Set 03 2007

Cumplicidade

Publicado por as 15:43 em Fotografia,Intimidades

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foto: joão espinho

É saber caminhar lado a lado, sem ter que olhar para o lado. Olhando de frente, quando ao lado nada há para olhar.

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11 Resposta a “Cumplicidade”

  1. nana diz:

    ..qd ao lado nada há para olhar!?

  2. mad diz:

    http://www.aliciante.eu/aliciante/?p=1663#respond

  3. Claudia diz:

    Cumplicidade, que tema para se abordar!
    Como poucas palavrinhas poderam expressar tanto do que seja esse sentimento, heim?
    Muito boa articulção, meu caro.
    Parabéns, novamente

  4. zig diz:

    quando ao lado nada há para olhar? Acho que a pessoa ao lado não gostaria de ouvir isso….

  5. nikonman diz:

    @zig – quando olho de frente para uma pessoa, e se esse é um olhar de profunda cumplicidade, ao meu lado nada há para olhar, porque em redor nada existe. Fiz-me compreender?

  6. nikonman diz:

    @nana – talvez a resposta ao zig esclareça alguma dúvida da tua parte.

  7. nikonman diz:

    @mad – com tão pouco se diz tanto! 😉

  8. nikonman diz:

    @claudia – obrigado pelas visitas e comentários.

  9. Zenite diz:

    “Além da expressão neutra que usava quando estava sozinha, Mrs. Freeman tinha outras duas expressões, uma para a frente e outra para trás, que utilizava para todas as suas transações humanas. A expressão para a frente era sólida e intensa como o avanço de um camião pesado. Os seus olhos nunca se desviavam para a esquerda ou para a direita, mas curvavam-se de acordo com as curvas da História, como se seguissem uma linha amarela marcada no centro do seu traçado.
    (…)

    Flannery O’Connor, “A Gente Sã do Campo”.

    Belas fotos. Todas!

  10. zig diz:

    Caro amigo, não é para inventar cenários, mas na imagem não se vê se alguém está a olhar para a frente. Desculpa a insistência

  11. Carlos diz:

    Caro Nikonman (João Espinho? eu cheguei aqui porque estava a pesquisar imagens de Espinho, que é a minha terra, que um dia me viu nascer e, quem sabe, que um dia me há-de cobrir), a legenda é infeliz, como as posteriores justificações o demonstram. É como uma anedota que precisa de ser explicada__ já não é anedota. Mas o que conta é a imagem, mais o espírito que se esconde (ou se revela…) na imagem, e disso eu gostei. Parabéns!

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