Set 03 2007
Cumplicidade
foto: joão espinho
É saber caminhar lado a lado, sem ter que olhar para o lado. Olhando de frente, quando ao lado nada há para olhar.
Set 03 2007
foto: joão espinho
É saber caminhar lado a lado, sem ter que olhar para o lado. Olhando de frente, quando ao lado nada há para olhar.
3 de Setembro de 2007 às 23:04
..qd ao lado nada há para olhar!?
4 de Setembro de 2007 às 9:22
http://www.aliciante.eu/aliciante/?p=1663#respond
4 de Setembro de 2007 às 15:30
Cumplicidade, que tema para se abordar!
Como poucas palavrinhas poderam expressar tanto do que seja esse sentimento, heim?
Muito boa articulção, meu caro.
Parabéns, novamente
4 de Setembro de 2007 às 18:15
quando ao lado nada há para olhar? Acho que a pessoa ao lado não gostaria de ouvir isso….
4 de Setembro de 2007 às 19:30
@zig – quando olho de frente para uma pessoa, e se esse é um olhar de profunda cumplicidade, ao meu lado nada há para olhar, porque em redor nada existe. Fiz-me compreender?
4 de Setembro de 2007 às 19:37
@nana – talvez a resposta ao zig esclareça alguma dúvida da tua parte.
4 de Setembro de 2007 às 19:38
@mad – com tão pouco se diz tanto! 😉
4 de Setembro de 2007 às 19:38
@claudia – obrigado pelas visitas e comentários.
4 de Setembro de 2007 às 22:05
“Além da expressão neutra que usava quando estava sozinha, Mrs. Freeman tinha outras duas expressões, uma para a frente e outra para trás, que utilizava para todas as suas transações humanas. A expressão para a frente era sólida e intensa como o avanço de um camião pesado. Os seus olhos nunca se desviavam para a esquerda ou para a direita, mas curvavam-se de acordo com as curvas da História, como se seguissem uma linha amarela marcada no centro do seu traçado.
(…)
Flannery O’Connor, “A Gente Sã do Campo”.
Belas fotos. Todas!
4 de Setembro de 2007 às 23:11
Caro amigo, não é para inventar cenários, mas na imagem não se vê se alguém está a olhar para a frente. Desculpa a insistência
10 de Março de 2009 às 18:58
Caro Nikonman (João Espinho? eu cheguei aqui porque estava a pesquisar imagens de Espinho, que é a minha terra, que um dia me viu nascer e, quem sabe, que um dia me há-de cobrir), a legenda é infeliz, como as posteriores justificações o demonstram. É como uma anedota que precisa de ser explicada__ já não é anedota. Mas o que conta é a imagem, mais o espírito que se esconde (ou se revela…) na imagem, e disso eu gostei. Parabéns!