Jun 01 2007
CITAçÕES
“O presidente da Câmara de Beja teve uma ideia infeliz e tratou de contá-la em voz alta. E é difícil perceber como é que um homem com tanta responsabilidade na região e particularmente no concelho de Beja, arrisca dizer que o Instituto Politécnico deve diluir-se numa Universidade do Alentejo. (…) Não se percebe de maneira nenhuma porque o eleito comunista quer ver o IPB diluído e sem identidade num projecto à escala do Alentejo. Acreditamos que foi apenas um lapso impensado!”
António José Brito in Correio Alentejo
1 de Junho de 2007 às 11:44
Que ouviu as declarações do Sr Lopes Guerreiro, começa a temer que não seja lapso nenhum…
1 de Junho de 2007 às 11:53
@h – obviamente que não foi lapso. Os autarcas do PCP raramente têm descuidos linguísticos. E quando os têm, não são repetidos nem têm eco. O que não é o caso.
1 de Junho de 2007 às 12:19
nikonman – obviamente! Usei a expressão do “editorial”; sobre o tema já escrevi! Mais. No início da semana pensei que o “timing” escolhido fosse acidental! Talvez não seja, o que é mto preocupante!
1 de Junho de 2007 às 12:22
@h – a bola está do lado do IPB. O que pode ser mau sinal.
1 de Junho de 2007 às 12:47
qual o valor no mercado de trabalho de uma licenciatura (mesmo q n seja namemoiam) no IPB? qual o valor de uma na UEvora? (cuja univ tem prai 500 anos) ??? eu nunca andei em nenhuma nem la dei aulas por isso n estou a puxar a brasa a minha sardinha…
se a UE transformasse o IPB num polo da UE (com os necessarios ajustamentos na qualidade ensino, cursos, docentes etc) quem ficaria a ganhar?
pergunte aos estudantes do IPB se preferiam ter 1 diploma da UE ou do IPB… (nao quero dizer q a UE seja excepcional, digo isto em comparacao com o IPB q a uns anos estava nas 10 ultimas e quando deixavam tinha alunos a entrar com media de 6…)
nao conheco o processo a fundo, mas nao me parece ser disparatado… a menos q se esteja a defender a quintinha o tachinho ou o feudo (riscar o q nao interessa)
porra é a 2x q defendo o comuna do CMB sera q ainda me apanham a votar no home?! 😀
ps: uma moeda tem sempre 2 faces 😉
1 de Junho de 2007 às 13:02
@bejense – desculpe-me lá uma coisa: por que razão é que o ensino politécnico tem que estar integrado numa Universidade, só por que esta tem pergaminhos seculares? Haverá alguma razão para acabar com o ensino superior politécnico? Mais: os autarcas comunistas que se fartam de reclamar tudo mais alguma coisa para as suas terras, porque é que não reclamam uma Universidade em Beja?
Pense lá nestas questões e depois diga-me qualquer coisinha.
1 de Junho de 2007 às 14:45
@bejense – é consabido que sou docente do IPB; não o escondo na minha análise!
Sobre a defesa de tachos, quintinhas ou feudos, desculpe a arrogância: mas eu tenho para onde ir!; apenas optei por tentar ficar, até perder a paciência ou vontade!!!
Ensino Universitário e Politécnico são realidades diferentes; tê-las confundido há uns anos, foi um erro crasso, que ainda estamos a pagar!
Neste momento, com um Ministro que não gosta de educação e um Governo que abomina o interior, defender a extinção do IPB, mas que um erro, é tolice!
Claro que tb existem erros do IPB (de todos que o integramos!)- a cidade nem sempre sabe a importância crucial do IPB para o desenvolvimento regional! Que o cidadão comum o não compreenda, o erro é desculpável: que os poderes politicos o ignorem é burrice!
1 de Junho de 2007 às 15:47
Apoiar a ideia de uma universidade do Alentejo com um polo em Beja, não é mais do que subscrever o projecto de regionalização de um único Alentejo com sede já fixada. Se politicamente conhecemos a filiação desta tese, não é de espantar o assumir destas posições. Isto significa que estes senhores nada devem às suas raízes naturais. O que importa são os dividendos politicos e esses, na óptica deles, prevalecem claramente em detrimento da nossa malograda “sub-região”, a qual, cada vez mais, vai perdendo os travões rumo aos Allgarves. Já só falta que a recém anunciada desertificação nos remeta para marroquinas latitudes.
1 de Junho de 2007 às 15:50
Como agora ja toda a gente é
1 de Junho de 2007 às 16:24
@bejense, porque não gosto de fazer “lixo” na casa dos outros, já lhe respondo no meu “buraco”!
Mas apressadamente lhe digo: um IPB com 3500 alunos numa cidade com menos de 20.000 famílias é um politécnico às moscas????
1 de Junho de 2007 às 16:30
O problema do IPB é essencialmente político. O PCP não conseguiu dominar as suas estruturas. Por isso, acabe-se com este “cancro” que, ainda por cima, tem agora uma destacada figura do (ou ligada ao) PS à sua frente. Isto é razão mais que suficiente para tentar “minar” o IPB. Ou será que alguém tem dúvidas?
