Set 29 2007
A meditar
Sobre o passo seguinte.
Descontente, desiludido, este não é, definitivamente, o meu PSD. Diria mesmo que este é o fim do meu PSD.
Adenda: Pode dizer-se que Luís Filipe Menezes passou a liderar o Partido do Multibanco.
Set 29 2007
Sobre o passo seguinte.
Descontente, desiludido, este não é, definitivamente, o meu PSD. Diria mesmo que este é o fim do meu PSD.
Adenda: Pode dizer-se que Luís Filipe Menezes passou a liderar o Partido do Multibanco.
29 de Setembro de 2007 às 14:39
Carissimos
são as bases….
29 de Setembro de 2007 às 15:05
Ao bom estilo a que Bush nos tem habituado nos últimos anos, Marques Mendes altera as “leis da guerra” e desafia qualquer um que o queira defrontar a indicar local e hora, mais tarde marca a “guerra” para quando pensa ser-lhe mais conveniente e no final dá um tiro no pé.
Só podemos esperar que acabem as desavenças internas no PSD e que se comece a ver oposição ao governo, com alguma qualidade e seriedade.
29 de Setembro de 2007 às 16:47
Realmente, esta manhã ao ver o resultado fiquei com um misto de surpresa e indignação. Mas pronto, vamos ter que nos habituar ao “Filipe As Vezes” na TV a tentar fazer oposição contra essa máquina muito bem organizada que Sócrates construiu à sua volta.
Em alturas das eleições legislativas é que vão ser elas. Prevejo um enorme sururu no Porto, já que Rui Rio é um opositor interno de Menezes. Até temo que seja essa uma das razões que o PSD irá perder essas mesmas eleições. Até lá, ainda falta muito tempo, muita água ainda correrá por baixo das pontes na invicta, pode ser que eles fazem as pazes e marcham unidos contra essa máquina socialista!
29 de Setembro de 2007 às 17:35
caro(a?) HV,
“só podemos esperar que acabem as desavenças internas no PSD”?? “qualidade e seriedade”??
e isso é com o Menezes?
29 de Setembro de 2007 às 18:04
Uma passagem para desejar um bom fim de semana.
Abraço amigo
29 de Setembro de 2007 às 18:21
Sr. João Gaspar
Por vezes a mudança (para melhor, igual ou pior) até é benéfica, faz mexer as águas e poderá trazer resultados imprevistos que vão de encontro com as necessidades primárias de qualquer instituição, que a meu ver são as duas que colocou em interrogação.
29 de Setembro de 2007 às 18:48
ahahhahahhaha 🙂
Entre o anao e o murcao venha o diabo e escolha 😉
É o mal das democracias o «povo» voto em quem quer e ninguem tem nada com isso… apesar de parecer obvio q a escolha correcta n era essa, as bases escolheram (razao tinham os notaveis em nao querer directas) afinal o pcp sempre tinha alguma razao em silenciar as divergencias internas!!
o gostimho de ver a cara na tv dos apoiantes de menezes que aparecem por tras dele levou-me as lagrimas – so lhes falta a moca na mao e a baba na boca q de resto n precisam de mais nada.
agora garanto q o homem vai ter boa votacao (desde q se passe a pagar por MB o direito de voto) e mais, vai conseguir ultrapassar o cds pela direita e o ps pela esquerda, o homem diz o q for preciso para ganhar votos, vai ser o populismo ao seu mais alto nivel
29 de Setembro de 2007 às 22:47
Caro (a?) HV,
Completamente de acordo, completamente de acordo. Mas apenas no plano teórico e hipotético. Na prática continuo a achar que essa mudança não vai acontecer com o Menezes. Ou melhor, a mudança que venha acontecer, não deverá ser benéfica nem trará os benefícios desejados para o PSD, parece-me. As águas que se vão mexer são águas podres, o Menezes representa o pior populismo simplista e demagogo, infelizmente característico de muitos autarcas, não estará presente no parlamento, onde seja quem for (e poderá ser o Santana) lhe retirará rapidamente o protagonismo nos telejornais e nos debates com o Sócrates, tem muito cacique que pagar aos amigos agora que foi eleito líder, os ditos “notáveis” do PSD não vão mexer uma palha por ele, enfim… não me parece que seja isso que uma instituição que se diz e se quer séria como o PSD precisa neste momento.
