Ainda não ouvi, mas certamente, com esta dupla, só pode ser um grande álbum.
Uma curiosidade: já reparaste como a voz e a guitarra do JJ Cale, principalmente nos álbuns mais antigos, se assemelha (para não dizer que são idênticas) ao Mark Knopfler dos Dire Straits? Engraçado é que o JJ Cale (1971) é mais antigo que os Dire Straits (1977). Já meti alguns fans incondicionais dos Straits a ouvir JJ Cale e a jurarem que estão a ouvir o Mark Knopfler. A imitação é a melhor forma de elogio! Mas, nem tudo ao mar, nem tudo à terra.
@pontapé – pois, não me quero imaginar a ouvir Dire Straits. Já lá vai o tempo. Agora vou aguardar este do Clapton & Cale ( e ver onde ficou o “Cocaine” ).
“Cocaine” – grande tema, que muita gente associa imediatamente ao Clapton, mas que, de facto, é um original do JJ Cale. O álbum já está à venda em Portugal?
Estará à venda a partir de 7 de Novembro. Não sei se a Portugal chegará nesse dia, mas estará certamente em muitos sapatinhos (alguns sem solas) pelo Natal.
Caro Nikonman,
Que o seu blog me parecia ser já de serviço público a Beja, se bem que aí não habite…agora estendeu esse serviço a todo o país.
Os meus agradecimentos e cumprimentos
Desculpem o desvio, ou talvez n~ao. Mas ontem o “Jamaica” fez 35 anos. Que boas recordacoes dos meus tempos de estudante…quando o Mario Dias nos dava aquelas licoes de Reggae… e por la passava tambem Eric Clapton e tantos outros…Agora fiquei a saber que os filhos dos que o frequentaram nos anos 70 e 80 (como foi o meu caso) sao os actuais frequentadores. Que bonito! Que saudades de acabar a noite a ouvir e a dancar “The Last Waltz”. Estou muito longe por isso nao pude comemorar e nao pude passar por la. Tambem isso nao utilizo cedilhas nem o “til”, nao va algum “fundamentalista” da lingua portugesa fazer mais uma critica!
Nikonman:
É curioso como, passados vinte anos, os Dire Straits passaram de banda adorada a banda maldita.
Hoje “é bem” dizer-se que não se ouve Dire Straits porque os tipos eram uns broncos, uns imitadores do Bob Dylan, JJ Cale e Bruce Springsteen. Um misturada…
Os Straits surgiram numa época difícil: o punk e a “anti-arte” em força, o rock progressivo em acelerada decadência, e o virtuosismo para as urtigas.
Surgiram aqueles “descamisados” a tocar bem comó caraças, com uma atitude “just for fun”, que tiveram de pedir dinheiro emprestado para gravar uma maquete.
Depois, foram-se estragando, foram ficando moles depois de “Love Over Gold”, uns novos-ricos.
Mas os primeiros quatro álbuns são de antologia e ouço-os com moderada frequência no leitor de CD do meu carro.
Não tenho vergonha de assumir que acho os Dire Straits – com os manos Knopfler e o Pick Whiters – um ‘ganda som.
Quando leio uma crítica na imprensa a deitar por terra qualquer coisa nova que “cheire” à distância a Dire Straits, fico chateado com esta nova “moda” de deixar ao ostracismo uma das melhores bandas de sempre, que tantas horas de genuíno divertimento proporcionou a tanta gente.
A mim, pelo menos, na adolescência…
Mas que os Straits, entre 78 e 83 fizeram maravilhas, numa receita simples de rock ‘n roll puro e genuíno, rural, “bluesy” e divertido, ninguém pode negar.
Eu vejo-me frequentemente a curtir aquele som. Ainda hoje de manhã, vim a ouvir “Setting me Up”.
Just for fun…
Quanto ao Clapton, é outro campeonato.
Já foi capaz de fazer música maravilhosa e autêntico lixo.
A parceria com o BB King resultou.
Vamos ouvir este.
@chico – obrigado pela colaboração.
Ouvi Dire Straits quando tinha que ouvir. Assim como ouvi Hard Rock, nas suas diversas variantes, ouvi punk, etc…
Hoje, desligo ou mudo de estação sempre que me aparece Dire Straits ou me tentam violar com ruídos oriundos do HR. Não alinho em “bota-abaixo” e muito menos em modas. Mas o MK já não me anima como me animou. Sinais dos tempos (meus).
nikonman:
é muito saudável essa tua atitude anti-saudosista, que partilho.
Como partilho, também, a falta de interesse pelo trabalho actual de MK.
