da cidade a pessoas que não as merecem.
(Agora temos de mudar as fechaduras todas)
Falta ao respeito dos comunistas da câmara com os seus camaradas que morreram lutando contra franco.
E do Senhor Cavaco, pela forma como rebaixou a nossa 3ª Republica a estes senhores.
17 de Outubro de 2007 às 8:56
@darth – tenho a impressão que você está a falar sozinho. Mas é só uma impressão.
17 de Outubro de 2007 às 9:31
olhe que nao, olhe que nao … 🙂
17 de Outubro de 2007 às 10:42
Eu não defendo o estatuto real seja de quem for. Acho que deixei isso bem claro. O que quis dizer é que é bem melhor que defendam o coiro real a fazer visitas a países estrangeiros, porque Espanha tem esse espinho para resolver. O Juan Carlos não passa de um lacaio do Franco, e a sua prole resume-se a uma corja de inúteis. Espanha precisa de um república, e urgentemente, porque a monarquia é o principal factor de desequilíbros internos, e muita gente se lembra do passado sanguinário destes Borbones, que viviam financiados pelos nobres espanhóis num abastado exílio no Estoril e nem se deram ao trabalho de criar uma corte quando voltaram a ser monarcas.
Não falemos de Castela, porque estes são os Príncipes das Astúrias. É erradíssimo falar dos “castelhanos”. Isso é um conceito medievalóide e mal fundamentado historicamente. Castela é, pura e simplesmente, mais uma província da Espanha actual.
Quanto a essa união ibérica, parece-me que afecta mais os portugueses que os espanhóis. Nunca ouvi aqui ninguém falar da anexação de Portugal. Isso é coisa de historiadores bafientos e ultrapassados ou de nacionalistas lusos com a mania da perseguição. Espanha é uma nação, doa a quem doer, e não tem pretensões de anexar nada.
Ontem deu um programa bem mais interessante que esse da TVE, sobre o franquismo, em que se frisou bem que a memória histórica dos lutadores pela liberdade e das vítimas da Guerra Civil tem que ser reabilitada. Vi pouco disso em Portugal em relação, por exemplo, aos caídos na Guerra Colonial. Afinal quem é que tem um passado mal resolvido?
O espanhol existe como língua. O castelhano é só uma classificação interna. O espanhol é das línguas mais faladas do mundo, e é a língua oficial não só de Espanha mas também da dita América Latina. A Real Academia Española é bem clara a esta respeito e os linguistas que estudei na faculdade também: Espanha tem como língua oficial o espanhol e como línguas certificadas o catalão, o galego e o euskera, estando o valenciano em fase de análise.
Vejo aqui muito conceito arcaico. Vivendo em Espanha e vindo de uma família que, como dizia a minha bisavó, teve que fugir desta terra para não acabar com dois tiros na Carretera de Carmona (onde o Franco mandou matar o Lorca e o Blas Infante), reinvindico o direito de falar de uma Espanha una e republicana, onde se choram ainda os mortos e onde se tenta chegar a soluções pacíficas para lidar com feridas internas. Porque eu voltei à terra dos meus antepassados, sou feliz aqui e pretendo continuar as minhas origens no local onde elas começaram, do qual muito me orgulho.
Espanha existe, e é uma das maiores e mais progressistas nações do mundo. Doa a quem doer. E não me parece pior receber os Príncipes das Astúrias (e não de Castela, volto a frisar, que há muito tempo deixou de representar a Espanha) que receber qualquer outro líder de um país democrático. O regime actual chama-se monarquia parlamentar. Até que se consiga chegar a uma alteração, que creio estar para breve, é o que temos e o Presidente do Governo Espanhol, quem tem um supremo poder de governação, é o chefe desta nação – e é eleito democraticamente.
E com isto me despeço, voltando a expressar o meu apreço pelo povo alentejano.
17 de Outubro de 2007 às 12:51
Meus caros, parece-me que todos vivemos em democracia, embora existam por aí muitos anarquistas presos a fantasmas:) Qual é o drama de termos Beja engalanada para receber os princípes? Não deveriamos, enquanto alentejanos, ter orgulho em receber um prémio pelo Empreendimento de Alqueva? E se nos deixássemos de cartões vermelhos, rosas e laranjas e pensássemos no que realmente é importante?! É suposto que aproveitemos e agarremos estas pequenas grandes coisas, em prol do desenvolvimento por que todos aspiramos!!