Mas também é apenas uma questão de saber de que forma o PSD vai passar o tempo até às eleições legislativas de 2013. O Marques Mendes também perderia (e por mais, palpita-me) em 2009. O Menezes ainda não sabe se lá chega, mas pelo menos sempre garante umas capas de jornais e aberturas de telejornais mais divertidas.
E agora calo-me, que já o maçei demais. E para respeitar a meditação do dono da casa.
Cumprimentos.
(PS: por favor, esqueça lá o “Sr.” antes de João.)
30 de Setembro de 2007 às 0:48
Infelizmente somos muito pequenos e a vida pouco ou nada se compadece com isso. A História diz-nos que a mesma é feita de avanços e recuos, por vezes sem nexo algum; e que quase sempre não são os melhores e mais capazes que ganham, antes pelo contrário. Então, vale a pena lutar e prosseguir com os objectivos e lutas que se nos deparam? “Quem passar além do Bojador, terá que passar além da dor” terá dito um poeta patriota, que sempre foi perseguido e maltratado, que viveu e morreu pobre e que.. só foi reconhecido muitos anos depois de estar morto.
30 de Setembro de 2007 às 6:56
Desculpas pelo Sr..Vamos aguardar para ver. “A paciência é a maior das virtudes” por …
30 de Setembro de 2007 às 11:21
Tudo é transitório.
Este também o será.
O melhor que se pode fazer
É aprisionar a chuva
Sabendo que ela não dura
e o pingo que no nariz deixa
leva mais tempo na cura
que a molha segura
de quem da chuva
lhe ignora o lavatório
30 de Setembro de 2007 às 11:32
Ajudem o Dr. Menezes!
Eu já contribuí com 5 dicas…queiram comentar e deixar o vosso bitaite.
Obrigado
30 de Setembro de 2007 às 12:01
A dificuldade que algumas pessoas tem para aceitar os resultados de processos democráticos é gritante.
Com ou sem multibanco quem votou era militante do PSD, votou no Menezes em maioria, por isso manda a regra que seja decretado vencedor, ou não é assim?
No seu caso senhor Espinho, pode sempre cortar os pulsos, ou sair do partido, ou assumir a liderança do tal movimento “Rosa, Laranja, Eufémia” para concorrer CMbeja.
30 de Setembro de 2007 às 12:06
@espantado – não tenho dificuldade em aceitar resultados democráticos. E sim, é verdade que tenho várias alternativas. Mas cortar os pulsos significa precisamente o quê no seu dicionário?
30 de Setembro de 2007 às 15:37
Confesso que esta hipótese de cortar os pulsos é completamente disparatada.(embora não tanto como a do movimento “Rosa, Laranja, Eufémia”)
Rogo-lhe encarecidamente que não aceite a proposta dos pulsos, já sobre o movimento aceite por favor, esta cidade carece de momentos cómicos/trágicos, que um ajuntamento desta natureza pode certamente trazer.
30 de Setembro de 2007 às 18:38
Já te disse qual a minha opinião.
Mas será que era assim tão importante manter o partido no limbo até às próximas eleições? Pelo menos agora vai haver alguma movimentação.
Para o país, o Marques Mendes foi o pior líder que o PSD alguma vez teve (sim, até que o Santana Lopes, dado que esse nem teve tempo de ser líder, apanhou-se logo com um governo). Só mesmo o PSD parecia não ver isso.
Já agora, algumas reações à vitória do LFM mostram que, afinal, ele sempre tinha alguma razão: o PSD é mesmo sulista, elitista, embora pouco liberal.