Só que a minha atitude em relação à música mais antiga nada tem a ver com saudosismo.
Por exemplo, adoro ouvir os Beatles sem ter qualquer referência de época.
É a música pela música…
@chico – sou de um tempo que “ou Beatles ou Rolling Stones”. Gosto de ouvir algumas das antigas melodias dos 4 de Liverpool (aquelas que faziam fundir as lâmpadas vermelhas das garagens dos bailaricos da minha adolescência), mas quando os Stones começam a “esgalhar”, ninguém me para. Tenho mesmo “sympathy for the devil” (até a barraca abana).
Eu cá, dos “4 magníficos”, gosto mais da fase pós-67.
Quanto aos Stones, custa-me vê-los a arrastarem-se sem dignidade…
Mas, para mim, é mais Jumpin’ Jack Flash.
Pois para mim é mais “Brown Sugar” ou “Midnight Rambler”. Já agora, penso que a música não tem idade. A boa música será sempre boa música e em cada década há sempre algo que fica de referência!
Alguem me sabe dizer os nomes das cancoes no album compilacao ‘Jamaica 35 anos’ e que estou muito longe de portugal e nao consigo encontrar este album em lado algum
Tenho o cd. grandes meusicas com excelentes interpretações. Ouvir como se trata-se de um bom vinho tinto: com tempo, paixão e vontade de saborear. Os STRAITS foram e são uma banda de referencia. as influencias de JJ cale, hendrix ou elvis ou chet actkins nunca foram negadas por knopfler. este ultimo continua compor 7 grandes canções em cada 10 e a bem tratar a guitarra…senão vejam http://www.youtube.com/watch?v=NWo-51v-SFA
Irrita-me profundamente que pessoas desconhecedoras de música insistam em falar de música!
Ele é o catalogar as várias correntes, ele é o fazer cronologia idiota sobre música (como se uma peça de arte tivesse prazo de validade), ele é o agrupar em modas, ele é o tabelar em campeonatos e suas divisões (essa do Clapton e do Knopfler chega ao surrealismo), etc…
Basta ler os comentários anteriores e fica-se imediatamente com essa convicção!
Relativamente aos Dire Straits, julgo que (e isto é de elementar inteligência) o que produziram em 1978 ou 1979, continua hoje a ser válido, como o será em 2078 ou 2079, ou em diante. A música não se rege por modas, tendências ou estilos. Apesar de a grande maioria das pessoas o fazerem! E isto acontece simplesmente pela falta de cultura em geral e musical em particular. Para a grande maioria, são necessários guias, pessoas que lhes indiquem o que ouvir (vulgos críticos), o que está na moda, o que é in e o que é out, o que fica bem ouvir e o que se torna inconveniente, etc…
Como é sabido as modas vão e vêm. De igual modo vai a generalidade do comum mortal, sem opinião e ao sabor da corrente.
E como nova corrente importada, com músicos e bandas recentes a declararem a sua influência, admiração e respeito por tal grupo chamado Dire Straits (The Killers, Razorlight, etc), dos caríssimos comentadores acima, sei que muitos daqui a um tempo irão dizer que sempre ouviram Mark Knopfler e que ainda hoje ouvem com enorme prazer.
É que as modas vão e vêm, assim como as opiniões ao sabor da corrente…
O novo album de Eric Clapton com JJ Cale é bom, mas não é nenhuma obra de arte. Está muito bem tocado (podera), tem excelentes músicos, mas falta-lhe alguma chama, algo k desperte emoção. É um disco de músicos profissionais, mas talvez demasiado profissional. De 0 a 5 valores dou-lhe 3.
Quanto a Mark Knopfler e aos saudosos Dire Straits, estão de facto num campeonato à parte. Como guitarrista, Mark Knopfler não fica a dever nada a Clapton, mas é bastante superior como escritor de canções, produtor, etc… Penso que nos últimos 30 anos não surgiu ninguém que reunisse todos esses talentos, além de possuír um excelente sentido de melodia ( local hero ). Apesar da idade, continua a ser a minha maior referência a nível musical.
19 de Outubro de 2006 às 17:21
@Nikonman
Ainda não ouvi, mas certamente, com esta dupla, só pode ser um grande álbum.
Uma curiosidade: já reparaste como a voz e a guitarra do JJ Cale, principalmente nos álbuns mais antigos, se assemelha (para não dizer que são idênticas) ao Mark Knopfler dos Dire Straits? Engraçado é que o JJ Cale (1971) é mais antigo que os Dire Straits (1977). Já meti alguns fans incondicionais dos Straits a ouvir JJ Cale e a jurarem que estão a ouvir o Mark Knopfler. A imitação é a melhor forma de elogio! Mas, nem tudo ao mar, nem tudo à terra.
