Mar 06 2007

TRÂNSITO

Publicado por as 12:15 em A minha cidade

Beja aderiu (pois claro) ao Projecto de Mobilidade.
Para quem não sabe, este projecto prevê mais uma fonte de receitas para os municípios que a ele aderirem.
Como?
“Na apresentação nacional do projecto, o secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, incentivou os municípios a aplicarem portagens para acesso a determinados locais das cidades”.
E há mais.
“(incentivou) a limitarem a circulação consoante o número de passageiros de cada carro – partilha de viaturas – e, no futuro, consoante o tipo de combustível”.
Mais uma viagem mais uma volta. Agora deixa de ser grátis às damas.
Onde será que o nosso município vai criar portagens?

(link da notícia)

Share

14 Resposta a “TRÂNSITO”

  1. hpalma diz:

    Posso meter uma cunhazita para um portageiro? É que tenho um amigo desempregado às uns meses e esta é uma oportunidade de carreira!
    Ele também está disponivel para Guarda Nocturno uma vez que “os certos locais” da nossa cidade correm o risco de ficarem (ainda) mais desertos.

  2. Anónimo diz:

    as portagens são colocadas ali logo a seguir às grandes superfícies. Não sei se já alguém reparou nas tiras publicitarias colocadas pela câmara e associação comercial na rua das lojas. Estão voltadas para o lado da rua onde é não haver circulação, é uma bonita metáfora….

  3. zig diz:

    Pois, e eu vou e venho da zona industrial com os TV’s às costas! Ou será que uma TV dentro do carro conta como passageiro e terei que pagar menos portagem?

  4. DarthLion diz:

    Os Camaradas das aldeias (Baleizão, Cabeça Gorda …) que se levantam como Zombies das suas camas, nos lares onde estão moribundos, só no dia de eleições, não estão preocupados com a incompetência na gestão do transito da cidade, nem com a gula de impostos e taxas que nos querem inpingir, só porque têm de pagar o desperdício de fundos (ex.Polis) e os ordenados de muitos afilhados bolcheviques, que conseguíram o emprego á custa de um cartão vermelho.

    Esses camaradas não usam o pópó para vir á cidade.
    Esses camaradas só querem que ganhe o partido bolchevique, nem estão preocupados que aqueles que se dizem Marxistas, o são mesmo.

    O pior é que no dia que isto mudar, os outros continuarão na senda dos seus antecessores.

  5. Vitor diz:

    DarthLion o teu comentário é de um péssimo mau gosto e demonstra muita ignorância!!! Convido-te a ires um dia passear a essas aldeias para ver se mudas de opinião…

  6. DarthLion diz:

    @Vitor

    Conheço bem essas aldeias, vivi numa delas muitos anos.

    Devo esclarecer um par de coisas.

    1º já andei por essas mesmas aldeias a espalhar propaganda Bolchevique.

    2º Deixei de andar com os Bolcheviques, não porque deixei de acreditar no ideal, mas porque deixei de acreditar que eles defendem esse mesmo ideal.

    3º O que detesto nesses camaradas da aldeia, não é o facto de serem comunistas. Mas o facto de votarem num partido cegamente,sem sequer saberem quem são os que elegem, o que fizeram antes, e se se fazem aquilo que os que votaram neles esperam que façam.

    4º Ainda detesto mais aqueles que nem sequer votam, preferindo ir molhar as micoses para o Algarve o passear no Colombo, em vez de votar.

    5º Posso não votar no mesmo que eles, mas pelo menos tenho muito respeito pelo facto de saberem dar valor ao seu voto.

    só é pena que votem de forma ritualista e não de forma esclarecida.

  7. CC diz:

    Mais uma taxa para engordar as empresas municipais! Se essa taxa servisse para melhorar os transportes públicos, para aumentar a frequência das carreiras seria aceitável.
    Como na prática isso não vai suceder, nem nenhum município se vai dignar a esclarecer para onde vai (mais) esta receita, trata-se de mais um roubo.
    O mais hipócrita é toda esta preocupação com o ambiente, o aquecimento global, etc. – serve apenas como desculpa para aplicar mais umas taxas. Com exemplos destes (bem como o do cachet do tio Gore) admirem-se que mais dia menos a preocupação com o ambiente passe de moda!

