Jul 04 2007
2,5 MILHÕES PARA QUÊ?
Vamos lá a ver se eu percebo: primeiro era um empréstimo de cerca de 4 milhões. Revistos os orçamentos, o valor desceu para 2,5 milhões de euros. Nesta verba incluia-se o financiamento da construção de um novo edifício que albergasse os serviços dispersos da Câmara Municipal de Beja.
Em golpe de mágica, abandonou-se o projecto daquela construção e optou-se pela centralização dos serviços camarários em edifícios já existentes. Esperava-se que a verba se reduzisse significativamente.
Mas não!
“A solução encontrada não vai conduzir à revisão do empréstimo de 2,5 milhões de euros”.
E assim, inteligentemente, o executivo contornou as contrariedades colocadas pela oposição, que não aceitou a verba inicial de 4 milhões.
Por isso, pergunta-se: porque não foram substancialmente reduzidos os 2,5 milhões, se foi abandonado o projecto de construção de um novo edifício?
4 de Julho de 2007 às 9:47
Ora, porque a vida está cara!
4 de Julho de 2007 às 10:30
Porque se calhar precisaram para outras coisas…ahahahah..brincadeirinha..Vá-se lá entender esta gente…
4 de Julho de 2007 às 12:21
A pergunta do post é mais que razoável e racional. Mas eu acrescento outra pergunta: não será possível que a construção de um novo edifício nunca tivesse sido na verdade um projecto, mas sim mero artifício para enganar a minoria da oposição, levando-a a aceitar o empréstimo?
4 de Julho de 2007 às 13:45
Hummm talvez alquem que queira fazer uma viagem em familia, e que junte o util ao agradavel e troca de carrito pois ja deve ter um ou dois meses… e triste isto estar entregue a bichos do mato que se alimentam do dinheiro do povo quer para consumo proprio quer para alimentar os partidos politicos deste pais… e o mais grave e que nao se veem melhorias nem gente competente para alterar a situacao… triste muito triste…
4 de Julho de 2007 às 14:06
Não assistimos a melhorias, nem a opçoes! Sublinho esta frase do comentador anterior!
5 de Julho de 2007 às 11:45
Por caso aqui está um post como deve de ser: simples, objectivo, directo e pertinente. Sem espinhas
5 de Julho de 2007 às 13:33
É a chamada engenharia financeira
6 de Julho de 2007 às 11:53
Não sei para o que é o dinheiro mas dizer que é “para fazer uma viagem em família”, ou “para trocar de carro”, ou que pode “servir para outras coisas” ou mais objectivamente “para consumo próprio” parecem-me, no mínimo, acusações levianas. Se têm provas que as apresentem em local próprio e que os culpados paguem por isso. Senão… É que é por estas e por outras que há por aí bloggers / comentadores (neste caso os segundos) a irem bater com os ossos aos tribunais.
6 de Julho de 2007 às 13:54
@luís – não conheço casos de comentador a bater com os ossos no tribunal. E os comentários que aqui estão não são anónimos nem fazem acusações directas. Quem os proferiu saberá a razão por que os fez.
6 de Julho de 2007 às 18:34
Se fossem anónimos também você estaria em risco e já reparei que não é moço de se deixar enlear. Deixei essa nota porque acho que as acusações ultrapassam aquilo a que se chama crítica ou opinião. Achei feio, pronto!
6 de Julho de 2007 às 18:52
@luís – tem todo o direito de se indignar. Mas não me parece que, neste caso, seja grave, pois não aponta o dedo a este ou àquele, mas sim à generalidade dos nossos governantes (da urbe). É o estigma de se andar na política: são todos olhados e avaliados pela mesma bitola. E as acusações, apesar de injustas, vêm de todos os lados.