19 de Outubro de 2006 às 17:58
@pontapé – pois, não me quero imaginar a ouvir Dire Straits. Já lá vai o tempo. Agora vou aguardar este do Clapton & Cale ( e ver onde ficou o “Cocaine” ).
19 de Outubro de 2006 às 18:26
“Cocaine” – grande tema, que muita gente associa imediatamente ao Clapton, mas que, de facto, é um original do JJ Cale. O álbum já está à venda em Portugal?
19 de Outubro de 2006 às 18:42
Estará à venda a partir de 7 de Novembro. Não sei se a Portugal chegará nesse dia, mas estará certamente em muitos sapatinhos (alguns sem solas) pelo Natal.
19 de Outubro de 2006 às 19:58
Nikonman e pontapé na logica, ao ler-vos apetece convidá-los para a uma tertúlia.
19 de Outubro de 2006 às 20:36
Caro Nikonman,
Que o seu blog me parecia ser já de serviço público a Beja, se bem que aí não habite…agora estendeu esse serviço a todo o país.
Os meus agradecimentos e cumprimentos
19 de Outubro de 2006 às 23:37
Desculpem o desvio, ou talvez n~ao. Mas ontem o “Jamaica” fez 35 anos. Que boas recordacoes dos meus tempos de estudante…quando o Mario Dias nos dava aquelas licoes de Reggae… e por la passava tambem Eric Clapton e tantos outros…Agora fiquei a saber que os filhos dos que o frequentaram nos anos 70 e 80 (como foi o meu caso) sao os actuais frequentadores. Que bonito! Que saudades de acabar a noite a ouvir e a dancar “The Last Waltz”. Estou muito longe por isso nao pude comemorar e nao pude passar por la. Tambem isso nao utilizo cedilhas nem o “til”, nao va algum “fundamentalista” da lingua portugesa fazer mais uma critica!
20 de Outubro de 2006 às 11:02
Nikonman:
É curioso como, passados vinte anos, os Dire Straits passaram de banda adorada a banda maldita.
Hoje “é bem” dizer-se que não se ouve Dire Straits porque os tipos eram uns broncos, uns imitadores do Bob Dylan, JJ Cale e Bruce Springsteen. Um misturada…
Os Straits surgiram numa época difícil: o punk e a “anti-arte” em força, o rock progressivo em acelerada decadência, e o virtuosismo para as urtigas.
Surgiram aqueles “descamisados” a tocar bem comó caraças, com uma atitude “just for fun”, que tiveram de pedir dinheiro emprestado para gravar uma maquete.
Depois, foram-se estragando, foram ficando moles depois de “Love Over Gold”, uns novos-ricos.
Mas os primeiros quatro álbuns são de antologia e ouço-os com moderada frequência no leitor de CD do meu carro.
Não tenho vergonha de assumir que acho os Dire Straits – com os manos Knopfler e o Pick Whiters – um ‘ganda som.
Quando leio uma crítica na imprensa a deitar por terra qualquer coisa nova que “cheire” à distância a Dire Straits, fico chateado com esta nova “moda” de deixar ao ostracismo uma das melhores bandas de sempre, que tantas horas de genuíno divertimento proporcionou a tanta gente.
A mim, pelo menos, na adolescência…
Mas que os Straits, entre 78 e 83 fizeram maravilhas, numa receita simples de rock ‘n roll puro e genuíno, rural, “bluesy” e divertido, ninguém pode negar.
Eu vejo-me frequentemente a curtir aquele som. Ainda hoje de manhã, vim a ouvir “Setting me Up”.
Just for fun…
Quanto ao Clapton, é outro campeonato.
Já foi capaz de fazer música maravilhosa e autêntico lixo.
A parceria com o BB King resultou.
Vamos ouvir este.
20 de Outubro de 2006 às 11:11
@chico – obrigado pela colaboração.
Ouvi Dire Straits quando tinha que ouvir. Assim como ouvi Hard Rock, nas suas diversas variantes, ouvi punk, etc…
Hoje, desligo ou mudo de estação sempre que me aparece Dire Straits ou me tentam violar com ruídos oriundos do HR. Não alinho em “bota-abaixo” e muito menos em modas. Mas o MK já não me anima como me animou. Sinais dos tempos (meus).
20 de Outubro de 2006 às 11:50
nikonman:
é muito saudável essa tua atitude anti-saudosista, que partilho.
Como partilho, também, a falta de interesse pelo trabalho actual de MK.