  8. charlie diz:

    Já experimentaram em ir para o……. e para a …. .. .~. com essas ideias do …….?
    Beja, como um centro completamente moribundo, onde cada vez menos gente se desloca por que cada vez há menos para oferecer tinha logo que aderir! Aliás a poluição automóvel em Beja é agora, desde que o centro histórico passou a candidato a figura de cera, um study case. Medidas para dinamizar e atrair pessoas, isso não. Disso não se lembram! Mas se falam em põr entraves aos poucos resistentes que ainda se arriscam a entrar na cidade, eis que se põem logo à frente, que Beja é uma enorme urbe onde os milhões de carros são um flagelo.
    O afã desta gente faz lembrar a estória da formiga que vai atravessando o deserto ao lado dum elefante. A certo momento a formiga pára e diz espantada olhando para trás: – Já viste, elefante, o pozinho que a gente vai levantando? –
    Só à laia de guisa apetece-me usar uma expressão da qual nem gosto; Executivo de Beja, senhores da Cãmara :DAAAAHHHH!… 🙁

  9. litus diz:

    dviam era por portagem no parque de carros da câmara de beja quando acaba o serviço ao fim do dia e os llevam para as suas casinhas para uso próprio.isso

  10. DarthLion diz:

    Salvaguardando as devidas diferenças.

    Deviam era fazer como em Veneza. com dois gigantescos parques de estacionamento na periferia, e depois terem de ir de transporte para o centro.

    Já agora desviavam o guadiana, e inundavam algumas ruas da cidade.

    Só o dinheiro que se poupava por não ser preciso repavimentar certas ruas.

  11. nikonman diz:

    @darthlion – tenho para aí no blogue uma imagem da nossa Praça da República com as gôndolas. Foi na campanha eleitoral, quando o então candidato Francisco Santos (hoje Presidente) falou em aproximar o Guadiana da Cidade ou qualquer coisa assim no género.

  12. Charlie diz:

    @ nikonman,
    Se não conseguires arranjar fotos de gôndolas, podes pôr uns penicos a flutuar em cima das lajes da praça. Assim como assim, é uma imagem que casa perfeitamente com as ideias de ….. que dessas cabeças saem…. 🙁

  13. Anónimo diz:

    Sem dúvidas que todos os post’s poem o dedo na ferida do indesejável que vivemos perante o desejável que gostaríamos de viver…quanto aos carros da CMB que se levam po casa á tarde, creio ser pior á hora de almoço, mas sempre indesculpável e criticável…mas reparem nos lugares nas traseiras do municipio que são ocupados por carros dos próprios funcionários…quanto ao trãnsito já nem tenho palavras e o centro histórico continua em coma profundo….apesar das informações contrárias do bolhetim municipal, por isso, convido algumas pessoas da Câmara a visitarem o próprio centro histórico antes de porem a circular o bolhetim……

  14. DarthLion diz:

    Esta situação da má utilização da viatura privada resolvia-se bem.

    Houvesse coragem politica. Coisa que não abunda pelo nosso país.

    Num prazo de 10 anos baixava-se gradualmente o IA até este desaparecer.
    Simultaneamente subia-se o imposto sobre os combustíveis para compensar o IA.

    Extinguia-se o imposto Municipal.
    Passava a ser uma percentagem do imposto sobre combustíveis.
    Desta forma os municípios passavam a receber efectivamente imposto das viaturas que circulavam na sua área , ao contrário do que acontece hoje, por causa das empresas de ALD e Renting com sede em Lisboa.

    Criava-se o imposto ecológico sobre as viaturas, que variaria de acordo com o nível de poluição da viatura.

    Criava-se o cartão de abastecimento profissional. Ou seja uma espécie de Cartão Frota, usado para pagar na bomba e que permitia abastecer a um preço reduzido.
    Devidamente controlado nas inspecções periódicas da viatura, fazendo a verificação dos quilómetros da viatura e o consumo estimado, versus o consumo debitado no cartão.

    Desta forma a aquisição de uma viatura era muito mais barata, uma vez que se pagava apenas o Iva e o imposto ecológico no acto da compra.

    Carros mais novos e de gama superior, logo mais seguros, começariam gradualmente a actualizar o nosso parque automóvel.

    Os elevados preços do combustível, fariam com que os cidadãos racionalizassem o uso da viatura privada, quer levando mais passageiros, quer preferindo os transportes públicos.

    Seria uma excelente oportunidade de negócio para os transportes públicos, que teriam de aumentar a sua oferta, para responder ao mercado.

    O Estado não perdia Receitas, porque ao efectuar uma transição, as receitas antes garantidas pelo IA passavam a ser garantidas pelo ISP. Podendo até ganhar mais, uma vez que todos passavam a pagar, inclusive as viaturas que já tinham pago o IA.

    Como é evidente , tal medida tinha de ser implementada em toda a união Europeia, para evitar fugas ao sistema, indo abastecer para lá da fronteira.
    O Governo podia pois aproveitar a presidência da União, este ano para lançar a proposta.

    Até podia significar comprar um carro em qualquer estado membro de forma livre e sem encargos posteriores.

    Fica a ideia.

Deixe Uma Resposta