17 de Outubro de 2007 às 14:30
Ahahahahahahahaha….
Caros Amigos,
Um conselho: Gastai uma bordoada de dinheiro e adquiri um dicionário, uma enciclopédia universal (pode ser a da Verbo, que o Saramago agradece…) e uma História Universal!
1- República e Democracia NÃO SÃO a mesma coisa: numa república, o povo não decide – elege quem decida por ele (por isso nós vivemos numa república e não numa democracia…);
2 – Noções de Grandes Civilizações do Mundo Antigo: procurar Democracia Ateniense e comparar. Quando chegar à conclusão de que não tem nada a ver com a democracia moderna, procurar Revolução Francesa. Chegando à conclusão anterior, procurar Utopia!
3 – História Comparada de Espanha e Portugal: pesquisar porque raio Franco defendia a Monarquia, mas Salazar não (o golpe de 28 de Março de 1926 não restaurou a monarquia – e ainda bem para todos nós!), bem como pesquisar a existência de partidos políticos em Espanha (houve aí alguém que escreveu que eram proibidos!!!)e a “lengua” – o Castelhano é oficial, mas só é falado em “Castilla”. Em Vigo fala-se Galego e em Vitória fala-se Basco.
4- Estudo Aprofundado de História de Portugal (e dos restantes países, já agora…): Sempre que se fala em Monarquia chovem referências à Idade Média e ao Absolutismo. Pois, meus caros, mas a História não se resume a isso. Pesquisem por D. Carlos e vejam a forma como ele tratou as ciências. Ou D.João I e o Infante D. Henrique para a Cartografia e a Matemática e a Arte da Navegação. Ou em D. Dinis e as Letras. Ou em D.João VI e a Biblioteca da Universidade de Coimbra.
5 – Introdução à Cultura Cor-de-Rosa: A não ser que o Príncipe das Astúrias seja Engenheiro diplomado (mas com diploma a sério, não um daqueles passados ao Domingo….), a visita dele foi um “fait-divers”. Nem o Alqueva precisa de prémios, nem o Alentejo fica mais rico…
17 de Outubro de 2007 às 14:41
Querido Karl:
Estou de acordo com o que dizes, excepto num ponto: o espanhol é língua única em Castela, Extremadura e Andaluzia (em tempos chamada de Nova Castela) e língua oficial em todas as províncias de Espanha, prevendo a Constituição que seja a língua de comunicação oficial em toda a nação.
Abraço.
17 de Outubro de 2007 às 15:46
@Karl Macx
O que você sabe! Os livros que leu!
Como não tenho dinheiro nem tempo para tantos livros, manuais e dicionários, diga-me lá qual a relação entre a democracia ateniense e a democracia moderna e a utopia?
E já agora, se numa República o povo “não decide, elege quem decide por ele”, digam-me lá quem decide numa democracia e como?
17 de Outubro de 2007 às 18:05
Li com atenção certos comentários de Darthlion e não posso deixar de fazer uns comentários:
1º O queimar bandeiras seja de que país seja é algo que me repugna, acho que uma bandeira tal como o hino são símbolos de uma país e de um povo e como tal devem ser respeitados.
2º “Espanha não é um país democrático. Tem lideres não eleitos, e proíbe partidos políticos (nos quais não votaria)”, sendo assim também não vivo num país democrático, já que constitucionalmente não pode haver referendo acerca da monarquia e não pode existir partidos neo-nazis (e ainda bem que assim é, a parte dos partidos neo-nazis, já tanto me faz a existência da monarquia ou não).
