Mai 30 2007
GERAL?
Posta a questão noutros modos: deixo de ser trabalhador por não aderir a greves? Serei menos trabalhador por trabalhar enquanto outros fazem greve? E há alguma razão para que, nestes dias, só se ouçam as vozes dos patrões (dos sindicatos, das empresas, do estado) e não se ouçam aqueles que estão a trabalhar?
Greve geral? Só quando for contra a pobreza …. de ideias!
30 de Maio de 2007 às 8:36
@NikonMan
Retiraste esse cartaz de algum arquivo de propaganda do estado novo?
A greve é um direito democrático, consagrado na nossa constituição.
Respeito a tua opinião, afinal isso também está na nossa constituição.
No entanto parece-me que estás contra esta greve porque é fortemente apoiada pelo PCP.
Posso até não gostar do PCP , mas concordo com a maioria das reivindicações apresentadas para a realização da greve.
Só quem pensa que “Portugal é um óasis” é que pode estar tão cego para não ver o que se passa.
Mas mais grave é ter uma outra central sindical com uma atitude cobarde e amarela.
A mesma central sindical que aceitou a presente legislação laboral, elaborada pelo neo-fascista Bagão Félix.
Quanto á greve.
Acho que se não se fizerem greves, e os trabalhadores não reivindicarem os seus direitos.
Então dentro de uns anos não será estaremos a falar de greve.
ESTAREMOS A FALAR DE REVOLUçÃO
30 de Maio de 2007 às 9:14
@darth – estou sindicalizado há muitos anos, faço parte de estruturas sindicais e tenho responsabilidades na estrutura dos TSD. Também considero que a Constituição faz muito bem em prever esse direito. Porém, não sei se a Greve é mais favorável a quem a faz ou se, pelo contrário, reforça quem era suposto sair desgastado desta mesma greve.
Não estou contra as greves por elas serem apoiadas pelo PCP, mas sim porque não acredito em reeivindicações generalizadas. Que me diz de os técnicos-superiores do poder local, que auferem fabulosos ordenados por pertencerem à cor X ou Y, andarem a fazer greve? Por solidariedade? Uma treta!
E já agora: a constituição também prevê o direito a não fazer greve. Mau mesmo é sabermos que há serviços que não funcionam porque os seus funcionários foram obrigados a fazer greve. Isso é que é mesmo mau (e não essa cruel acusação que faz à UGT).
30 de Maio de 2007 às 9:21
@darth – este cartaz pertence à campanha que antecedeu a criação do SPD (Alemanha).
30 de Maio de 2007 às 11:43
Como li num artigo de um jornal que agora não me recordo, os direitos dos trabalhadores conquistam-se, não se impõem! Os nossos sindicatos querem impôr direitos que garantam o emprego seguro para toda a vida.
Os nossos sindicatos estão sempre do contra e contra os “carrascos” dos patrões. Pergunto se algum desses dirigentes sindicais alguma vez foi patrão e se sabe as dificuldades e as mudanças radicais que isso traz à sua vida! Se estão mal como trabalhadores que passem a patrões, ou será que não têm habilidade para tal?
30 de Maio de 2007 às 13:07
parabéns darthlion! Excelente intervenção que desmascara a hipocrisia deste texto
30 de Maio de 2007 às 13:34
ó grevista, você pode apelidar o texto de tudo, mas de hipócrita? ora hipócritas são aqueles que aproveitam os dias de greve para ir aos Colombos e outras catedrais do império capitalista.
30 de Maio de 2007 às 19:14
Esqueceste-te de um: o trabalhador-estudante.
30 de Maio de 2007 às 19:19
Lanmento o que se está a paasar em Portugal sob a batuta destes pseudo- socialistas que aplicam o neo-liberalismo sem dó nem piedade, que em constantes manobras de propaganda que visa apenas pôr os Portugueses uns contra os outros e esperar que cheguem as próximas eleições… Um governo que pratica todo o tipo arbitrariedades e em especial uma crueldade social ao retirar direitos legitimos dos trabalhadores especialmente na reforma,no acesso cada vez mais dificil e mais caro á saúde , massacra as pessoas com impostos e mais impostos, promove o aumento do desemprego, aumenta medicamentos,promove a delação entre colegas e asfixia o interior do Pais,por isso sou completamente solidário com esta greve.Para terminar desde que tive idade para votar só fiz em Cavaco Silva e no PSD.
30 de Maio de 2007 às 22:35
A greve deixou de ser uma arma dos trabalhadores para se transformar numa ferramenta dos partidos políticos. Também eu estou contra o rumo que este País está a tomar, mas não são as greves que invertem o caminho. Antes pelo contrário.
30 de Maio de 2007 às 22:38
@zig – és um perigoso fura-greves. Mas como és patrão não vais ter chatices com o sindicato ou a Inter(PCP)sindical.
31 de Maio de 2007 às 21:39
Quem luta nem sempre ganha. Quem não luta perde sempre!!!
31 de Maio de 2007 às 21:48
@maria – e quem vê a greve como única forma de luta, nunca ganhará!