1 de Junho de 2007 às 16:41
e eu que pensei que os comunistas estavam a usar o raciocinio logico e o senso comum 😉
1 de Junho de 2007 às 17:00
@bejense – o raciocínio lógico e o senso comum são valores ou são juízos?
1 de Junho de 2007 às 17:28
Com data venia, deixo aqui link para a resposta: http://ireflexoes.blogspot.com/2007/06/deixemo-nos-de-merdas.html
1 de Junho de 2007 às 17:32
Pôr entre parênteses: na filosofia fenomenalógica, acção pela qual o espirito, sem rejeitar a crença espontânea no mundo das existências e dos valores, se abstém de toda a afirmação a seu respeito.
1 de Junho de 2007 às 18:21
Parece-me que se anda a atirar fora do alvo?! O seja, o que parece preocupar a maioria dos comentadores é a questão da conotação partidária do IPB ou, em alternativa, a questão das tricas Alto Vs. Baixo Alentejo.
Parece-me que o busílis da questão está na vocação de cada uma das instituições
1 de Junho de 2007 às 18:32
@pontapé – mas essa será, provavelmente, a opinião de quem olha para esta terra com vontade de a ver progredir. Mas quem deseja o fim do IPB tem motivações puramente partidárias.
1 de Junho de 2007 às 19:49
Quer os Institutos Politécnicos de Beja e Portalegre quer a Universidade de Évora (um pouco menos esta) não passam, na esmagadora maioria dos casos, de segundas, terceiras, quartas,
1 de Junho de 2007 às 20:07
Politiquices reles!
Melhor seria que se preocupassem em criar sinergias entre as diferentes instituições de Ensino Superior do Alto e Baixo Alentejo, no sentido de promover complementaridades e não incompatibilidades.
Melhor seria que se preocupassem em aproximar as empresas e outras instituições da região do IPB!
Melhor seria se houvesse preocupação em enquadrar profissionalmente os licenciados que saem do IPB, dando amplitude e expressão a programas como o INOVJOVEM que o Centro de Estudos do IPB já promove!
Melhor seria que se preocupassem em contribuir para dotar o corpo docente do IPB de gente com mais competências!
Melhor seria que se concentrassem em criar condições de acesso e frequência no Ensino Superior para os mais desfavorecidos. Por exemplo, criando parcerias para a construção de infraestruturas (lares, refeitórios, etc.) de apoio a estes estudantes!
Melhor seria que se empenhassem em colocar em prática os pressupostos do Acordo de Bolonha em vez de se fazer de conta que tal está a acontecer!
Melhor seria que dessem o exemplo, quando colocam em altos cargos públicos gente sem qualificação e competência conhecida para tal, como aconteceu recentemente em Serpa.
Melhor seria
1 de Junho de 2007 às 20:40
@AA da EU
Parece desconhecer que a missão das Instituições de Ensino Superior não se esgota apenas no formar
1 de Junho de 2007 às 22:54
@AA UE – ainda existe o polo em VRSA? Ou a Univ. Algarve (que é bastante boa) encerrou-o, como aconteceu com a esmagadora maioria dos polos?
Sobre o facto de serem 3 e 4 opções, V. Ex.a esquece que para MTOS alunos, com carências económicas, IPB, Univ. Evora, IPP, entre outras, são a UNICA opção para milhares de jovens terem acesso a uma formação de Ensino Superior!
Há questões importantes, que devem ser tratadas por pessoas sérias!
2 de Junho de 2007 às 13:55
2 de Junho de 2007 às 13:55
2 de Junho de 2007 às 14:02
ahh e ja agora eu sei q voces sabem q eu sei qa UA tb é uma
2 de Junho de 2007 às 16:01
ainda nao perdi a esperança do xico te dar um morro nos cornos.Se fosses gaja dizia que andas a querer is com ele para a cama.Agora assim só pode ser masoquismo.Es ca uma foda….
Nota do editor: estive tentado em apagar este escarro. Fica, porém, aqui para que se veja o nível de quem não sabe aguentar uma crítica.
2 de Junho de 2007 às 17:16
o gaijo ta a ladrar pra quem?
2 de Junho de 2007 às 17:30
@bejense – quem?
3 de Junho de 2007 às 0:58
@ Bejense,
Você está cheio de razão. Mai vale ter algo com qualidade, mesmo que seja subalterno a outra universidade, do que ter algo independente mas que não serve para nada. Infelizmente, hoje em dia os Politécnicos são o “refúgio” para quem não consegue entrar nas primeiras escolhas e com a reforma de Bolonha isto cada vez mais se vai acentuar! Aliás são vários os casos de cursos que ficam com mais de metade das vagas por preencher e outros nem sequer começam por falta de alunos e não é so de Beja que falo. O que era importante era ter em Beja algo complementar a outra universidade importante e não tentar competir com as existentes.
3 de Junho de 2007 às 9:02
o gaijo dos
6 de Junho de 2007 às 22:54
espero,que tomem consciencia e se unam na defesa, acima de tudo da nossa querida cidade, e deixem se de politiquices baratas,eu sou anti partidos,embora sendo democrático,estou farto de todos os partidos.bem hajam