Jan 23 2007
JORNALISMOS
Anda por aí acalorada e acesa discussão sobre o “escrutínio” do jornalismo (ou dos jornalistas). A discussão deve-se aos malandros dos bloggers que andam com um olho apurado para detectar linhas mal escritas (ou com fontes duvidosas). O público, esse, não tem voz na matéria: é impreparado, ignorante, não sabe ler. São heranças do fascismo.
Porque se o público fosse mais letrado perguntava assim: que diferença reside entre a morte dos pescadores da Nazaré e a de um desgraçado cidadão de Odemira?
Nenhuma! Estavam todos no local errado à hora errada.
Mas, e pergunto eu, o tratamento dado nos noticiários é idêntico?
Não, não é!
É que aqui no Alentejo a gente pode morrer à vontade, às mãos da incompetência de um Ministro – que até tem cobertura de um Presidente da Câmara (do PS, pois claro!) – que ninguém se rala com o assunto.
Nascer e morrer alentejano é um desígnio.
Sem o escrutínio dos jornalistas!
23 de Janeiro de 2007 às 16:01
Caro Nikonman
Seja mais positivo. Afinal, nas estradas de Odemira, não se morre apenas. Também se nasce!
23 de Janeiro de 2007 às 16:02
http://dn.sapo.pt/2006/05/21/tema/mais_50_partos_estradas_alentejo.html
23 de Janeiro de 2007 às 16:18
@pontapé – é a lei da vida. Mas também só falei numa morte na estrada. Se falasse nas outras mortes por falta de assistência, o caso mudava de figura.
Assim, como alguns nascem nas estradas, está compensada a morte do atropelado. Vivam as estradas do Alentejo!
23 de Janeiro de 2007 às 16:36
@Nikonman
Até apetece dizer…
23 de Janeiro de 2007 às 16:46
Conheço e recordo regularmente em audio.
24 de Janeiro de 2007 às 16:03
APOIADO!É MESMO A CHATICE MAIS CHATA QUE É POSSíVEL CONCEBER A CHATICE HUMANA.PSEUDO-INTELECTUALIZADOS,LÉSBICAS BUROCRATAS,E MARICAS ENRUSTIDOS.QUERO QUE MORRAM COM UMA OVERDOSE DE CAFEíNA.
EM TODO VAMOS FUDER-MO-MUS!!