30 de Setembro de 2007 às 18:39
@espantado – já experimentou perguntar a um especialista que ocultas razões se escondem por detrás da sua fixação pelo simples facto de pessoas diferentes estarem de acordo em alguns aspectos?
Acha mesmo tão extraordinário as pessoas ousarem pensar pela sua própria cabeça e não terem a cobardia de esconder as suas ideias?
30 de Setembro de 2007 às 19:58
Também acho que isto é mau de mais para o país. Pois um líder que:
– não vai estar no Parlamento, logo vai permanecer na penumbra de um grupo parlamentar que resultou do que resultou e que, como foi dito pelo antigo líder, tem falta de qualidade (até tem um deputado alentejano eleito pelo círculo eleitoral do Porto);
– não tem uma boa imagem no país: a história dos sulistas e elitistas aind não está esquecida e recentemente a viagem aos Açores no jacto privado do amigo que tem um projecto pendente na Câmara não ajudou a melhorar essa imagem.
certamente não vai fazer a oposição que este governo merece. Assim, o Engº Sócrates pode continuar a governar a seu belo prazer: num dia encerra maternidades e escolas no interior e no dia seguinte concede isenções ficais para as empresas se fixarem no interior. Que confusão e que incoerência. Depois, gastam-se milhões numa megalomania (TGV) só para retirar alguns minutos para uma viagem entre Lisboa e o Porto. Esse dinheiro seria muito melhor gasto na rede pré escolar e em lares para idosos (só em Portugal é que o custo de uma criança num jardim infantil é tanto ou mais dispendioso do que ter um filho na universidade). É por isto que países desenvolvidos como a Suécia, Noruega ou Holanda nunca precisaram de TGV. É uma questão de prioridades.
Mas o problema não são as bases do PSD. São determinados barões que se fartam de mandar bocas e quando chega a hora não se assumem.
Mas não fique desiludido. Há muito que se pode fazer pela sociedade fora dos partidos. Quanto ao movimento “rosa, laranja, Eufémia”, também estou de acordo, vá em frente. Passe à acção e submeta as suas ideias ao sufrágio dos bejenses (e não se esqueça de incluir na sua lista uns certos doutores que postam por aí).
30 de Setembro de 2007 às 23:13
Adolfo Hitler também foi eleito em eleições livres, democráticas e por larga maioria. Daí que alguém tenha dito que a democracia é apenas o melhor de todos os sistemas políticos, mas não encerra em si a chave para tudo. E mais, que pode ser subvertido, manipulado e adulterado. Daí que dentro de uns anos ou nem tanto, cá estaremos para vêr no que dá este consulado de LFM e dos seus companheiros. Como se disse atrás, há que ter paciencia. Agora o que é um facto de que ninguém tem dúvidas, para bem ou para mal o Santanismo está de volta ao PSD:
30 de Setembro de 2007 às 23:19
Não sou do PSD nem de nenhum partido.
Mas não percebo qual é o problema do pessoal social-democrata com esta eleição. Pelos vistos, há tempo que o partido não estava bem. Basta ver que, nos últimos 12 anos, só estiveram 3 ou 4 no poder. Se não estava bem, não era preciso mudar? Pergunto eu, que estou de fora. Se calhar, era mesmo preciso. Ou não? Bem, se não era, então para que marcaram estas eleições?
Então se era preciso mudar, e agora não gostam do rumo da mudança, porque não prepararam uma alternativa “melhor”?
É que não estou a perceber.
1 de Outubro de 2007 às 13:46
Eu, que nao acedito nesta coisada das eleições, pergunto:
Afinal as eleições só são boas quando ganham os “nossos” candidatos, ou para os seguidores desta sociedade em que nao acredito, AS ELEIÇÕES SÃO OU NAO SEMPRE BOAS?
1 de Outubro de 2007 às 14:02
@sagher -as eleições são sempre boas (usando a sua terminologia) e eu acato as decisões eleitorais. Mas não sou obrigado a estar ao lado ou a concordar com os vencedores e com quem lhes deu a vitória.