3º Em relação a Castela ter sempre tentado anexar o nosso país, se sei algo de história de Portugal, devo lembrar que o nosso país sempre tentou anexar Castela, tal como a Inglaterra anexou a Escócia, a Alemanha anexou regiões francesas e etc etc…
4º Quanto a Espanha não ter uniformidade linguística para existir como nação, devo também lembrar que sendo assim inúmeros países também não terão essa uniformidade…
5º Só uma pergunta: Que diferença existe entre a Presidência Portuguesa e a Monarquia Espanhola em termos de Democracia? Se a nossa Presidência fosse tipo a Francesa que é Semi-presidencialista ou a Americana que é Presidencialista, aí concordaria que o chefe de estado teria poder, agora o nosso presidente só tem direito de veto e o poder de dissolver a Assembleia da República tal como o Rei de Espanha, sendo assim a meu ver Rei ou Presidente tanto me faz…
6º Lamento profundamente várias coisas: o nosso país ter nascido da birra de um conde menor de idade e com manias de grandeza que escorraça a mãe, e a república onde vivo ter nascido de um crime cometido dois anos antes contra um dos melhores reis que Portugal já teve (Rei D. Carlos I). Já disse que não sou monárquico, mas também não me sinto republicano, cada vez me sinto mais a viver numa mentira…
Apenas acho que ainda se confunde a Monarquia absoluta dos tempos Medievais e da Idade Moderna com as Monarquias Parlamentares dos nossos tempos.
E se vamos falar de países em que a Monarquia tem sido prejudicial ao povo que lá habitam, passo a citar:
Inglaterra
Suécia
Noruega
Dinamarca
Holanda
Andorra
Mónaco
Bélgica
Luxemburgo
Lichtenstein
Enfim só países com Monarquias Parlamentares em que os povos que lá habitam vivem mesmo na miséria…
Tenham dó e não escrevam tantas barbaridades….
17 de Outubro de 2007 às 19:19
“nós é que estamos melhor, já temos as contas com o passado saldadas” Será que temos mesmo? que “contas”? com que “passado”? Parece-me que há quem ande um pouco “confuso” …
17 de Outubro de 2007 às 21:37
bem não me digam que isto só acaba quando for anunciada a barragem toda em espanha no guadiana….?
18 de Outubro de 2007 às 10:48
fonix, o problema nao é saber se os reis sao ou foram bons para o país… ate podiam acabar com a inflacao e o desemprego… o problema é sao IMPOSTOS e nao ELEITOS, se o rei de espanha fosse a eleicoes se calhar ganhava e poderia ser PRESIDENTE por 5 anos… agora ser 4ever rei e assegurar a continuacao do tacho para a familia adnausea, é obvio que nao tem logica nenhuma, e quem disser o contrario ou é um idiota chapado ou tem falta de honestidade intelectual… (ou entao julga-se descendente dos condes da merdaleja e pensa vir a ter beneses e honrarias)
18 de Outubro de 2007 às 13:58
Há por aí tantos republicanos, democratas e “de esquerda” a viverem de “beneses” e honrarias! LOL
18 de Outubro de 2007 às 14:50
AMRevez,
Quem diz não ter tempo para se educar, não pode perder tempo a ser educado.
Olhe, faça como muitos: não perca tempo a estudar, vá a um CRVCC, faça uns sarrabiscos, tire o 9º ano em cinco semanas (para quê perder 9 anos a “marrar”…), compre um Siemens Fujistsu por 150 euros e entretenha-se a passar receitas de culinária para Word…
Ou então aproveite e vá a http://www.diciopedia.pt/ e veja se consegue tirar umas dúvidas. Se tiver tempo, isto é…
Fique bem.
18 de Outubro de 2007 às 14:58
@Karl Macx,
Bem haja pela disponibilidade didáctica! Eu sabia que viria mais alguma de substancial por detrás de chavões copiados da “wikipedia”.
18 de Outubro de 2007 às 15:04
AMRevez,
Houvesse Wikipedia em 1995 e eu teria poupado 4 anos de Ciências Históricas para poder dizer as baboseiras que me apetecesse. Incluindo que não tenho tempo para aprender.
😉
18 de Outubro de 2007 às 19:05
Karl Macx,
É por essas e por outras que às vezes mais vale um cursozinho técnico-profissional… o país produtivo agradece… e a enunciação conceptual sem densidade explicativa nem explicitação doutrinária perdem mais um adepto… mas não faz mal. Eles abundam por aí…