Out 25 2007
Centro Comercial em Beja
À atenção dos comerciantes: leiam o espírito da coisa e preparem-se para investir. Quem ficar para trás, já sabe o que lhe vai acontecer.
Out 25 2007
À atenção dos comerciantes: leiam o espírito da coisa e preparem-se para investir. Quem ficar para trás, já sabe o que lhe vai acontecer.
26 de Outubro de 2007 às 10:20
Esta noticia já é muitio antiga. Pensei que soubesse alguma novidade
26 de Outubro de 2007 às 10:32
espinho a presidente da comissão de feirantes
26 de Outubro de 2007 às 11:28
Depende sempre do ponto de vista de cada um se essa notícia é uma boa notícia, e depende também do local escolhido para esse centro. Bem, JPR em tempos propôs algo semelhante, embora apenas por iniciativa das gentes da cidade.
26 de Outubro de 2007 às 12:19
@artur – tem razão. A notícia que eu queria destacar vem aqui:
http://www.rtp.pt/index.php?article=303912&visual=16
e é de 23/10/2007 e confirma a de Abril.
26 de Outubro de 2007 às 18:18
Pois…..
Também já vi esse filme…
O dinheiro disponível para gastar é cada vez menos. A crer nos estudos sobre a criação e distribuição da riqueza em Portugal no último meio século, a capacidade de produção da força do trabalho cresceu 41 vezes desde 1975.
Ou seja, cada individuo por si produz, em média, 41 vezes mais do que produzia há 35 anos. No entanto, a parte que lhe cabe na divisão da riqueza baixou de 59 para 40%.
A par disto, a carga fiscal tem vindo a subir de forma irresponsável e cega como se ainda houvesse fronteiras a garantir o sucesso dessas opções.
Basta ver o mapa proposto para a abertura dos centros comerciais e nem se vê uma única opção junto à raia. Na prática todo o investimento Português ao longo duma faixa de 60 km parou. Portugal , com estes cavalheiros rosa, retirou-se para a linha do conde de Osuna e de Serpa inclusa para a frente só se gasta de Espanha, desde a gasolina e gasóleo passando pelo gás e viveres.
Mas o efeito perverso não se fica pela raia e a atinge Beja e outras cidades pelo mesmo meridiano. As estações de serviço e gasolineiras há muito que não sabem o que é abastecer um camion de longo curso. Empresários de qualidade empreendora inquestionável começaram a fechar pura e simplesmente os estabelecimentos que a cidade tinha como emblemáticos.
Até os Hipers reduziram o número de caixas.
Perante isto, já não falando dos chineses que apenas fazem mossa porque o comércio já só vive de restos, não sei quem é que arrisca investir….
Talvez Espanhóis….digo eu….
27 de Outubro de 2007 às 16:16
Nos “hipers”, pelo menos em Beja, para além de reduzirem o n.º de caixas tem-se assistido a um crescente desinvestimento na oferta e apresentação dos produtos (cada vez mais o “refugo” que não se vende noutros sítios) e na própria apresentação cada vez mais “desleixada” dos espaços! …
27 de Outubro de 2007 às 19:43
@ profundamente.
Isso corresponde precisamente à estratégia dos hipers.
Na primeira fase, e até perdendo dinheiro num processo desleal de comercialização (dumping), arrasam com toda a concorrência. Para tal a oferta é variada abrangendo todos as marcas e modelos dos produtos que existem no comércio instalado e sempre com um preço atractivo.
Após esse período, ficando instalados no mercado em regime de praticamente monopólio, começa a segunda fase que é exactamente como diz: Menos oferta, preços “rés vez campo de ourique”, e produtos nitidamente de segunda escolha.
A par disso, basta ter um pouco de atenção e conferir os talões da caixa para ver como os preços, de tão baixos que por vezes nos parecem na hora da promoção, diferem do exposto no escaparates das estantes depois de chegada a hora do pagamento.
Mas todos sabemos como os seres humanos são criaturas de hábitos e uma vez instalado o hábito, é difícil combater a inércia e a comodidade de ter um espaço grande sem problemas de estacionamento, e convenhamos, apesar de tudo, com uma ainda grande oferta de produtos.
Cabe-nos no nosso papel de consumidores esclarecidos saber como mostrar os cartões amarelos ou vermelhos, não cedendo na “chantagem” dos que pensam ter-nos nas mãos, deixando o refugo nos sítios onde eles nos querem vender o gato por lebre.