Só que a minha atitude em relação à música mais antiga nada tem a ver com saudosismo.
Por exemplo, adoro ouvir os Beatles sem ter qualquer referência de época.
É a música pela música…
20 de Outubro de 2006 às 11:59
@chico – sou de um tempo que “ou Beatles ou Rolling Stones”. Gosto de ouvir algumas das antigas melodias dos 4 de Liverpool (aquelas que faziam fundir as lâmpadas vermelhas das garagens dos bailaricos da minha adolescência), mas quando os Stones começam a “esgalhar”, ninguém me para. Tenho mesmo “sympathy for the devil” (até a barraca abana).
20 de Outubro de 2006 às 15:54
Cá estão eles – live:
http://www.youtube.com/watch?v=LrQMiYZLF3s
20 de Outubro de 2006 às 16:38
Eu cá, dos “4 magníficos”, gosto mais da fase pós-67.
Quanto aos Stones, custa-me vê-los a arrastarem-se sem dignidade…
Mas, para mim, é mais Jumpin’ Jack Flash.
20 de Outubro de 2006 às 21:39
Pois para mim é mais “Brown Sugar” ou “Midnight Rambler”. Já agora, penso que a música não tem idade. A boa música será sempre boa música e em cada década há sempre algo que fica de referência!
18 de Dezembro de 2006 às 2:07
Alguem me sabe dizer os nomes das cancoes no album compilacao ‘Jamaica 35 anos’ e que estou muito longe de portugal e nao consigo encontrar este album em lado algum
13 de Janeiro de 2007 às 1:42
Tenho o cd. grandes meusicas com excelentes interpretações. Ouvir como se trata-se de um bom vinho tinto: com tempo, paixão e vontade de saborear. Os STRAITS foram e são uma banda de referencia. as influencias de JJ cale, hendrix ou elvis ou chet actkins nunca foram negadas por knopfler. este ultimo continua compor 7 grandes canções em cada 10 e a bem tratar a guitarra…senão vejam
http://www.youtube.com/watch?v=NWo-51v-SFA
http://www.youtube.com/watch?v=SfLPetN4foY&mode=related&search=
13 de Fevereiro de 2007 às 2:09
Irrita-me profundamente que pessoas desconhecedoras de música insistam em falar de música!
Ele é o catalogar as várias correntes, ele é o fazer cronologia idiota sobre música (como se uma peça de arte tivesse prazo de validade), ele é o agrupar em modas, ele é o tabelar em campeonatos e suas divisões (essa do Clapton e do Knopfler chega ao surrealismo), etc…
Basta ler os comentários anteriores e fica-se imediatamente com essa convicção!
Relativamente aos Dire Straits, julgo que (e isto é de elementar inteligência) o que produziram em 1978 ou 1979, continua hoje a ser válido, como o será em 2078 ou 2079, ou em diante. A música não se rege por modas, tendências ou estilos. Apesar de a grande maioria das pessoas o fazerem! E isto acontece simplesmente pela falta de cultura em geral e musical em particular. Para a grande maioria, são necessários guias, pessoas que lhes indiquem o que ouvir (vulgos críticos), o que está na moda, o que é in e o que é out, o que fica bem ouvir e o que se torna inconveniente, etc…
Como é sabido as modas vão e vêm. De igual modo vai a generalidade do comum mortal, sem opinião e ao sabor da corrente.
E como nova corrente importada, com músicos e bandas recentes a declararem a sua influência, admiração e respeito por tal grupo chamado Dire Straits (The Killers, Razorlight, etc), dos caríssimos comentadores acima, sei que muitos daqui a um tempo irão dizer que sempre ouviram Mark Knopfler e que ainda hoje ouvem com enorme prazer.
É que as modas vão e vêm, assim como as opiniões ao sabor da corrente…
4 de Abril de 2007 às 17:25
O novo album de Eric Clapton com JJ Cale é bom, mas não é nenhuma obra de arte. Está muito bem tocado (podera), tem excelentes músicos, mas falta-lhe alguma chama, algo k desperte emoção. É um disco de músicos profissionais, mas talvez demasiado profissional. De 0 a 5 valores dou-lhe 3.
Quanto a Mark Knopfler e aos saudosos Dire Straits, estão de facto num campeonato à parte. Como guitarrista, Mark Knopfler não fica a dever nada a Clapton, mas é bastante superior como escritor de canções, produtor, etc… Penso que nos últimos 30 anos não surgiu ninguém que reunisse todos esses talentos, além de possuír um excelente sentido de melodia ( local hero ). Apesar da idade, continua a ser a minha maior referência a nível musical.