Devagar deixou que a pele lhe pousasse sobre o silêncio do corpo ainda tingido de vermelho do Sol pôr. As mãos derramando-se sobre os lençóis longos de maré baixa enquanto os olhos escorregavam na mansidão das espumas calmas pelas enseadas novas do azul interior.
Laivos de fogo assomavam-lhe ainda ao rosto. Aqui e ali, – restos de rubores -, reflexos carmins mergulhavam nos mares de gaivotas que enchiam o céu do seu sono ainda em flor.
Lá mais à frente já a esteira em fogo apagava-se lentamente enquanto, quase sem se notar, a prata acordava, acendendo-lhe os calores doces dos desejos ocultos, em suaves cardumes de gotas e segredos à flor da pele nascente….
13 de Janeiro de 2007 às 10:17
Gostei imenso deste blog , não podia deixar de o dizer.
Peço autorização para linkar, se faz favor .
Bom fim de semana .
13 de Janeiro de 2007 às 10:33
@moinante – faça favor. A Praça agradece.
13 de Janeiro de 2007 às 19:48
Devagar deixou que a pele lhe pousasse sobre o silêncio do corpo ainda tingido de vermelho do Sol pôr. As mãos derramando-se sobre os lençóis longos de maré baixa enquanto os olhos escorregavam na mansidão das espumas calmas pelas enseadas novas do azul interior.
Laivos de fogo assomavam-lhe ainda ao rosto. Aqui e ali, – restos de rubores -, reflexos carmins mergulhavam nos mares de gaivotas que enchiam o céu do seu sono ainda em flor.
Lá mais à frente já a esteira em fogo apagava-se lentamente enquanto, quase sem se notar, a prata acordava, acendendo-lhe os calores doces dos desejos ocultos, em suaves cardumes de gotas e segredos à flor da pele nascente….