Jun 19 2007
DA MEMÓRIA
Já tinha sido alertado pelo seu autor e mão amiga trouxe-me hoje um exemplar do jornal “O ÁS”. Também o Ricardo me enviou uma imagem com o artigo.
Memórias de um tempo em que a Piscina era um local de excelência, em que o Desportivo de Beja acarinhava os seus atletas amadores; memórias de um tempo em que não há memória.
Reconhecem alguns nomes?
19 de Junho de 2007 às 20:19
Pode ser que o CDB volte a ter modalidades amadoras. Eu gostava muito e vou tentar fazer por isso. Seria muito importante como forma de o clube se abrir à cidade e injectar sangue novo.
Abraço!
ps: 1º lugar, hein?
19 de Junho de 2007 às 20:29
Eu gostava de poder ler, mas o sintetizador de voz não lê imagens. Sou cego.
19 de Junho de 2007 às 22:15
Profético, ficares à frente do Pancrácio Guerreiro e do Rousseau 😉
19 de Junho de 2007 às 22:23
Não nos podemos esquecer de alguns nomes que aí não constam, e que foram excelentes atletas.
Lurdes Rocha
Horácio Sanina
Zé Brália
David
Banzinha
Óbviamente não nos podemos esquecer do Senhor Fernando
Lameiro, o nosso Sesimbra.
Que saudades desses tempos!
19 de Junho de 2007 às 23:19
Chiça como o tempo passa. 40 anos é mesmo muito tempo. Apesar de tudo sempre mudou alguma coisa.
19 de Junho de 2007 às 23:51
@domingos gonçalves – quantas histórias, quantas memórias me trazem esses nomes….
19 de Junho de 2007 às 23:57
@jramos – o tempo passa e a gente até dá por isso! 🙂
20 de Junho de 2007 às 9:59
Natação? em Beja?! é passado!Talvez lá para Outubro se possa nadar… na piscina municipal. Quanto ao regresso da destas modalidades ao CDBeja, não acredito!
20 de Junho de 2007 às 13:02
Nikonman!
Já que o tempo é de memórias e não temos a máquina do tempo (infelizmente) é bom recordar esses tempos de menino. O tempo dos vagares, o tempo em tinhamos tempo para ter tempo.
Lembras-te decerto daquela máquina subtil de discos de vinil; com um braço articulado que ia puxar a música para os nossos ouvidos e, que depois de introduzida a moeda da caravela ela começava a debitar música “Oh! darling please belive me…” encontrava-se colocada já dentro do espaço do bar do Senhor Nolasco e a D.º Maria.
De seguida saboreavamos um gelado de gelo.Qual pele ressequida pelo Sol!… Qual camada de ozono!… Qual carapuça!… vá mais umas braçadas que o estilo era Crawl.
Já lá vão 4o anos, meu Deus 40 anos.É MENTIRA…
Eram os espaços fisicos da nossa cidade e nós aprendemos a respeitá-los e a gostar deles porque crescemos com eles.
Depois, (aqui começa a estória triste) passados anos chegaram à cidade e ao Alentejo vindos não sei de onde uns senhores tratar das suas vidinhas a soldo de ideologias. Esses senhores nunca sentiram a cidade como sua, não cresceram nela, não sabiam o que era ver o castelo depois de alguns dias de ausência e, cometeram o maior crime de lesa património alguma vez visto na nossa cidade, destruíram a memória fisica das vivências dos bejenses (não nos quiseram ouvir) (chamaram a isso pólis) UM NA NI POLI POLIPOLIANA UM BARQUINHO QUE VEIO DE ESPANHA UM NA NI – requalificação urbana – MERDA PÁ!…
Agora chamam-lhe Be(i)ja, com pronuncia do norte
Só que não nos apagaram a memória essa há-de continuar até ao fim dos nossos dias a alimentar-nos o amor pela nossa cidade
VIVA BEJA